APOSTILAS

terça-feira, 17 de outubro de 2017

INFORMÁTICA

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Apresentação
Esta apostila tem por objetivo ser um material de referência para o estudo preparatório para
exames de Informática em Concursos Públicos. Poder-se-ia defini-la como um compêndio de textos
próprios e também compilados de literatura específica.
A mesma foi concebida seguindo duas vertentes básicas, segundo as características apresentadas
pelas provas de informática ao longo dos últimos anos: heterogeneidade e imaturidade.
Provas de Informática em Concursos Públicos no Brasil ainda não atingiram sua plena maturidade,
pois sua aplicação mais abrangente é muito recente. Por exemplo, o Concurso para o Banco do Brasil de
1998 foi o primeiro a adotá-la, em sua história, substituindo a antiga prova de datilografia. O mesmo
ocorre para a Caixa Econômica Federal, também no ano de 1998. Já outros concursos, geralmente a nível
municipal, adotam-na há pouco mais de 2 ou 3 anos.
Existem, é verdade, concursos com grande tradição em Informática, como é o caso do TTN. Mas
estes concursos são específicos para a atuação na área e, sem sombra de dúvida, são os mais trabalhosos.
Isto nos leva à outra característica já citada: a heterogeneidade. A Informática é argüida em vários níveis
de profundidade, detalhamento e conteúdo, dependendo do concurso a que se preste.
Outra distinção desta matéria é sua velocidade alucinante de inovação. Praticamente todo dia, algo
novo aparece em Informática. Também é verdade que novidades de última geração não costumam cair em
exames. O que não acontece com o extremo oposto, ou seja, conceitos muito antigos e, às vezes, até
mesmo ultrapassados ainda se fazem presentes em várias provas. Além disso, a novidade deste ano já
estará ultrapassada no ano que vem... O que também dificulta a vida dos novatos é a grande quantidade de
neologismos e jargões utilizados, mesmo em provas.
Assim posto, a apostila é bastante abrangente, e oscila entre conceitos extremamente básicos até
outros medianamente aprofundados. Exatamente para atender tanto a provas gerais, em sua plenitude,
como dar base para o estudo para exames específicos. A apostila é nitidamente tendenciosa à plataforma
"WINTEL", pois assim os são os exames. É utilizado termos em inglês e jargões, também a exemplo do
que o aluno encontrará em seus testes.
Teve-se também a preocupação na elaboração de um material atualizado, na medida do possível.
Já temas sem consenso ou foram evitados ou foram abordados do ponto de vista habitual dos
examinadores. É notório que, apesar de aparentar ares de Ciência Exata, muitos técnicos e profissionais
de Informática, têm uma reação extremamente emocional a certos pontos conflitantes. O objetivo desta
apostila não é gerar mais polêmica, mas antes ater-se ao que é pedido em provas, sem entrar no mérito da
qualidade das tecnologias.
Por todas estas peculiaridades da matéria, a prova de Informática em um Concurso Público, pode
ser uma das mais difíceis. Assim, não subestime-a. Estude com determinação e afinco. Antes de mais
nada, se já tiver o edital do concurso, leia o conteúdo programático da prova e concentre-se nos tópicos
pedidos.
Boa sorte...
Definições
Existe uma certa confusão quando se trata de alguns termos como informática, computação,
processamento de dados etc. Até mesmo a prova para qual estamos nos preparando, na maioria das vezes,
é chamada de Prova de Informática... Será que este termo está correto? Vejamos algumas definições
básicas:
Computador é uma máquina com capacidade de armazenar, processar e recuperar adequadamente
informações. Computação é uma ciência, relativamente recente, que estuda o computador (Ciências da
Computação), desde sua engenharia até sua lógica. Já Informática é a Ciência que estuda a informação.
Não está diretamente relacionada com o computador e existe a muito tempo, antes mesmo de serem
inventadas estas máquinas. É certo que os computadores vieram a dar grande auxílio a esta ciência e,
hoje, não conseguimos pensar em Informática sem computadores...
Mas, o que é informação? Informação é o conjunto lógico de dados. Os dados, por si só,
geralmente não nos "dizem" nada... Por exemplo, o conjunto de alturas dos alunos de uma sala pode não
ser muito significativo, já a altura média dos alunos desta sala é uma informação. Assim, os dados são
processados (processamento de dados), sofrem uma seqüência de cálculos e análises lógicas, para gerar a
informação.
Classificação dos Computadores
Existem várias maneiras de se classificar os computadores. Todas elas sem muita aplicação nos
dias de hoje. Mas, sem se tratando de concursos públicos, é bom conhecê-las.
Segundo seu porte: Chamamos de porte de um computador a sua capacidade e
velocidade de cálculo, de trabalho e não está necessariamente ligado ao tamanho do computador, apesar
de, na maioria das vezes, computadores de grande porte são realmente maiores que computadores de
pequeno porte. Nesta classificação teríamos em primeiro lugar os supercomputadores, como os de maior
capacidade de processamento; raros, até mesmo nos dias de hoje. Em São Paulo contamos com o
supercomputador da USP (o "patinho feio"). Outra categoria seriam os mainframes, computadores de
grande porte, muito caro, de uso corporativo. Depois temos os minicomputadores, com poder de
processamento menor, mas ainda restrito a uso corporativo. Esta categoria está quase extinta hoje.
Finalmente temos os famosos microcomputadores, que têm o menor poder de processamento.
Segundo seu uso: Podemos dividir os computadores em corporativos (ou comerciais),
industriais (na automatização de fábricas) e os muito conhecidos computadores pessoais (personal
computers ou, simplesmente PCs).
Segundo sua finalidade: Científicos e comerciais.
Segundo seu funcionamento: Analógicos e digitais. Computadores analógicos utilizam-se de
circuitos e chips analógicos, baseados em oscilações contínuas da corrente elétrica. Hoje em dia não
existem mais computadores analógicos. Os computadores digitais trabalham em circuitos onde é possível
identificar-se apenas dois estados lógicos distintos.
Histórico
Sendo o computador uma máquina, ele foi "inventado", construído, desenvolvido. Mas para
justificar este esforço deve ter havido alguma necessidade básica. O problema principal do homem estava
em fazerem cálculos, de maneira rápida e segura. Assim, podemos dizer que o computador nasceu do
desenvolvimento das máquinas de calcular.
As máquinas de calcular tiveram uma lenta evolução até a Revolução Industrial. Nesta época
tivemos as primeiras Máquinas de Cálculo, que eram mecânicas, com funcionamento baseado em
engrenagens de 10 dentes (número de dígitos do sistema decimal).
Vale destacar a participação histórica de Holeritt, que desenvolveu um tabulador de dados,
baseado em cartão perfurado, para agilizar as totalizações do senso nos EUA. A idéia foi muito bem
aceita e, então, Holeritt fundou a empresa "Tabulation Machine Company" que veio a ser, mais tarde, a
IBM.
Das calculadoras puramente mecânicas evoluiu-se para as eletromecânicas. Nasce, em 1939, o
Mark I, da união da Marinha dos EUA com pesquisadores de Harvard, para fins de cálculo de tabelas de
navegação. Características do Mark I: 17 metros de comprimento, 2,5 metros de altura, peso de 5
toneladas, 3000 engrenagens com 10 dentes, 1400 comutadores e 800 Km de fios. Esta máquina fazia
muito barulho, era lenta, demorando em média 5 segundos para realizar um cálculo. No entanto era
totalmente automática. Note que o Mark I, apesar de ser importante historicamente, não é considerado um
computador, e sim uma máquina de calcular...
É considerado como sendo o primeiro computador o ENIAC. Ele foi apresentado ao mundo em
1946 e nasceu da associação de vários cientistas e o Exercito dos EUA para cálculos balísticos.
Características principais: totalmente eletrônico, ocupava 3 salas (72 metros quadrados), peso de 30
toneladas, era composto de 50.000 resistores, 1.500 relês, 10.000 condensadores, 6.000 comutadores.
Funcionava a base de válvulas (18.000) e, por isto mesmo, esquentava muito, gerando muitos problemas.
Não era raro ter que trocar alguma válvula queimada. Aliás, em média, o ENIAC apresentava uma avaria
a cada 6 horas...
Depois do ENIAC temos o primeiro computador comercial, o EDVAC. Este computador foi feito
por uma empresa fundada por um grupo de cientista que trabalharam no desenvolvimento do ENIAC, e
era muito parecido com ele. Só venderam um EDVAC e, então, a empresa faliu.
O computador desenvolveu-se conforme eram descobertas novas tecnologias. A primeira geração
de computadores funcionava a válvula. A base da segunda geração foi o transistor. Na terceira geração de
computadores temos os circuitos integrados (chips). A quarta geração foi caracterizada pela tecnologia
VLSI (Very Large Small Integration), onde o chip ficou mais "condensado". Com o uso de novas
tecnologias, como a óptica e a óptica-magnética, temos a quinta geração de computadores.
E quanto aos microcomputadores? Eles nasceram da necessidade de processamento pessoal e não
empresarial. No começo, os microcomputadores eram vistos com descaso pelas empresas gigantes da
computação, como a IBM. No entanto estas máquinas conquistaram grande nicho de vendas e alteraram,
rapidamente, todo o panorama mundial. De computador pessoal, o microcomputador invadiu as empresas,
começando pelas pequenas e médias, que não podiam comprar um mainframe. Mesmo as grandes
empresas começaram a fazer uso de microcomputadores dentro de seus setores, isoladamente. Mas os
microcomputadores conquistaram só foram conquistar de vez o setor corporativo depois do
desenvolvimento da tecnologia de redes de microcomputadores. Houve mesmo uma tendência, passageira
é verdade, chamada de "downsizing", que consistia em trocar um grande e dispendioso mainframe por
muitos e muitos micros interligados em redes.
Resumidamente, vejamos algumas fases do desenvolvimento dos microcomputadores:
1975 – Altair 8800. Não pode ser chamado realmente de Computador Pessoal, pois não produzia
trabalho... fugindo muito de nossa definição de computador. Mas era uma máquina que trabalhava no
mesmo padrão binário dos computadores de grande porte. Fez muito sucesso entre o pessoal
especializado e incentivou o aparecimento de outras máquinas.
1976 – Apple I. Este já pode ser considerado como sendo o primeiro microcomputador. Desenvolvido
por Steve Jobs, fundador da Apple, na garagem de sua casa. Junto com o Apple II foi um grande sucesso
de vendas, chegando mesmo a incomodar a IBM. A Apple resiste até hoje no mercado, produzindo os
computadores Macintosh (Power Mac G3 e mais recentemente o iMac).
1981 – IBM-PC. A IBM viu que estava perdendo uma oportunidade de bons negócios negligenciando o
microcomputador. Assim ela lança seu IBM-PC, com arquitetura aberta e estabelecendo um padrão no
mercado. Hoje, a grande e imensa maioria de microcomputadores são da plataforma IBM-PC, tornandose
até sinônimo de microcomputador para muitos usuários... É esta máquina que precisamos conhecer
para efeito de concurso público.
Tabela de Gerações de Computadores
1ª Geração - 1951/1958 O componente básico era a válvula eletrônica,
o que permitiu a redução de dimensões e o
aumento de velocidade.
2ª Geração - 1958/1964 O componente básico era o transistor, que
permitiu reduzir em muito o tamanho dos
computadores, assim como o número de
avarias.
3ª Geração - 1964/1974 O transistor miniaturizou-se e deu origem ao
Circuito Integrado, o que permitiu aumentar
notoriamente a velocidade, confiabilidade e as
dimensões dos equipamentos.
4ª Geração - 1974/1985 Atingiu-se um elevado grau de miniaturização
de Circuitos Integrados, melhorando todas as
características dos computadores
5ª Geração - após 1985 Passou a utilizar de novas tecnologias como os
raios laser e outras técnicas em feixes
eletromagnéticos
Fundamentos da Lógica de Funcionamento
A base do funcionamento de um computador PC está na chamada eletrônica e lógica digital.
O computador faz, na realidade, cálculos. Operações aritméticas e lógicas com números e textos
(chamadas "strings"). Ora, se trabalhamos num sistema de cálculo decimal (com dez algarismos), seria
muito lógico imaginarmos que um computador tem de ser capaz de identificar 10 níveis diferentes de
energia para codificar cada um dos 10 algarismos... Mas não é isto que acontece. Um computador com
esta característica seria muito caro e complexo. Ao contrário, o computador trabalha com o mínimo
possível de níveis de energia para a codificação de todas as informações. Este mínimo são os dois estados
físicos de energia distintos que os chips trabalham (0 e 5V), a chamada eletrônica digital ou binária.
Associados a estes estados físicos distintos temos dois estados lógicos distintos, que convencionamos
chamar de 0 e 1. Em computadores fazemos uso da chamada aritmética digital ou binária e da lógica
digital, binária ou Booleana.
Temos assim, o conceito de BIT, que é a menor unidade de informação que pode ser representada
pelo computador. Ou seja, um bit só pode assumir um dos dois estados lógicos já citados, ou 0, ou 1.
Dizemos, também por convenção, que um bit 0 está desligado e um bit 1 está ligado.
Mas como vamos conseguir representar todos os dez algarismos do nosso sistema decimal e ainda
letras e outros caracteres com apenas dois estados lógicos de um bit? Simplesmente agrupando-se estes
bits. Para representar um algarismo, uma letra, um caractere dentro do computador, vamos utilizar um
conjunto de bits, e não apenas um. Quantos? Chegou-se a um número de 8 bits como sendo o suficiente.
A este conjunto de 8 bits deu-se o nome de BYTE. O byte é a palavra do computador. É através do byte
que o computador se comunica, trabalha, processa, armazena, calcula etc.
Quantos bytes diferentes existem? Quantos conjuntos diferentes posso fazer com 8 bits? Simples,
256 (que é 28). Como cada byte representa um caracter, posso representar 256 caracteres diferentes (o
suficiente para representar os 10 algarismos, todas as letras do alfabeto, diferenciando-as em maiúsculas e
minúsculas, e ainda alguns caracteres especiais.
Mas para podermos fazer esta representação eu preciso de uma tabela onde eu relaciono cada byte
diferente com um caracter e todos os computadores precisam usar a mesma "tabela de conversão" para
poderem se entender. Estas tabelas já existem e são chamadas de códigos. De importante para nós temos
os códigos EBCDIC (Extend Binary Coded Decimal Interchange Code) e ASCII (American Standart
Code for Information Interchange).
O código EBCDIC é um esquema de codificação desenvolvido pela IBM para ser usado em seus
computadores como um método de padronização de associação de valores binários e caracteres
alfabéticos, numéricos, de pontuação e de controle de transmissão. É análogo ao ASCII, e utiliza os 8 bits
para a definição de 256 caracteres. Embora o EBCDIC não seja freqüente na microinformática, ele é
bastante conhecido e utilizado em todo o mundo como o padrão da IBM para computadores de grande
porte e minicomputadores.
O código ASCII é o conjunto de caracteres do código padrão americano para o intercâmbio de
informação, que consiste dos caracteres disponíveis num teclado padrão de 128 caracteres e incluindo
códigos de controle não imprimíveis como retorno da cabeça de impressão e quebras de página. São 256
códigos divididos em dois conjuntos: o standard (básico) e o estendido, com 128 códigos cada.
O ASCII Standard (básico) utiliza 7 bits (ou 0 + 7 bits para formar um byte) gerando 128
códigos de caracteres numerados de 0 a 127. Os 32 primeiros valores ficam reservados para códigos de
controle de comunicação e da impressora. Os 96 códigos restantes estão associados aos sinais de
pontuação convencionais, aos dígitos 0 a 9, e às letras maiúsculas e minúsculas do alfabeto romano.
O ASCII Estendido utiliza 8 bits para cada código, proporcionando 128 códigos numerados de
128 a 255. Ficam associados a conjuntos de caracteres que podem variar conforme o fabricante do
computador e a software house. Portanto, enquanto o conjunto de caracteres ASCII standard é um padrão
universal para os equipamentos e programas, os caracteres estendidos só poderão ser interpretados
corretamente por programas projetados especialmente para fazê-lo.
Por isso utilizamos com muita freqüência o byte para quantificarmos características do
computador, como memória, capacidade de disco etc. Como o byte é a unidade, e, por isso mesmo, muito
pequeno, fazemos uso dos múltiplos do byte. Mas lembre-se que estamos no campo da aritmética digital,
onde mil vezes um byte são, na realidade, 1.024 bytes (210).
Múltiplos do Byte:
Kilobyte - KB - 103 do byte (ou 1024 bytes)
Megabyte – MB - 106 do byte (ou 1024 KB)
Gigabyte – GB – 109 do byte (ou 1024 MB)
Terabyte – TB – 1012 do byte (ou 1024 GB)
Petabyte – PB – 1015 do byte (ou 1024 TB)
De maneira análoga podemos também podemos fazer uso dos múltiplos do bit (quilobit, megabit,
gigabit, terabit e petabit), unidade mais utilizada em transferência de dados.
Funcionamento do Computador
Um computador, quando em operação, lembra muito a estrutura de fases de um processamento de dados:
Um computador, na realidade, é um sistema composto por três partes: Hardware + Software +
Firmware.
O software é a parte lógica do sistema. São os chamados programas e aplicativos. Veremos mais
adiante detalhes de vários softwares.
O hardware é a parte física do sistema. É a máquina propriamente dito. É a parte tangível.
O firmware é o meio termo... É um conjunto de software gravado em um hardware, quase que
inseparáveis.
Firmware
A fase de firmware é talvez a fase mais importante no funcionamento de um computador. É a fase
de inicialização, também chamado de boot da máquina. É a fase compreendida entre o momento que você
liga o computador até o término do carregamento do sistema operacional.
O computador, como toda e qualquer máquina, é burro; ou seja não têm inteligência ou mesmo
consciência de sua existência. Cada vez que ligamos o computador é como se ele estivesse "nascendo"
novamente. Temos que ensinar tudo a esta máquina... Como fazer para aceitar uma letra, como
comunicar-se com o monitor, como "conversar" com o Hard Disk etc. O único modo de "ensinar" o
computador a fazer qualquer coisa é através de programas (software). Assim existe um conjunto de
software básico que tem de entrar em ação até mesmo antes do carregamento do sistema operacional. Sem
este "soft" o computador não pode ser inicializado. Estes programas vêm gravados em um chip especial
que faz parte da máquina. Ou seja, o computador vem com o firmware de fábrica.
Para garantir que este programa não será alterado ou apagado, o usuário não tem acesso a ele. É a
chamada ROM do computador (Read Only Memory ou Memória de Somente Leitura, também
conhecida como Memória Não Volátil). A ROM é baseada em chips semicondutores que contém
instruções e dados cujo conteúdo pode ser lido mas não modificado. Para criar o chip de ROM o projetista
fornece ao fabricante as instruções ou os dados que serão gravados.
Temos hoje outros tipos de chips ROM, como a PROM (Programmable Read Only Memory, ou
memória de leitura programável). O chip de PROM vem "em branco" e pode ser gravado por um
dispositivo chamado de programador de PROM. Depois que um chip PROM é programado seu conteúdo
não pode mais ser modificado.
Outro chip é a EPROM (Eraseble Programmable Read Only Memory, ou memória de leitura
apagável e programável). Este chip possibilita ser apagado pela sua exposição à luz, e gravado num
programador de PROM. Diferente do EEPROM (Eletrically Eraseble Programmable Read Only
Memory, ou memória de leitura eletricamente apagável e programável) que pode ser apagada através da
aplicação de um sinal elétrico.
Assim, ao ligarmos a máquina, ela passa por uma série de estágios pertencentes à fase de boot.
Estes estágios são regidos por programas gravados na ROM e não podem ser alterados pelo usuário. O
primeiro estágio de boot faz um teste geral na máquina, para saber o que este computador tem de
periféricos e se os principais estão funcionando (respondendo). Depois ele compara o resultado a uma
tabela interna, a CMOS, para ver se tudo confere. Da CMOS o computador retira também a data e a hora
(esta tabela é mantida por uma bateria). Feito isto, na próxima fase é carregado o BIOS (Basic Input
Output System, ou sistema básico de entrada e saída) que "ensina" o computador os rudimentos de
comunicação com o mundo exterior e manipulação de arquivos. Por fim, o computador procura e carrega
o sistema operacional e está pronto para operar, terminando seu boot.
Se qualquer problema ocorrer durante esta fase (como falta de teclado, pane no Hard Disk,
memória com falhas ou mesmo falta de sistema operacional) o boot é interrompido e a máquina não pode
ser inicializada.
Hardware
O hardware de um computador é composto pela
CPU + Periféricos. A CPU ou UCP (Unidade Central de
Processamento de Dados), também chamada de processador
ou microprocessador, é o cérebro do computador. É na CPU
que são feitos os cálculos lógicos e aritméticos e o controle
de toda a máquina. Podemos até mesmo dizer que o
computador é a CPU, o resto são periféricos.
A CPU é dividida em duas partes: a ULA (unidade
lógica e aritmética) e a UC (unidade de controle). A UC
controla, direta ou indiretamente, toda a máquina, até mesmo a
ULA. A UC cuida do endereçamento de memória, colocando e
retirando dados, manda os dados para a ULA, juntamente com
as operações que ela deve realizar, e ainda confere os resultados
devolvidos pela ULA.
A CPU ou processador do computador, é um Circuito Impresso (chip) de vital importância da
máquina, mas não é o único. Dentro de um chip tem-se o equivalente a milhões de transistores. Por
exemplo, um Pentium Pró tem o equivalente a 5,5 milhões de transistores ligados com trilhas de 0,35
mícrons. O processador da Intel Merced (esperado para o final do ano 2.000), deve atingir 10 milhões de
transistores e 0,25 mícron de trilha. Mas, a capacidade de se fazer processadores com mais e mais
transistores é limitada. Especula-se que o máximo que se pode chegar é um total de 200 milhões de
transistores com trilhas de 0,2 mícrons.
Mas, apesar da grande importância da CPU, sozinha, ela não faz nada. A CPU precisa de no
mínimo alguns periféricos básicos para seu funcionamento. A seguir temos um esquema do
funcionamento do computador, com destaque para a CPU e seu periférico inseparável, sem o qual a CPU
não é nada, a memória.
Quase tudo, antes de ir para o processador, tem de passar pela Memória Principal. Assim, a CPU
está constantemente acessando a memória. Os dados entram no computador por algum periférico, como
um teclado, e a CPU os coloca na memória. Quando da execução de um programa, antes, ele "sobe" para
a memória. Só então a CPU começa a executar o programa, linha por linha, como se fosse uma receita de
bolo. A CPU tem um registrador interno sinalizando qual linha do programa está em execução. As linhas
de programas solicitam dados, que a CPU vai buscar também na memória e, muito provavelmente gera
resultados. Os dados resultantes de um processamento podem até sair diretamente da CPU para um
periférico de saída, mas muito provavelmente, antes, estes resultados também serão alocados na memória.
Por isso que a CPU não consegue "viver" sem esta tal de "Memória Principal", também chamada
de memória RAM (Random Access Memory, ou memória de acesso aleatório). A memória RAM também
é chamada de memória volátil, isto porque o chip utilizado para esta memória necessita de eletricidade
para manter os dados. Assim, quando o computador é desligado, ou mesmo na falta de energia elétrica, a
memória RAM é apagada.
Note que a RAM é totalmente diferente da ROM. A RAM pode, e deve, ser alterada, a qualquer
momento; a ROM é de somente leitura, não podendo ser alterada. A RAM depende da eletricidade e, na
sua falta, é perdida; a ROM não depende de eletricidade e não se perde quando o computador é desligado.
Aliás, a principal função da ROM é guardar o programa de boot quando a máquina está desligada. E
finalmente, os chips utilizados pela ROM e pela RAM são diferentes.
A memória RAM utiliza chips chamados popularmente de "pentes" do tipo SIMM (Single In-line
Memory Module, ou módulo de memória em linha simples) ou DIMM (dual In-line Memory module, ou
módulo de memória em linha duplo).
A RAM tradicionalmente utilizada em microcomputadores foi a DRAM (dinamic RAM). Esta foi
substituída pela EDO (EDORAM ou EDODRAM), extended data out, ou saída estendida de dados, que
proporcionava um aumento de desempenho de 10 a 30%. Hoje temos uma memória ainda mais veloz, a
SDRAM (Synchronous DRAM) que proporciona taxas de surto de até 150 MHz, significativamente
maior que a EDODRAM de 60 ns e 40 MHz. O tamanho, ou capacidade, da RAM é um dos pontos
principais que determinam a performance do sistema. Em geral, quanto maior a RAM, melhor. Em termos
práticos, hoje, um padrão mínimo de RAM é de 32 MB, recomendados pelo menos 64 MB.
Mas, mesmo estas memórias atuais mais velozes, ainda representam um gargalo na velocidade de
processamento. Isto porque o processador é muito mais rápido que a memória. Assim, a CPU fica muito
tempo ociosa esperando por um dado ou comando alocado na memória. Existem chips de memória que
proporcionam uma resposta mais rápida, mas são muito caros. A solução foi munir o computador com um
pouco desta memória rápida, chamada de Memória Instantânea ou Memória Cache.
O chip utilizado é do tipo SRAM (static RAM). É uma memória de cache de segundo nível (L2)
alocada em chip externo ao processador. Se baseia num circuito lógico conhecido como flip-flop, que
retém as informações contanto que disponha de energia suficiente. Assim, dispensa a renovação periódica
necessária nas DRAM, sendo muito mais rápida. Devido ao seu alto custo, fica inviável substituir toda a
DRAM por memória cache. O computador usa a memória cache para alocar os dados que,
estatisticamente, são mais utilizados pelo processador. Conseguimos com este artifício aumentar a
velocidade de processamento pois, a maioria das vezes que a CPU acessa a memória os dados procurados
estão na cache, que tem um tempo de resposta muito menor que a memória principal.
Mais rápido ainda que a memória cache L2 é a cache L1, ou memória cache de primeiro nível que,
nada mais é, que uma memória instantânea acoplada diretamente no processador.
Dá para imaginar que os dados têm que caminhar dentro da máquina, ou seja, os dados precisam
ser levados dos periféricos de entrada para a CPU, da CPU para a memória, da memória para a CPU ou
para os periféricos de saída. Existem para isso uma imensa rede de "caminhos e estrada" para o trânsito
dos bits, chamado de barramento. Dentro do computador existem vários tipos de barramento como o ISA,
VESA, PCI, AGP, etc. A diferença reside na velocidade alcançada em cada um deles. Mas, mesmo o mais
veloz dos barramentos, é muito lento em comparação à CPU, representando também outro gargalo na
velocidade de processamento.
Note que cada periférico, bem como cada barramento, memória e CPU tem a sua própria
velocidade. E no entanto, cada um destes componentes de hardware precisa se comunicar com os outros.
É lógico portanto que precisamos ter "alguém" que coloque ordem nesta bagunça, fazendo o papel de um
"guarda de trânsito". Para tanto foi inventado o clock, cujo papel é sincronizar a comunicação entre todas
as partes de um computador. O clock gera pulsos (pulsos de clock), sinais elétricos, em determinada
freqüência, que se propaga por toda a máquina. A comunicação entre os periféricos e CPU se dá sempre
num pulso de clock, nunca "no meio" do pulso. Assim, existe um sincronismo na comunicação, sem que
isto afete a velocidade particular de cada parte do hardware. A freqüência de clock dos computadores é
medida em MHz (megahertz).
Logicamente, de maneira geral, quanto maior o clock do computador, mais rápido será o
processamento. No entanto, como vimos, existem muitos e muitos detalhes que influenciam a velocidade
total de processamento, sendo o clock apenas um destes fatores.
Antigamente, ainda era usado mais um componente de hardware para maximizar o poder de
processamento de uma máquina. O chamado co-processador (aritmético). Como o nome diz, o coprocessador
era um segundo processador que auxiliava o primeiro nos cálculos aritméticos. Este hardware
era utilizado em equipamentos antigos quando usados em áreas que exigiam muito cálculo, como
desenhos de CAD. Era uma peça opcional devido ao seu alto custo. Hoje em dia o co-processador já vem
integrado à CPU.
Tabela de Microprocessadores usados pelo IBM-PC e compatíveis
Aqui temos uma visão geral da evolução dos microcomputadores. Os micros recebem o nome de
seu processador, já que a CPU é a principal peça de hardware. Para comparação, a tabela mostra a forma
de acesso, comunicação, de dados no barramento interno (dentro da CPU), externo e de acesso à
memória. Uma CPU que consegue endereçar dados na memória a 16 bits, por exemplo, demonstra que a
comunicação é feita em 2 bytes de cada vez. Atenção, ainda hoje não existe processador de 64 bits.
Mesmo o Pentium é um processador de 32 bits. A velocidade citada na tabela refere-se a faixa
aproximada de clock utilizado pelo processador.
Nome Microprocessador Coprocessador
Dados/End. Memória. Velocidade
Internos Externos
PC-XT 8088 8087 16b 8b/16b 4,77 a 8 MHz
AT-286 80286 80287 16b 16b/24b 6 a 16 MHz
AT-386-SX 80386SX 80387SX 32b 16b/24b 20 a 50 MHz
AT-386-DX 80386DX 80387DX 32b 32b/32b 20 a 50 MHz
AT-486-SX 80486SX 80487SX 32b 32b/32b 25 a 100 MHz
O 486SX é um 386DX com mais 8Kbytes de cache interna
AT-486-DX 80486DX * 32b 32b/32b 25 a 100 MHz
A partir do 486DX o co-processador é integrado no próprio processador
AT-486-DX2 80486DX2 * 32b 32b/32b 25 a 100 MHz
586-Cyrix 5x86 * 64b 32b/32b 120 MHz
K5-AMD K5 * 64b 64b/32b 150 MHz
K6-AMD K6 * 64b 64b/32b 233 MHz
686-Cyrix 6x86 * 64b 64b/32b 200 MHz
Pentium Pentium * 64b 64b/32b 75 a 233 MHz
O processador Pentium tem integrado além do co-processador, mais 16Kbytes de cache
Pentium-MMX Pentium-MMX * 64b 64b/32b 233 MHz
O Pentium-MMX difere-se do seu antecessor por apresentar extensões específicas para multimídia.
Pentium Pró Pentium Pró * 64b 64b/32b 250 MHz
O processador Pentium Pró tem integrado além do co-processador 512Kbytes de cache
Pentium II Pentium II * 64b 64b/32b 450 MHz
O Pentium II, além das extensões normais MMX apresenta outras 57 novas. Tem cache acoplada ao
processador de 512 KB. Alterou-se a conexão com a placa mãe, antes "socket 7" para "slot 1". Utiliza
memória SDRAM
Celeron Celeron * 64b 64b/32b 350 MHz
O Celeron é um Pentium II mais barato. Para tanto utilizou-se o mesmo chip Pentium II, sem
blindagem e sem cache. Modelos mais novos apresentam cache acoplada de 128 KB.
A tabela acima apresenta somente processadores da Intel, que responde por mais de 90% do
mercado de PCs. Outros processadores que merecem algum destaque são, da Cyrix (comprada pela
National): 586 Cyrix, processador 5x86 (eqüivale a um Pentium com barramento externo de 32 bits) e
686 Cyrix, processador 6x86 (eqüivale a um Pentium MMX). Da AMD: K5 (eqüivalente a um Pentium),
K6 (equivalente a um Pentium MMX) e K6 3D Now!, que pretende competir com o Pentium II e/ou
Celeron, mas tem performance um tanto inferior aos mesmos.
Resumo das Gerações de Processadores Intel
o 1979 – 8088 (8/16 bits, 4,77 MHz) – o processador inicial dos PCs rodava DOS e manipulava textos
e números, mas os gráficos eram muito pobres.
o 1982 – 80286 (16 bits, 6 a 16 MHz) – de três a seis vezes mais rápido que o 8088, foi a plataforma
básica para as primeiras redes de micros.
o 1985 – 386 (32 bits, 20 a 50 MHz) – o 386 já tinha potência suficiente para suportar uma interface
gráfica. Foi o início da era Windows.
o 1989 – 486 (32 bits, 25 a 100 MHz) – rodando DOS e Windows 3.x, o 486 possibilitou o
desenvolvimento das aplicações multimídia.
o 1993 – Pentium (32 bits, 75 a 233 MHz) – com o Windows 95, facilitou a popularização da Internet
e permitiu rodar aplicativos de 32 bits.
o 1995 – Pentium Pró (32 bits, 150 a 250 MHz) – criado para o Windows NT, permitiu a montagem
de grandes bancos de dados em servidores PC.
o 1997 – Pentium II (32 bits, 233 a 300 MHz) – a promessa é que esse chip vai impulsionar a
computação 3D e a videoconferência.
Mudanças de Base
Antigamente era comum as provas de informática apresentarem questões de mudanças de base.
Nos últimos dois anos, no entanto, estas questões parecem ter desaparecido das provas. Mas, em se
tratando de concurso público, todo cuidado é pouco...
Base 10 (Decimal)
10 algarismos: 0, 1, 2, 3, ..., 9
As casas têm valores relativos, da direita para a esquerda, em potências de 10 -> primeira casa,
casa das unidades (100), segunda casa, casa das dezenas (101), terceira casa, casa das centenas (102) etc.
Por exemplo, o número 326 representa: 6 vezes 100 + 2 vezes 101 + 3 vezes 102.
Base 2 (Binária)
2 algarismos: 0,1.
As casas têm, igualmente, valores relativos, da direita para a esquerda, em potência de 2 -> 20, 21, 22, 23,...
Base 16 (Hexadecimal)
16 algarismos: 0, 1, 2, 3,..., 9, A, B, C, D, E, F (com valores de 10, 11, 12, 13, 14, 15).
Casas com valores relativos, da direita para a esquerda, em potência de 16 -> 160, 161, 162, 163 etc.
Mudança da Base 10 p/ Base 2
A mudança da base 10 para qualquer base faz-se o seguinte:
a. sucessivas divisões tendo o divisor a base destino (no caso, 2)
b. as divisões são inteiras, ou seja, divisões simples com resto significativo
c. executa-se as divisões até atingir quociente zero, ou seja, um dividendo menor que o
divisor
d. a resposta serão os restos, no sentido da última divisão para a primeira.
Exemplo: Passar 18, na base 10, para base 2.
Sucessivas divisões por 2
18/2 dá 9 e resto 0.
9/2 dá 4 e resto 1.
4/2 dá 2 e resto 0.
2/2 dá 1 e resto 0.
1/2 dá 0 e resto 1.
Recolhe-se o resto, da última para a primeira divisão:
Resposta: (10010)2
Mudança da Base 2 para Base 10
Para a mudança de qualquer base para a base 10 é só calcularmos os valores relativos de cada
casa, multiplicando-se o número pela base elevada à posição, a partir da direita para a esquerda.
Exemplo: Passar (10010)2 da base 2 para a base 10.
10010 significa que temos, da direita para a esquerda: 0x20 + 1x21 + 0x22 + 0x23 + 0x24 = 0 + 2 + 0 +0
+16 = 18
Resposta: (18)10
Mudança da Base 10 para Base 16
Exemplo: Passar (446)10 da base 10 para base 16.
Sucessivas divisões por 16
446/16 dá 27 e resto 14
27/16 dá 1 e resto 11
1/16 dá 0 e resto 1
Como resultado teríamos os restos 1, 11 e 14. Na base hexadecimal o 11 é representado por "B" e
o 14 representado por "E".
Resposta: (1BE)16
Mudança da Base 16 para a Base 10
Exemplo: Passar o número (1BE)16 da base 16 para a base 10.
1BE, lembrando que "B" na base 16 vale 11 e "E" na base 16 vale 14, significa que temos
14x160 +11x161 + 1x162 = 14 + 176 + 256 = 446
Resposta: (446)10
Periféricos de Entrada (Input)
Como o próprio nome diz, é o hardware utilizado para a entrada de dados, informações e
comandos na máquina.
Teclado
Dispositivo padrão para a entrada de dados. Basicamente, o
teclado mais utilizado hoje é o de membrana, que é mais barato,
apesar de menos durável.
Outro tipo que já foi muito utilizado é o teclado indutor. Hoje também está em modo os teclados
ergonômicos, com formato que propicia uma postura natural das mãos, minimizando riscos à saúde.
Mouse
Dispositivo apontador muito utilizado em ambientes gráficos, como o windows 3.x
e windows 9x, apesar de sua existência ser antiga, ainda no tempo do DOS. O tipo mais
utilizado é o serial, padrão windows, geralmente instalado na porta COM 1. O padrão
IBM, e alguns Compacs, utilizam mouse PS 2.
Scanner
Dispositivo digitalizador de imagens. Seu funcionamento consiste na iluminação
da página e captação da luz refletida. Um chip sensível à luz, codifica cada ponto de
imagem em dados digitais.
Os scanners podem ser coloridos ou Preto e Branco. De mão ou de mesa. Outra característica é sua
resolução óptica, ou seja, até quantos pontos podem ser detectados e isolados por unidade linear, numa
imagem. Isso define a nitidez que a imagem pode assumir pois, quanto maior a resolução mais nítida a
imagem, e maior será o arquivo resultante. As resoluções ópticas variam, hoje, entre 200x200 até
1.000x2.000 dpi (dot per inch, ou pontos por polegadas).
Outro fator importante é a área de captura, variando de 20x27 até 29x42 cm, em média.
Leitora Ópticas e Magnéticas
Leitora de caracteres de barras, ou outros caracteres ópticos, muito utilizado na automação
comercial e controle de estoque e mercadorias. As leitoras magnéticas são utilizadas em caixas de banco
para a leitura de cheques. Outros exemplos são as leitoras ópticas de cartões de jogos (tipo da loto) e
leitora óptica de cartões de respostas em concursos e vestibulares.
Baseia-se na captura e análise de luz refletida ou não (áreas brancas e pretas, refletoras ou não).
Câmera de vídeo
Câmera de vídeo digital, onde as imagens são digitalizadas por um transistor foto-sensor, em
vários quadros. Parecido com a câmera de fita.
Câmera Digital
Câmera cujo funcionamento é análogo à uma câmera fotográfica normal que, ao invés de
sensibilizar um filme, a luz é captada por um transistor fonto-sensível, e a imagem é digitalizada, ponto a
ponto. Portanto sua resolução é muito importante, determinando a nitidez da imagem, determinada em
pixels (pontos) por linhas e colunas. As câmeras digitais apresentam resolução, em média, de: 240x320,
480,640, 576x768 até 3.648x4.500 pixels.
Outro fator importante é o tamanho da memória para o armazenamento das fotos. Existem
câmeras que utilizam disquete, mas outras têm uma memória fixa com capacidades variando de 22 a 500
fotos.
CD-ROM
Compact Disk – Read Only Memory - disco compacto de apenas
leitura. Este periférico, como o nome diz, é de apenas leitura, ou seja, um
dispositivo normal de CD-ROM só consegue ler o CD (disco), não
conseguindo alterá-lo, ou seja, gravar ou apagar dados.
Desenvolvido pela indústria fonográfica, hoje é largamente utilizado na informática, devido sua
capacidade de armazenar dados digitais, sejam eles som, imagens, vídeo, texto, banco de dados etc.
Este dispositivo baseia-se em tecnologia óptica, onde um feixe de luz (laser) é emitido sobre a
superfície reflexiva irregular do disco e um sensor capta a variação da reflexão deste feixe. O sensor,
recebendo ou não o reflexo do feixe luminoso, codifica, ou seja, gera impulso elétrico, para os bits 0 ou 1.
A grande vantagem do CD-ROM é sua grande capacidade de armazenamento (em torno de, no
máximo, 650 MB). Isto facilitou o desenvolvimento e distribuição de aplicativos multimídia, como
enciclopédias e jogos, além dos softwares normais. Além disso o CD apresenta "prazo de validade" maior
que os disquetes, ou seja, os dados gravados no CD são mais confiáveis, não sujeitos à desmagnetização.
Os drives de CD-ROM são caracterizados pela sua velocidade de leitura, estando hoje por volta de
32x (velocidades). Na realidade, devido à constante evolução tecnológica, este número já pode ter sido
alterado. Cada velocidade corresponde a 150 KB/s (1x=150 Kilobytes por segundo).
Nos chamados Kit Multimídia, além do drive de CD-ROM o pacote vem com uma placa de som
de 16, 32 ou 64 bits, que permite ao computador reproduzir sons em simulação estéreo.
DVD-ROM
Digital Video Disk – Read Only Memory ou Digital Versatily Disk – Read Only Memory. O
DVD é muito parecido com o CD, mesmo em tecnologia. A sua grande diferença reside no fato da maior
capacidade de armazenamento do DVD, podendo chegar a 4,7 GB por lado do disco. Isto possibilita a
digitalização de filmes de longa metragem, com som qualidade de CD, e várias dublagens e legendas em
vários idiomas. Apesar de ter desenvolvimento visando a indústria cinematográfica, qualquer arquivo
digital pode ser vinculado num DVD, como enciclopédias multimídias. Devido ao medo de pirataria, as
indústrias cinematográficas, dividiram o globo em regiões onde as especificações em cada uma delas são
únicas. Isto vem refreando o desenvolvimento do mercado do DVD, mas muitos acreditam que é uma
questão de tempo até o CD substituir totalmente o DVD.
Apesar de não ser usual, os drives de DVD também apresentam velocidades, de 20x e 24x (mais
conhecido como primeira e segunda gerações).
Num Kit DVD encontramos, além do drive, uma placa de compressão de vídeo, padrão MPEG 2.
Acrônimo de Moving Picture Experts Group, equipe de trabalho da International Standards Association,
ISO, que define especificações para a produção de vídeo. O padrão MPEG-2, pode operar com imagens
até 1280x720 pixels, a 60 quadros por segundo (a chamada qualidade de televisão é de 30 quadros por
segundo) e som com qualidade de CD.
Mesa Digitalizadora
Periférico de entrada, muito utilizado no setor de artes gráficas e engenharia,
que digitaliza os movimentos de uma caneta óptica em uma superfície especial. Na
realidade existem vários tipos de mesas digitalizadoras para os mais variados fins.
Periféricos de Saída (Output)
Estes periféricos exibem os dados e informações após o processamento.
Impressoras
Periférico clássico de saída vem tendo grande desenvolvimento nos últimos anos. Podemos dividir
as impressoras, didaticamente, em grupos:
De Impacto
Matriciais
Apesar de antigas, são muito utilizadas em corporações e em qualquer ambiente onde seja
importante a impressão de várias vias de um documento, por folhas carbonadas.
Utiliza uma matriz de agulhas, podendo ser disparadas independentemente, que batem em uma fita
tintada e imprimem, por impacto, uma folha de papel, do outro lado da fita. Existem vários modelos de
impressoras, divididas em 7, 9, 18 ou 24 agulhas. Quanto maior o número de agulhas da cabeça de
impressão, maior quantidade de pontos podem ser impressos e, portanto, melhor será a qualidade da
impressão.
As impressoras matriciais podem ser de 42, 44 ou 136 colunas e com velocidades variando de 88,
105, 200, 300, 440, 533 até 800 cps (caracteres por segundo). Também podem ser Preto e Branca
(monocromáticas, de fita preta ou azul) ou coloridas (onde as fitas têm, geralmente, três cores).
De Linha
Antiga impressora, mas ainda muito utilizada em corporações, que imprime uma linha em cada
batida da cabeça. São muito velozes e sua velocidade é medida em lps (linhas por segundo).
Margarida
Antiga impressora, em desuso, onde a cabeça de impressão é uma margarida, ou seja, uma esfera
de caracteres, à exemplo das máquinas de datilografar elétricas. Têm a restrição de imprimir apenas
caracteres.
Jato de Tinta
Impressora de grande êxito comercial e em constante atualização tecnológica. Trabalham,
basicamente, em duas tecnologias distintas: as de microgotícolas e piezoeléctricas. Um tubo de tinta é
acoplado à cabeça de impressão que tem a tarefa de "espirrar" pequenas gotas de tinta sobre o papel. A
capacidade destas impressoras de controlarem o tamanho da gota, o volume da mesma, e o local de
deposição determinam a sua resolução. Quanto maior a resolução, maior o número de pontos por
polegada, melhor será a definição da imagem, menor será sua granulação e melhor será a homogeneidade
de tons e cores.
Existem impressoras jato de tinta Preto e Branca (tinta preta) e coloridas (tinta preta e tinta
colorida, com ciano, magenta e amarelo). A velocidade de impressão pode variar de 2 a 9 ppm (páginas
por minuto), dependendo não só da área de impressão, mas também da qualidade pretendida. A resolução
também pode variar de 300, 600, 720 até 2.440 dpi.
Difusão de Cera
Tecnologia parecida com a jato de tinta, com a diferença que é utilizado cera (líquida ou sólida) ao
invés de tinta. A vantagem consiste que a impressão é impermeável, podendo ser utilizada para material
que será exposto às intempéries (sinalização externa). No entanto, são muito mais caras que as jato de
tinta.
Fusão Térmica
Análogo à tecnologia de impressão de aparelhos de FAX. Funciona "queimando" áreas específicas
de um papel especial. Utilizado em impressoras portáteis.
Laser
Muito utilizadas no meio corporativo devido a sua maior velocidade e
melhor qualidade de impressão. Apesar de hoje já termos impressoras laser de
baixo custo, uma impressora robusta ainda é muito cara.
Existem impressoras laser tanto Preto e Branca, como coloridas. A resolução varia de 600 a 2.400
dpi, e velocidades entre 4 a 32 ppm.
Sua tecnologia baseia-se na magnetização (ou desmagnetização) diferencial de um cilindro que, ao
passar por um reservatório de toner magnético, atrai partículas e as deposita na folha de papel. Esta folha
passa por um extrusor que amolece o toner e dilata as fibras do papel, permitindo a sua impregnação.
Monitores
Dispositivo clássico de saída. Tem tecnologia muito parecida com a
utilizada em televisores. Um canhão (que trabalha numa tensão de 35.000 volts)
emite um feixe de elétrons através de um tubo de raios catódicos que, ao colidir
com a parte interna da tela, excita os átomos de fósforo que brilham. Este feixe é
defletido no "pescoço" do tubo de modo à "desenhar", linha a linha a tela, de cima
a baixo. O feixe de elétrons tem de ser suficientemente rápido para refazer a tela
antes que o brilho do fósforo esmaeça.
Cada ponto de fósforo que brilha é chamado de pixel. Assim, quanto maior o número de pixels,
horizontais e verticais (linhas e colunas), maior será a nitidez da imagem. Em monitores coloridos, cada
pixel é composto de três pontos de fósforo coloridos (ciano, magenta e amarelo) que, com sua
combinação podem gerar todas as cores.
O dot pitch é a distância entre dois pixels. Quanto menor esta distância, melhor será a imagem
(menor granulação) e poder-se-á atingir melhores resoluções mesmo em monitores maiores.
Quanto ao tamanho, temos monitores de 14", 15", 17" e 20" (polegadas), igual aos televisores
(tamanho medido na diagonal e com área útil, em média, menor em uma polegada).
Existem monitores monocromáticos, multitons (verde, branco ou âmbar) e coloridos. O binômio
quantidade de cores e resolução que um monitor pode desenvolver depende não somente do tipo de
monitor, mas também do tipo e do tamanho da memória de vídeo, determinada pela placa de vídeo. Hoje
trabalhamos com placas de vídeo com, no mínimo 1MB, recomendado 2 MB. O padrão de conexão da
placa pode ser ISA (o mais antigo), PCI (o mais utilizado hoje) e AGP (o mais moderno e utilizado em
Pentium II). Existem ainda placas aceleradoras de vídeo que melhoram, principalmente, a exibição de
gráficos em 3D (como jogos), melhorando a renderização de texturas.
Os tipos principais de monitores são:
CGA – 640x200 pixels com até 16 cores
EGA – 640x350 pixels com até 64 cores
VGA – 640x480 pixels
VGAPLUS – 800x600 pixels
SVGA (super VGA) – 1.024x768 pixels
UVGA (ultra VGA) – 1.280x1.024 e 1.600x1.280 pixels
Hoje usamos monitores coloridos, tipo SVGA. A quantidade de cores suportada pode ser: 16
cores, 256 cores, High Color (16 bits) com 65.536 cores e True Color (24 bits) com 16,7 milhões de
cores.
Existem também monitores entrelaçados e não entrelaçados. O entrelaçamento é uma técnica
utilizada para simular o aumento da freqüência de varredura da tela. O monitor entrelaçado é aquele que,
em uma passagem de tela a varredura é feita somente nas linhas ímpares, na próxima varredura apenas
nas linhas pares, e assim sucessivamente. O bom monitor é aquele cuja a freqüência de varredura é real,
ou seja, os não entrelaçados.
Outro tipo de monitor que vem ganhando comércio é o monitor de cristal líquido (LCD). Este
monitor já é utilizado em máquinas portáteis como os laptops. Para uso em desktops o grande
inconveniente ainda é o preço.
Plotters ou Traçadores Gráficos
São utilizados em aplicações profissionais de sinalização interna e
externa e na engenharia. Os traçadores utilizam a integração do movimento
vetorial em "y", de uma pena ou caneta, e "x" do papel. Os traçadores de recorte
substituem a caneta por um estilete que pode recortar vinil, PVC, manta acrílica
ou magnética etc.
Os plotters gráficos a tinta e a cera são muito parecidos com as impressoras a jato de tinta e
difusão de cera. São, no entanto, muito maiores, imprimem em muitos substratos diferentes (como papel,
lona, pano etc.), atingem resolução fotográfica e suportam tanto uso interno quanto externo. São
utilizados na área de Sign Makers, Designers, Marketing, CAD etc.
Periféricos de Entrada e Saída (I/O)
Nesta categoria encontram-se os periféricos que servem tanto para guardar a saída como a entrada
do processamento. Podemos incluir os chamados periféricos de armazenamento e de comunicação.
Disquetes
O armazenamento de dados num computador é feito basicamente por tecnologia
magnética, em discos. Este armazenamento é vital para o processamento, posto que, como já
sabemos, a memória RAM é perdida toda vez que o computador é desligado, e é preciso
então, ter-se uma maneira de "salvar", ou seja, guardar os dados, arquivos e programas
processados. Disquete é o diminutivo de disco e ainda é um meio muito utilizado para
guardar arquivos e transportá-los. Também conhecido como FLOPPY DISK ou DISCO
FLEXÍVEL.
Antigamente existia um tipo de disquete chamado de 5 ¼ (tamanho em polegadas de seu
diâmetro). As máquinas atuais não têm mais o drive para este tipo de disco, mas é comum em máquinas
mais antigas. Estes disquetes tinham capacidades de 360 KB (simples densidade) e 1,2 MB (dupla
densidade). Para se utilizar um disquete de dupla densidade deveríamos ter um drive de dupla densidade
no computador. Este drive conseguia ler e escrever em disquetes de dupla densidade, logicamente, e
também podia ler disquetes de baixa densidade. No entanto, se o computador tivesse um drive de baixa
densidade, ele só conseguiria ler e gravar disquetes de baixa densidade, não conseguindo nem ler os
disquetes gravados em alta densidade.
Já o disquete de 3 ½ (polegadas de diâmetro) têm capacidades de 720 KB (baixa densidade), 1,44 MB
(alta densidade) e 2,88 MB (dupla densidade). Do mesmo modo, para uso de
disquetes em dupla densidade precisamos de um drive de dupla densidade e para
uso de disquetes de alta densidade precisamos de um drive de alta densidade. O
que tornou-se padrão, hoje, no mercado são os disquetes de 3 ½ , de alta
densidade, ou seja, com capacidade de 1,44 MB.
Os sistemas operacionais comuns em PCs, para utilizarem os discos, precisam formatá-los (dar um
formato). O sistema DOS e windows divide o disco em vários círculos concêntricos, chamadas trilhas.
Cada trilha é dividida em espaços de tamanho fixo, chamados setores. O tamanho do setor depende da
capacidade do disco, mas representa a menor área de gravação possível. Isto quer dizer que, mesmo ao
gravar um dado com o tamanho de meio setor, ele ocupará todo o setor, havendo um certo desperdício de
espaço no disco.
Para o sistema ter controle do que e onde está sendo gravado no disco, ele gera uma tabela, um
índice, na primeira trilha, primeiro setor, chamado, setor de inicialização do disco. Esta tabela é
conhecida como tabela FAT (File Allocatiom Table, ou tabela de alocação de arquivos). O DOS,
Windows 3.x e Windows 95, utilizam uma FAT chamada FAT 16 (onde são usados 16 bits de controle).
Já o Windows 98 (e o Windows 95 versão OSR 2) utilizam uma FAT 32. Devido a uma limitação do
DOS, com a FAT 16, só era possível reconhecer discos com até 2 GB. Com a FAT 32 isto já não é um
problema, além do que ela permite que, em discos de grande capacidade (acima de 1 GB), consiga-se
utilizar setores menores, economizando espaço em disco.
Este é o sistema básico de armazenamento em disco: utiliza-se um disco formatado em trilhas e
setores, orientados por uma tabela FAT, que serve como um índice, dizendo o que tem no disco, onde está
gravado, tamanho do arquivo, data de criação, data da última alteração etc. Os sistemas operacionais ao
efetuar a tarefa de deleção (apagar um arquivo em disco) na realidade somente atualizam a FAT,
disponibilizando o espaço.
Outra característica deste sistema é que os arquivos são sempre gravados a partir do primeiro setor
livre. Isto, aliado ao sistema de deleção de arquivos, pode ocasionar, com o uso, a chamada fragmentação
de arquivos. Isto ocorre quando os arquivos não são gravados em setores contíguos, dando mais trabalho
a cabeça de leitura e gravação que têm que "correr atrás" de vários "pedaços" para recuperar o arquivo.
Os sistemas operacionais têm programas utilitários para resolverem este problema (DEFRAG do DOS e o
DESFRAGMENTADOR do Windows 9x). Estes programas regravam os arquivos de modo a ficarem
com todos os setores um ao lado do outro, em seqüência.
Outro problema na manutenção de discos é a integridade da mídia e dos dados. Um defeito que
pode ocorrer com certa freqüência é quando um setor fica perdido, ou seja, não está ligado a nenhum
arquivo, na tabela FAT. Este tipo de defeito não costuma dar muitos problemas. Outro, já mais perigoso,
é quando um mesmo setor é reclamado por mais de um arquivo, na tabela FAT. É o chamado setor
"linkado". Além disso, a própria mídia, ou seja, o meio magnético do disco, pode estar com problemas
(um risco, uma área desmagnetizada etc.). Para fazer-se uma checagem de integridade temos outro
utilitário muito importante, o SCANDISK.
Além disso, no caso específico de disquetes, devemos lembrar que são mídias sensíveis, não
podendo ser expostos ao calor, alta umidade e meios magnéticos. É muito comum haver a
desmagnetização de áreas do disquete, acarretando perda de dados.
Hard Disk
Este é um periférico essencial nos computadores atuais. Sem ele não
podemos fazer quase nada em termos de processamento e muitas vezes é um
limitador. Também conhecido como WINCHESTER, DISCO RÍGIDO, DISCO
FIXO, H.D. Outros ainda o designam como Memória de Armazenamento ou
Memória Secundária, podendo funcionar também como Memória Auxiliar e
Memória Virtual, apesar de não serem sinônimos e nem obrigatórios.
O HD é um disco de alta capacidade de armazenamento, tendo capacidade mínima, hoje de 1 GB,
recomendada de 2 a 4 GB, mas podendo ser muito maior. As características de funcionamento e
manutenção são as mesmas já descritas no item anterior. Uma característica deste periférico, além da sua
capacidade, é a velocidade de rotação (quanto maior a velocidade rotacional do motor de um HD, mais
alta é a taxa de transferência de dados). Os mais populares, com capacidades de 1 a 2 GB, atingem 5.400
rpm (rotações por minuto), enquanto os modelos topo de linha chegam a 7.200 rpm. Por exemplo, a
Seagate tem um HD de 10.000 rpm (Cheetah), com taxa de transferência de 16,8 MB/s (cerca de 40%
mais rápido que a média).
Em sua grande maioria, os HDs são de interface IDE (tipo de interface em que o periférico é
fornecido com seu próprio sistema controlador). HDs de alta performance trabalham em outro tipo de
interface, chamada SCSI, que permite a integração de vários periféricos.
CD-R e CD-RW
O drive de CD-R difere de um drive de CD-ROM normal pois consegue gravar CDs virgens. São
os chamados CDs graváveis. No entanto, uma vez gravado o CD-R transforma-se em um CD-ROM, ou
seja, não pode ser mais alterado ou apagado.
Já o CD-RW, e seu drive, são conhecidos como regraváveis. Consegue-se gravar, apagar e
regravar um mesmo CD. Note que este drive utiliza um tipo especial de CD (diferente dos CD virgens), e
que as regravações não são ilimitadas (como é potencialmente o caso de um HD). Além disto ainda existe
uma certa incompatibilidade entre as marcas de CD-RW.
Unidades de Disco Magneto-Ópticas
Devido ao seu barateamento estão se tornando populares. Estes periféricos utilizam como
tecnologia básica um feixe de luz para dirigir as gravações e leituras magnéticas. Isto melhora muito a
performance das unidades de disco, conseguindo-se maior capacidade de armazenamento e maior
velocidade de leitura e gravação.
Como exemplo podemos citar o Iomega Jazz drive (discos removíveis de 1 GB), Iomega Zip drive
(discos removíveis de 100 MB) e o Super Disk. Estes periféricos são muito utilizados para o
armazenamento e transporte de arquivos grandes, e também para os serviços de Backup.
Backup é outra prática importantíssima em informática. Como todos os meios magnéticos são
passíveis de perda, é muito importante ter-se uma cópia de segurança dos arquivos de dados importantes
(o backup). Esta prática, geralmente, consiste em fazer-se uma cópia de arquivos que estão no HD do
computador e guardá-la em local seguro. Devido a grande quantidade de arquivos que precisam ser
backupeados, muitas vezes a utilização de disquetes torna-se proibitivo. É comum utilizarmos técnicas de
compressão de arquivos e unidades de alta capacidade de armazenamento.
Unidades de Fita DAT
Muito utilizado para a realização de backups. Aqui a gravação é seqüencial, e em
fita magnética, do tipo DAT (digital audio tape), que têm grande capacidade de
armazenamento e são muito baratas.
MODEM
É um periférico de comunicação, utilizado para viabilizar a transferência
de dados entre dois computadores via linha telefônica ou cabo muito comprido.
Ora, sabemos que o computador só endente um tipo de linguagem, a de 0s e 1s,
chamada linguagem binária ou digital.
Assim, dois computadores "conversando" através de um cabo estão, na realidade, trocando dados
em ondas digitais (seqüências de 0s e 1s). No entanto, se este cabo for muito comprido, haverá
deterioração da onda digital, inviabilizando a comunicação. O mesmo ocorre com as linhas telefônicas. É
muito cômodo utilizarmos as linhas telefônicas para a transferência de dados, mas elas não foram feitas
para o transporte de ondas digitais, e sim analógicas (a voz de uma pessoa).
Solucionamos este problema com o MODEM que, de um lado, modula as ondas digitais em
analógicas para enviá-las na linha telefônica e do outro lado, outro MODEM, demodula as ondas
analógicas em digitais. O nome deste periférico vem da sua função (MOdulador-DEModulador).
O MODEM pode ser externo, ligado a uma saída serial, geralmente a COM 2, ou interno. O
MODEM interno é conhecido como placa FAX-MODEM pois, todo MODEM, é capaz de mandar e
receber FAX para e de outros computadores ou aparelhos de FAX.
Uma das características do MODEM é sua velocidade de comunicação. Hoje, os padrões são os
modems de 33,6 Kbps (ou 33.600 bps) e 56 Kbps. Note que a velocidade aqui é medida em bps, ou seja,
bits por segundo.
A velocidade de um modem de 56 Kbps é chamada nominal, pois dificilmente chega-se realmente
a esta velocidade. Na prática, percebeu-se que o sinal analógico em velocidades acima de 33.600 bps se
corrompia por causa dos ruídos. Só é possível vencer esta barreira com algumas condições especiais:
Somente quando os dados trafegam do servidor para o micro (nunca em sentido contrário ou em
conexão entre dois micros);
O Provedor de Acesso tem de oferecer um "link" a 56 Kbps;
A sua linha telefônica tem de estar ligada a uma central digital;
Deve ser uma linha direta (não pode ser um ramal PABX);
Todas as centrais telefônicas no caminho entre o micro e o servidor de acesso à Internet tem de ser
digitais.
Caso o micro esteja a mais de 4 Km da central telefônica ou se a linha for muito ruidosa, a velocidade
de comunicação cai. Atendendo estas condições, Modems de 56 Kbps costumam chegar a uma
velocidade máxima de 45 Kbps.
Sistemas
Finalmente, depois de montado nosso sistema de hardware, devemos "colocar a máquina para
funcionar". Existem na verdade várias maneiras de se fazer isso. Seguimos com a descrição de vários
conceitos importantes de sistemas. Apesar de serem conceitos fundamentais para a informática, em
termos de concurso público, consulte seu edital para ver a necessidade ou não de se estudar este capítulo.
Mono e Multiusuário / Mono e Multitarefa
Monousuário – um usuário por CPU
Multiusuário – mais de um usuário por CPU. A CPU, sendo uma, só pode atender
um usuário por vez.
Monotarefa (Monoprogramado) – executa um programa por vez. Somente um
programa na memória. A CPU só é liberada ao término do programa.
Multitarefa (Multiprogramado) – mais de um programa na memória em
execução. Exige técnicas de multiprogramação. As tarefas são executadas em
ordem de chegada, mas pode não ser completada. Cada programa é executado
dentro de sua fatia de tempo (time sharing – tempo compartilhado). Fica a sensação
de que os dois programas estão sendo executados ao simultaneamente. Os dados e
programas em "espera" ficam armazenados na memória. A parte do Sistema
Operacional que cuida das várias tarefas a serem executadas chama-se Escalonador
de Processos ou Escalonador de Tarefas.
Monousuário-Monotarefa – DOS
Monousuário-Multitarefa – "Win 3.x" e Win 95
Multiusuário-Monotarefa – sistema de terminais dedicados (cadastro)
Multiusuário-Multitarefa – UNIX, PCMOS, VIRTUOS
Mono e Multiprocessados
Monoprocessadores – uma CPU
Multiprocessadores – várias CPU em 1 computador (alto custo). Visa diminuir o
tempo de resposta. A capacidade de processamento da máquina cresce
exponencialmente. Garante maior tolerância a falhas.
Sistemas Multiprocessados Fracamente Acoplados: duas ou mais CPU
compartilhando apenas alguns recursos da máquina.
Sistemas Multiprocessados Fortemente Acoplados: duas ou mais CPU
compartilhando a mesma memória, o mesmo sistema operacional e os
mesmos recursos de periféricos (drivers, monitor, impressora etc.)
Sistemas Independentes: onde cada CPU tem seus próprios recursos de
memória, Sistema Operacional e periféricos (I/O). São como duas máquinas
distintas interligadas.
Processamento Paralelo Simultâneo – exige duas CPU
Simétrico – as duas CPU podem realizar as mesmas funções, ficando com a
"Master" algumas funções especiais como o "boot" da máquina.
Assimétrico – cada CPU é dedicada a serviços diferentes (Ex.: uma atende
a recursos da máquina e outra atende aos pedidos do usuário).
Níveis de Paralelismo
De Instruções – duas instruções de uma programa executadas ao mesmo
tempo.
De Vetores – dois blocos de comandos de diferentes alocações na memória
sendo executados ao mesmo tempo.
De Sub-rotinas – duas sub-rotinas executadas simultaneamente.
De Programas – dois programas inteiros executados simultaneamente.
Diferenciação
Por "Encadeamento" (Pipelining) – quando uma instrução começa a ser
executada e, antes do seu término, a Segunda instrução começa a ser
executada também. Estas devem ser instruções independentes. Às vezes
comparado à uma linha de montagem.
Por Vetor – o multiprocessamento é acionado por uma interrupção
(geralmente do Sistema Operacional) que gera uma rotina de tratamento em
paralelo.
Processamento Paralelo – quando o programa já é dividido em duas partes
para processamento simultâneo.
Processamento
Processamento em Lote (Batch) – grupos de programas e tarefas executados do
começo ao fim, um após outro, sem interferência humana. Ex.: antigo sistema bancário,
arquivos .bat, arquivo Autoexec.bat.
Processamento em Tempo Real (On-Line) – acesso direto e instantâneo aos dados.
Pode-se usar o recurso de "spooling". Antigamente spooling era a gravação de programas e
seus dados (um job) em fita para posterior processamento em lote. Hoje spooling é a
gravação em disco de dados para posterior impressão.
Processamento Centralizado – onde dados e programas ficam centralizados em um
único computador. O computador central deve ser robusto, altos gastos com comunicação,
perigo de pane central. Apresenta maior facilidade de manutenção de dados (backup e
programas) e de máquina.
Processamento Distribuído – quando dados e programas são distribuídos em vários
computadores (nós) interligados que se comunicam por mensagens. Potencialmente mais
confiável. Menor gasto com máquinas e comunicação. Dificuldade em manutenção de
dados e máquinas. Dificuldade em compartilhamento de soft.
Software
Como já vimos, o software é a parte lógica do sistema. É onde a inteligência humana entra em
ação. Lembre-se que o computador é uma máquina, extremamente burra. A sua aparente inteligência vem
do software.
Os softwares podem ser divididos em dois grupos: os básicos e os aplicativos. Dentre os softwares
básicos temos os Sistemas Operacionais e as Linguagens de Programação. Os softwares aplicativos
abrigam uma grande gama de programas como: utilitários, bancos de dados, processadores de texto,
educativos, editoração eletrônica, planilhas eletrônicas, gráficos, suítes, antivírus, CAD/CAM, games
entre muitos outros.
Linguagens de Programação
· O objetivo de um programa é ensinar o computador a como trabalhar. Um programa é uma
seqüência lógica de algoritmos. Um algoritmo é uma seqüência de passos que visam atingir um objetivo
bem definido.
O programa executável está em linguagem binária (de máquina). A linguagem de programação
traduz nossas instruções para a linguagem de máquina.
Elementos de Programação
Constantes – não mudam.
Variáveis – têm a possibilidade de ser alterada durante o processamento.
Variáveis Locais – aquelas que só podem ser vistas, ou seja, só existem, para o
procedimento ou função que a criou.
Variáveis Globais – existem para todo o programa, independente do
procedimento que a criou.
Operadores
Aritméticos - +, -, *, /, ** ou ^, //
Relacionais - =, <> ou #, >, <, >=, <=
Lógicos – E, OU, XOU (ou exclusivo), NÃO
Controle de Fluxo
Se... Então
Se... Então... Senão
Escolha – Caso1, c1 – Caso2, c2 - ...
Enquanto... Faça
Tipos de Linguagem
Compiladores
Os programas compiladores transformam o programa fonte em linguagem de máquina. Isto
protege o código do programa pois, numa eventual distribuição, ninguém poderá saber como foi feito o
software, já que a linguagem de máquina é ininteligível para o ser humano. Também acelera o tempo de
execução, pois o programa está pronto, já em linguagem de máquina, pronto para ser executado.
No entanto, programas compilados são mais dependentes da plataforma. Um programa
desenvolvido para PC, por exemplo, dificilmente roda em Mac, e vice-versa.
Interpretadores
O programa interpretador executa cada linha do programa fonte, compilando-a em tempo real, na
memória do computador. Assim, não existe um arquivo de programa em linguagem de máquina, apenas o
fonte, que é lido e interpretado pelo interpretador. Assim, para a execução do programa é obrigatório a
existência do interpretador. Geralmente estes programas são mais lentos, mas mais adaptáveis aos
sistemas. No entanto, a lógica do programa é aberta, já que o programa fonte está em linguagem natural.
Exemplos de Linguagens:
Assembler – linguagem de baixo nível
Basic – Beginner’s all Purpose Symbolic Instruction Code
FORTRAN – Fórmula Translation – aplicações científicas
COBOL – Common Business Oriented Language – fins comerciais
Clipper
Algol, PL/1, APL, Prolog, Ada, C, C++, Visual Basic, Visual C++
Java – Pontos positivos: simples, robusta e segura, arquitetura neutra, portável,
interpretada. Pontos fracos: não se comunica com o Sistema Operacional da máquina,
velocidade reduzida, produtividade reduzida.
A Linguagem JAVA
Java originou-se como parte de um projeto de pesquisa que visava a criação de um software
avançado que atendesse a uma extensa variedade de maquinário de redes e sistemas embutidos. O
objetivo inicial era desenvolve um ambiente operacional pequeno, confiável, portável, distribuído e que
operasse em tempo real. Inicialmente, a linguagem escolhida foi C++. Porém, com o passar do tempo, as
dificuldades encontradas com C++ aumentaram até o ponto em que os problemas poderiam ser melhor
endereçados se fosse criada uma linguagem completamente nova. As decisões de arquitetura e desenho
foram inspiradas em linguagem como eiffel, SmalllTalk, Obejtive C etc. A sintaxe tem suas raízes
claramente definidas em C++.
Deste modo, Java foi projetada para atender a vários requisitos desejáveis em uma linguagem de
programação, como por exemplo, confiabilidade, devido ao seu gerenciamento de memória, o que resulta
em um ganho de eficiência; redigibilidade, por eliminar alguns conceitos de C e C++ que dificultavam
nesse sentido; reutilização de código.
A documentação de Java fornecida pela Sun utiliza algumas palavras para definir a linguagem:
Simples – uma característica marcante de Java é a simplicidade da linguagem, que pode
ser programada sem um treinamento intenso, ou larga experiência anterior. Programadores
de C++ terão uma rápida compreensão de Java devido à sua semelhança. Java omite
muitos termos poucos usados e operações confusas em C++ que trazem mais complicações
que benefícios .
Orientada a Objeto – a orientação a objeto é uma técnica que enfoca o modelo do dado
(objeto) e sua interface. As facilidades de orientação a objeto de Java são essencialmente
as de C++. Os programadores podem reutilizar código, utilizar bibliotecas de terceiros com
proteção e encapsulamento, e adicionar funcionalidades à já existentes.
Robusta e Segura – o projeto de Java visou a construção de uma linguagem para
escrita de programas confiáveis. Java enfatiza muito a checagem em tempo de compilação
de possíveis problemas e, em tempo de execução, realiza a checagem dinâmica,
eliminando situações que podem gerar erros.
Arquitetura Neutra – Java é projetada para suportar aplicações que serão distribuídas
para os diversos ambientes de trabalho em rede. Em tais ambientes aplicações devem ser
capazes de executar em uma grande variedades de máquinas. Nas várias plataformas de
hardware, aplicações devem executar sobre um universo de sistemas operacionais e operar
interagindo com outras linguagens de programação. Isto é possível graças à arquitetura
idealizada, onde Java gera um código binário para uma JVM (máquina Java virtual), ou
seja, uma arquitetura neutra e portável, sem requerer a menor mudança.
Portável – tendo fixado o tamanho dos tipos numéricos, é eliminada a maior causa de
dores de cabeça. Os dados binários são armazenados em formato fixo.
Interpretada – o interpretador Java pode executar o código binário Java diretamente em
alguma máquina para qual ele tenha sido portado. Em um ambiente interpretado tal como o
sistema Java, a fase de linkagem de um programa é simples, incremental e leve. O
processo d desenvolvimento pode ser muito mais rápido. Esta é uma vantagem enquanto
desenvolvemos uma aplicação, mas ela é claramente mais lenta que um código compilado.
· Vejamos agora os pontos fracos do Java:
Um sistema operacional pode oferecer recursos que o Java não consegue interpretar sem
sacrificar a compatibilidade multiplataforma.
O byte Java interpretado não roda com a mesma velocidade do código nativo compilado.
Se um programa deve interagir com código ou dados ligados, uma ferramenta ou
linguagem mais estabelecida pode funcionar melhor.
Um desenvolvedor pode ter ferramentas superiores para outra linguagem e ser mais
produtivo usando uma ferramenta ou linguagem familiar.
O Java transcende o fato de ser uma linguagem para ser uma plataforma de software por causa da
JVM, que simula um computador e seu software. A JVM pode rodar nos computadores e sistemas
operacionais já existentes, ou pode rodar em hardware projetados somente para Java. Os desenvolvedores
que usam Java, quer se dêem conta ou não, estão suportando uma nova plataforma que existe
independentemente do sistema operacional e do hardware subjacentes.
A compatibilidade interplataformas é um tremendo fator para o rápido sucesso do Java.
Compiladores Java (disponíveis para Windows, Mac OS, UNIX, etc.) convertem código fonte Java em
arquivos de classes de byte code. Os arquivos de classes correspondem aos arquivos binários executáveis
gerados por compiladores para outras linguagens. Ao contrários dos arquivos binários nativos, contudo, o
byte code Java não é específico para uma arquitetura particular de microprocessador. Sua arquitetura
"nativa" é a JVM, que atualmente existe somente em software.
Como resultado os arquivos de classe Java são portáveis para qualquer plataforma de hardware
que tenha ambiente run-time Java. Esse ambiente consiste da JVM, algumas bibliotecas de classe padrão,
um verificador de byte code (para fins de segurança) e um interpretador de byte code. O interpretador
roda os arquivos de classe na JVM sem exigir que os programadores reescrevam ou mesmo recompilem
seu código fonte.
Como os programas Java ficam dentro do ambiente run-time Java, normalmente eles não
interagem diretamente com a CPU nativa ou com o sistema operacional. O ambiente run-time cuida do
gerenciamento de memória, inclusive da coleta de lixo, de modo que os programadores não precisam
alocar memória nem descartar os objetos fora de uso. Não há necessidade de aritmética de ponteiros,
outra grande fonte de bugs em C++.
Java tem um modelo limpo e eficiente para manipulação de erros e encoraja a reutilização de
código porque é orientado a objetos desde sua concepção. Java substitui também por interfaces a
complexa herança múltipla do C++. Porém, a tão propalada portabilidade do Java não está livre de
defeitos.
Sistemas Operacionais
Gerenciam o funcionamento do computador, seus periféricos e programas. Como já foi dito, no
final da fase de Boot, o computador busca pelo Sistema Operacional. Geralmente, o computador procurao
primeiro em seu HD e, se não o encontrar, procura no drive A (drive de disco flexível). Se o sistema
operacional não for encontrado o computador para e pede que lhe forneça o sistema. Assim, um
computador sem sistema operacional é uma caixa vazia, pois não se pode fazer nada com ele.
O sistema operacional de um computador é um conjunto de programas básicos que estão
intimamente ligados à máquina. Software não gosta de "mexer" com o hardware. São mundos totalmente
distintos. Um é pura lógica, outro é físico. No entanto, para que possa haver o processamento existe a
necessidade de interação entre o software e o hardware. Por exemplo: é preciso gravar um arquivo no
disco, imprimir um relatório, apresentar um gráfico no monitor, "escutar" o teclado, etc.
O BIOS é um sistema básico de entrada e saída de dados. Mas não é o suficiente para operar e
gerenciar toda a máquina. Ele é carregado do chip de ROM para poder entender como carregar o sistema
operacional, que fará o verdadeiro trabalho junto com o hardware.
Todos os outros programas dependem do sistema operacional. Quando um processador de texto
manda um arquivo para impressão, não é ele, processador de texto, que realmente faz o trabalho de
impressão. O processador de texto pede ao sistema operacional e este é que faz a impressão. Da mesma
forma, quando uma planilha eletrônica quer abrir um arquivo que está gravado no disco, ela pede ao
sistema operacional que faça este trabalho.
Além disso, o sistema operacional determina o potencial de funcionamento da máquina. Por
exemplo, se o sistema operacional não reconhecer a existência de um drive de CD-ROM na máquina,
nenhum outro programa poderá utilizar este recurso, mesmo que ele esteja presente.
Por isto o sistema operacional é tão importante para um computador. Um bom sistema operacional
dá estabilidade, confiança, credibilidade e velocidade no processamento, além de definir as possibilidades
de operação. Um problema no sistema operacional pode travar toda a máquina.
Exemplos de sistemas operacionais: UNIX, PC-DOS, MS-DOS, Windows 95, Windows 98, AS
400, Linux etc.
MS-DOS
O MS-DOS (Microsoft Disk Operation System, ou sistema operacional de disco da Microsoft),
como já foi dito é um sistema monousuário e monotarefa. Portanto, se limita no que se refere à execução
de vários programas de uma só vez, ou mesmo vários usuários usufruindo a mesma CPU.
O primeiro DOS foi fornecido junto com o primeiro PC da IBM. Logicamente, com o passar dos
anos, o DOS foi melhorado e novas funções foram agregadas, gerando o que chamamos de versões. A
última versão comercial do DOS é a 6.22. Hoje a Microsoft não fabrica mais o DOS, mas ainda temos
muitos computadores, geralmente corporativos, rodando este sistema, por vários motivos. Um deles é
que, apesar dos pesares, o DOS é mais estável e confiável que os sistemas Windows.
O DOS funciona sob a gerência de alguns arquivos, conhecidos por Arquivos de Sistema. Um
deles, que não deve ser apagado do disco, é o COMMAND.COM. Este arquivo tem como funções:
interpretar todos os comandos do sistema para o computador; emitir mensagens ao usuário, sejam
explicativas, informativas, indagativas ou, ainda, mensagens de erro quando ocorrem; fazer com que o
sistema operacional seja carregado para a memória do computador, deixando-o pronto para o uso.
Nomeação de Arquivos
Tudo o que é desenvolvido em computador deve ter, obrigatoriamente, um nome. O DOS tem
certas regras para a nomeação de arquivos, seguindo o formato: NOME.EXT.
O nome deve ter, no máximo, oito caracteres (letras ou números). O ponto serve para separar o
nome da extensão e, este, por sua vez, nada mais é do que o "sobrenome" do arquivo, pela qual, na
maioria dos casos, o sistema operacional saberá que tipo de arquivo está sendo solicitado ou usado. Nem
sempre se faz obrigatória a colocação da extensão.
Veja alguns tipos de extensões:
EXE – executable. Esta extensão mostra que o arquivo é do tipo executável, ou seja, um
programa em linguagem de máquina.
COM – command. Arquivo do tipo comando, também feito e compilado em linguagem
de máquina, ligado ao sistema operacional.
SYS – system. Arquivo de uso exclusivo do Sistema Operacional.
COB – COBOL. Programa fonte desenvolvido em linguagem COBOL.
BAS – Basic. Programa fonte desenvolvido em linguagem BASIC.
DAT – data. Significa que o arquivo é de dados.
PRG – program. Programa desenvolvido em dBase, Clipper, etc.
TXT – Text. Arquivo do tipo texto, feito em editores de texto.
DOC – documento. Arquivo do tipo documento, feito por processadores de texto (por
exemplo, o Word).
DBF – data base file. Arquivo de base de dados do padrão xBase.
WK1 – work-sheet 1. Arquivo de planilha eletrônica criado pelo Lotus 1-2-3.
OLD – arquivo antigo.
BAK – backup. Arquivo de cópia de segurança.
XLS – arquivo de planilha eletrônica do Excel.
MDB – arquivo de base de dados do Access.
Comandos e Sintaxes
Comandos são palavras pré-definidas, cuja utilidade é "ordenar" o sistema a realizar determinada
tarefa ou função. O DOS tem dois tipos de comandos: Internos, que ficam residentes na RAM e
Externos, que ficam armazenados no disco.
Todo comando tem sua sintaxe, que deve ser respeitada nos mínimos detalhes. Exemplo: TYPE
[U:] [VIA] ARQ. O comando é o TYPE. O que o segue são chamados parâmetros. Se todos os três
parâmetros tivessem que ser usados, não poderiam ser digitados de outra forma ou posição.
Todas as sintaxes, quando escritas em qualquer livro ou apostila, seguirão um certo padrão, para
mostrar ao usuário como os parâmetros devem ser usados. Por exemplo:
[ ] – os colchetes indicam que, o que vem entre eles, são partes opcionais dos parâmetros.
| - a barra vertical indica uma opção (tipo "ou isto ou aquilo").
... – reticências indicam que o último parâmetro pode ser repetido, caso necessário.
ARQ – indica que, nesta posição, deve-se colocar o nome do arquivo desejado.
U: - dispositivo (drive ou unidade de disco). É o nome do disco, que pode ser, A: ou B:,
para os disquetes; C:, D:, E:, F: para HDs e CD-ROMs. Acima de "F", geralmente, indica
discos de rede, mas não necessariamente.
VIA – é o caminha a ser usado na procura do arquivo especificado no comando, ou seja,
seu path.
Sistema de Diretórios e subdiretórios
São áreas criadas em um disco onde serão gravados determinados arquivos. Sua criação é
necessária quando o disco tem uma capacidade muito grande para armazenagem de dados, como nos
Winchesters, e se precisa ter uma organização maior no que diz respeito aos arquivos e à sua procura.
Assim, pode se ter, por exemplo, dois arquivos diferentes com um mesmo nome, dentro do mesmo disco,
mas, logicamente, em diretórios diferentes.
Outro motivo para a criação destas áreas está no fato de que, em discos de capacidade maior,
quando muito cheios, a procura de arquivos vai se tornando muito lenta, pois o computador somente terá
um "endereço" (ou caminho) para procurar o arquivo desejado.
Por outro lado, todo disco, ao ser formatado, recebe do sistema uma área denominada RAIZ. O
RAIZ é criado pelo próprio sistema, não podendo, portanto, ser novamente criado ou removido. Sendo
assim, podemos defini-lo como sendo o diretório principal do disco.
Os antigos diretórios e subdiretórios do DOS hoje são chamados de pastas pelo Windows 3.x e
Windows 9x.
PATH
Path é o caminho a ser percorrido por um comando para chegar em determinado subdiretório. Os
subdiretórios são separados por "barra inversa" (\).
Exemplo:
Representamos acima uma árvore de diretórios onde, a partir do RAIZ (\), temos os subdiretórios
DOS, TEXTOS e BACK. Dentro do diretório TEXTOS temos os diretórios FORM, CARTAS e PROC.
Assim, para identificarmos o path completo do diretório CARTAS seria: \TEXTOS\CARTAS.
Operações com Diretórios
MD MD [U:] [VIA] NOME – Criar subdiretórios.
CD CD [VIA] [NOME] – Acessar subdiretórios.
RD RD [U:] NOME – Removendo subdiretórios.
TREE TREE [U:] [VIA] [/F] – Visualizar a árvore de diretórios. /F mostra, juntamente com os
diretórios, os arquivos neles contidos.
Principais Comandos
Os comandos do DOS são executados a partir de seu prompt, que nada mais é do que o sinal que
aparece no canto esquerdo da tela do DOS. Indica uma linha de comando pronta para receber as "ordens"
do operador. Geralmente, o prompt indica a unidade e o diretório ativo no momento. Exemplos: C:\>
(disco C: na Raiz), D:\WIN\DLL (disco D:, subdiretório DLL, dentro do diretório WIN).
Os drives, como todo dispositivo dentro e fora da CPU, são nomeados. Para mudar o drive
corrente, basta digitar a letra do drive desejado e teclar <ENTER>
Podemos fazer uso de caracteres globais (curingas ou máscaras) para substituir nomes e/ou
extensões de arquivos durante o uso de certos comandos. São dois:
* - representa uma string (conjunto de caracteres)
? – representa um caracter somente.
· Exemplos:
*.DOC – representa todos os arquivos de extensão DOC, não importando o nome.
RECIBO.* - representa todos os arquivos de nome RECIBO, não importando a extensão.
A*.* - representa todos os arquivos cujos nomes se iniciam com a letra A, não importando o
tamanho do nome e nem mesmo a extensão.
????.TXT – representa todos os arquivos cujos nomes tenham no máximo 4 caracteres e que
possuam a extensão TXT.
· Vejamos agora alguns comandos do DOS:
DIR DIR [U:] [VIA] [ARQ] [/P] [/W] [>PRN] – Lista o conteúdo de um disco ou
diretório. /P causa uma pausa em tela cheia. /W exibe os arquivos dispostos em
colunas. >PRN direciona a saída para a impressora.
CLS CLS – Limpa a tela.
DATE DATE [dd-mm-aa] – altera a data do sistema.
TIME TIME [hh:mm:ss] – altera a hora do sistema.
VER VER – mostra a versão do sistema operacional.
LABEL LABEL [U:] [NOME] – inclui ou altera o volume de um disco.
VOL VOL – mostra o volume de um disco.
FORMAT FORMAT U: [/S] – formata um disco. /S transfere os arquivos de
inicialização do sistema operacional (cria um disco de boot). Ex.: format a:, format b:
/s.
COPY COPY [U1:] [VIA1] ARQ1 [U2:] [VIA2] [ARQ2] [/V] – copia arquivos. /V
verifica a cópia durante o processo. Note que o comando permite que se altere o nome do
arquivo destino. O comando Copy também pode ser usado para a concatenação de arquivos,
juntando vários arquivos fontes em um único arquivo destino. Ex.: copy casa.txt+bola.txt
tudo.txt (os arquivos casa.txt e bola.txt são somados e gravados como tudo.txt). copy a:*.* b:
(copia todos os arquivos do disco a: para o b:) copy *.* c:\back (copia todos os arquivos do
diretório corrente para o diretório back do disco c:).
DISKCOPY DISKCOPY [U1:] [U2] [/V] – permite que se faça uma cópia perfeita de um
disquete para outro. A cópia é feita byte a byte do disco, incluindo também nome do volume e
arquivos ocultos. A diferença entre os comandos – copy a:*.* b:*.* e diskcopy a: b: - é que o
comando copy irá copiar somente os arquivos, ignorando arquivos ocultos, já o diskcopy fará
um clone do disco, copiando setor por setor, criando um espelho do primeiro, copiando até
mesmo defeitos (bad sector), arquivos e diretórios. Notas: 1) os disquetes origem e destino
devem ser iguais (mesmo tamanho e densidade); 2) não se usa este comando utilizando como
origem ou destino um HD; 3) este comando é conhecido por fazer a cópia via memória RAM,
ou seja, os dados do disquete origem vão primeiro para a RAM e daí para o destino. Por isso,
caso o computador possua apenas um drive, a cópia será realizada normalmente (diskcopy a:
a:); 4) caso o disquete destino não tenha sido previamente formatado, o comando o formatará.
BACKUP BACKUP U1: [VIA] [ARQ] U2: [/S] [/M]. É na realidade um utilitário e não
um comando. Realiza o backup, parcial ou total, onde a origem será sempre uma unidade de
disco rígido e o destino pode ser um drive para disquetes ou fitas DAT. Assim como o
diskcopy, utiliza também a RAM e formata o disco destino caso não tenha sido previamente
formatado. /S – inclui os arquivos dos subdiretórios a partir daquele em que o sistema se
encontra. Caso o sistema se encontre, por exemplo, no raiz, a cópia do HD será completa. /M –
opção que permite a cópia somente dos arquivos criados ou alterados desde o último backup.
Este comando é relativo à versão 5.0. A partir da versão 6.0 o comando muda para
MSBACKUP (ou MWBACKUP, a partir do Windows 3.x) que inicializa a tela principal do
utilitário, com as várias opções do programa.
DEL DEL [U:] [VIA] ARQ – apaga um ou mais arquivos especificados. É válido o uso de
caracteres globais.
UNDELETE UNDELETE [U:] [VIA] ARQ – recupera um ou mais arquivos anteriormente
apagados pelo comando DEL. Aceita o uso de caracteres globais. Atenção, nem sempre é
possível recuperar arquivos apagados. Como já vimos, ao deletarmos um arquivo o DOS
atualiza a tabela FAT liberando o espaço no disco. Assim, se o espaço ocupado pelo arquivo
for parcial ou totalmente ocupado por outro arquivo não será mais possível recuperar o
arquivo original. No Windows 9x não existe comando equivalente, pois neste sistema faz-se
uso do conceito de lixeira.
REN REN [U:] [VIA] ARQ1 ARQ2 – renomeia o arquivo especificado.
MOVE MOVE [U1:] [VIA1] ARQ1 [U2] [VIA2] [ARQ2] – move um ou mais arquivos de
um disco para outro ou para diretórios diferentes, permitindo, caso queira, a troca do nome
original do arquivo que foi copiado.
COMP COMP [U1] [VIA1] ARQ1 [U2:] [VIA2] [ARQ2] – compara dois ou mais
arquivos especificados no mesmo ou entre dois discos.
DISKCOMP DISKCOMP [U1:] [U2] – compara os arquivos entre dois discos
integralmente, desde que estes sejam de mesmo tamanho.
ATTRIB ATTRIB [+|- H] [+|- R] [+|- S] – mostra e/ou muda os atributos do arquivo. +|- H
habilita ou desabilita o atributo oculto. Os arquivos ocultos não são visualizados com o
comando normalmente, com o comando DIR, por exemplo. +|- R habilita ou desabilita o
atributo de somente leitura. Os arquivos somente leitura não podem ser alterados ou apagados,
mas podem ser lidos. +|- S habilita ou desabilita o atributo de sistema. Os arquivos de sistema
não respondem aos comandos normais do DOS (não são copiados com copy *.*, ou apagados
com del *.*).
SYS SYS [U1] U2 – copia os arquivos de sistema e o interpretador de comandos do MSDOS
(COMMAND.COM) para o disco em uma unidade especificada. Vale ressaltar que a
transferência do sistema é feita para a área de carregamento (boot) livre do disco.
Estrutura do Bloco de Memória em DOS
O DOS foi desenvolvido numa época onde o tamanho da memória não passava de 640 KB e nem
se sonhava que seria viável termos memórias RAM maiores. Assim o DOS teve que se adaptar, de tempos
em tempos, para conseguir gerenciar blocos cada vez maiores de memória. Cabe ressaltar que em
sistemas com Windows 9x, o bloco de memória é único. Esta divisão vale apenas para sistemas DOS e
Windows 3.x.
Windows 3.x
Windows nada mais é do que uma plataforma gráfica, um ambiente operacional gráfico (e não um
Sistema Operacional, que continua sendo o DOS) que permite ao usuário trabalhar em softwares também
gráficos, gerando arquivos que incluem textos e ilustrações, bem como trabalhar com imagens
digitalizadas por scanner ou vídeo. Como o sistema operacional continua sendo o DOS, não posso dizer, a
rigor, que o windows 3.x seja um ambiente multitarefa, mas ele simula tal ambiente (a Microsoft chama
esta simulação de Ambiente Multitarefa Não-Preemptiva ou Cooperativa). No windows podemos abrir
mais de uma janela ao mesmo tempo, mas somente a janela ativa está em execução. Um grande avanço
do windows é a utilização do spool de impressão e a impressão em segundo plano. Com esta tecnologia,
podemos continuar a digitar um texto enquanto se imprime um trabalho. Aparentemente o sistema esta
fazendo "as duas coisas ao mesmo tempo". Mas na realidade o que o sistema faz é dividir seu tempo,
dando atenção ora ao usuário ora à impressora. Devido à grande velocidade do processador, o usuário,
muitas vezes, não percebe esta divisão de tempo. Outra característica interessante é que o windows 3.x foi
o primeiro sistema a dar suporte a multimídia.
Sendo o windows uma plataforma gráfica, uma de suas principais características é permitir a troca
de informações entre os aplicativos, ou seja, o usuário poderá criar um arquivo em determinado aplicativo
e transferi-la para outro aplicativo.
Vejamos algumas características comerciais:
Versatilidade – o windows demonstra ser um software altamente versátil, comparado ao
DOS, proporcionando ao usuário várias utilidades, como troca de informações (textos e
gráficos) entre os aplicativos compatíveis com o ambiente, pequenos aplicativos
funcionais, determinados comandos para discos e arquivos sem a necessidade de voltar ao
DOS, etc.
Facilidade de Uso – é mais fácil trabalhar em um ambiente gráfico. A utilização do
mouse em qualquer uma das operações existentes, proporciona ao usuário tranqüilidade
nas ações, bem como segurança, pois neste ambiente, é visível a expressão WYSIWYG
(What You See Is What You Get, ou O Que Você Vê é o Que Você Tem).
Poder nas Execuções – com o windows o usuário pode trabalhar com vários arquivos
abertos ao mesmo tempo e, ainda assim, copiar parte ou todo o conteúdo de um para outro
apenas com o uso do mouse. De certa forma, a utilização desta característica pode reduzir
o tempo de trabalho.
Aplicativos que vêm com o Windows
O Windows 3.x, quando da sua instalação, vem com os seguintes grupos de programas: Principal,
Acessórios, Aplicativos, Iniciar e Jogos. A princípio, o grupo Iniciar fica vazio. O(s) programa(s) ali
colocado(s) é(são) executado(s) automaticamente toda vez que o windows é inicializado.
O pacote de softwares que vem com o Windows contém uma série de pequenos programas, como:
Relógio – com opção de mostrar um relógio analógico ou digital, pode ou não ser sempre visível e
ocupa pouquíssima memória.
Calculadora – imitação gráfica de uma calculadora, nas versões padrão ou científica.
Arquivo de Fichas – um fichário que pode ser usado freqüentemente pelo usuário, como um
agenda de telefones, por exemplo. Existe a opção de discagem, caso o computador possua um modem.
Agenda – agenda pessoal eletrônica equipada com calendário, agenda de compromissos, alarme e
diário.
Bloco de Notas – editor de texto simples, útil para edição de arquivos de sistema como o
autoexec.bat ou config.sys.
Terminal – programa para comunicação do micro com um computador central.
Mapa de Caracteres – aplicativo que permite a inserção de caracteres não existentes no teclado.
Config – aplicativo para configuração do ambiente.
Gerenciador de Arquivos – aplicativo destinado a executar os comandos comuns relacionados a
arquivos e discos. Faz, basicamente, quase tudo o que foi visto em comandos do DOS.
Painel de Controle – aplicativo pelo qual o usuário instala uma nova impressora, configura as cores
e fontes usadas nas janelas dos aplicativos, altera o modo de trabalho do ambiente gráfico, etc.
Gerenciador de Impressão – permite escolher a impressora responsável pela impressão e gerenciar
o "spool" de impressão (fila de arquivos que estão a espera para serem impressos).
Write – pequeno processador de textos.
Paintbrush – software utilizado para a criação e edição de imagens digitalizadas.
Editor PIF – Program Information File, ou Arquivo de Informação de Programa. É um editor de
arquivo especial que fornece informações sobre como o windows deve executar um aplicativo, usado na
tentativa de adaptação de aplicativos não windows (DOS) para execução neste ambiente.
Operação do Windows
Como o windows não é um sistema operacional, o ambiente deve ser carregado, a partir do prompt
do DOS, geralmente com o comando "win". Temos dois modos de operação: Modo Standard e Modo 386
avançado:
Modo Standard – rodam automaticamente em microcomputadores que tenham pelo menos 1 MB
de memória e processador AT 286. Os aplicativos podem utilizar a memória superior. Desempenha as
funções básicas do windows mas com performance muito reduzida.
Modo 386 Avançado – exige no mínimo um processador 386 e 2 MB de memória RAM. Nesse
modo o windows consegue usar espaço livre do HD como uma extensão da memória, chamada memória
virtual, numa técnica chamada "swap" ou paginação em disco. Isto acontece quando a memória fica cheia
e o windows começa a gravar dados em disco, temporariamente, como se fosse memória RAM.
Logicamente, um computador fazendo uso de memória virtual fica muito mais lento.
Utilização do Mouse
· O windows faz uso intensivo do mouse. O mouse pode ter dois ou três botões. O
windows 3.x faz uso apenas do botão esquerdo do mouse.
As ações de um mouse são:
Apontar – a figura com forma de seta que aparece no vídeo é o chamado ponteiro do
mouse. Para selecionar um item deve-se apontar o objeto desejado com o mouse.
Clique simples – apertar e soltar uma única vez o botão esquerdo do mouse.
Clique duplo – dois cliques simples rápidos.
Clicar e Arrastar – pressione o botão e, sem soltar, mova o mouse. Ao término
da ação solte o botão do mouse.
Utilização do Teclado
Existem várias maneiras de usarmos o teclado na operação do windows, ao invés do mouse. No
entanto, isto torna o uso do windows muito mais complicado, demorado e tedioso. Algumas ações
simplesmente não poderão ser feitas sem o mouse.
Pode-se, para acessar os comandos de menu, teclar <ALT> mais a letra do menu que estiver
sublinhada. Se algum comando aparecer em uma tonalidade mais clara, significa que o mesmo não está
disponível.
Existem também as chamadas teclas de atalho. São seqüências de teclas que desencadeiam uma
ação. Por exemplo, para se fechar uma janela usamos <ALT> + <F4>; para "pularmos" de um aplicativo
aberto para outro aplicativo aberto usamos <ALT> + <TAB>. Vermos mais teclas de atalho no capítulo
de Windows 95 e aplicativos.
Componentes da Janela
A unidade de operação do windows é a janela (daí seu nome). A janela principal é o Gerenciador
de Programas, que é o próprio windows. Esta janela não pode ser fechada ou, se for, encerrará o
programa, voltando-se ao DOS.
São componentes de uma janela:
Barra de Títulos – mostra o nome do aplicativo bem como o nome do arquivo que está aberto no
momento.
Menu de Controle – ícone através do qual pode-se restaurar, maximizar, mover, minimizar,
dimensionar e fechar a janela. Um duplo clique nesta caixa fecha a janela.
Botões Minimizar e Maximizar – minimizar uma janela é transformá-la num ícone na área de
trabalho. Maximizar uma janela faz com que ela tome todo o espaço da tela. Nesta condição, o botão
Maximizar vira Restaurar, utilizado para restaurar a dimensão padrão da janela.
Barra de Menus – contém os vários menus disponíveis para a aplicação.
Barra de Ferramentas – apresenta vários botões de funções disponíveis para a aplicação. Os
botões da barra de ferramentas são sempre um atalho, pois suas funções podem ser encontradas no menu.
Moldura da Janela – é a borda da janela. A medida que você posiciona o indicador do mouse
sobre a moldura de uma janela, uma seta de duas pontas passa a ser o ponteiro do mouse, indicando as
direções permitidas na modificação do tamanho da janela. Esta moldura desaparece quando a janela é
maximizada.
Barras de rolagem – aparecem quando a quantidade de informações é superior ao tamanho da
janela. Há barras de deslocamento horizontal e vertical. Clicando-se nas extremidades, uma coluna ou
linha será deslocada.
Ícones – símbolos gráficos que representam uma informação. Cada ícone é formado por um
desenho e um nome.
Área de Trabalho – é a área de fundo do windows, na qual todas as janelas e ícones aparecem.
Analogamente podemos dizer que é a nossa mesa de trabalho.
Grupo de Programas – é um conjunto de ícones, inter-relacionados ou não, que fazem parte de
uma mesma janela do Gerenciador de Programas do windows.
Tipos de Janelas
Quadro de Diálogo – é uma janela onde o usuário deverá fornecer informações suplementares
para que o comando possa ser executado.
Quadro de Lista – exibe uma série de opções disponíveis ao usuário.
Quadro de Lista Drop-Down – são quadros que contém uma opção visível e uma série de outras
ocultas. Se a opção visível não for a desejada, você deverá clicar a seta á direita da caixa e outras
opções aparecerão. Quando o número de opções for muito grande, poderá surgir uma barra de rolagem.
Quadros de Seleção – são pequenos quadrados que podem ou não conter um "X". Quando o "X"
está presente a opção encontra-se disponível ou habilitada. Pode-se ativar quantos quadros forem
necessários.
Botões de Opção (Botões de rádio) – são redondos e sempre que um botão está ativado os outros
estão automaticamente desativado (opção multi-exclusiva).
Botões de Comandos – Exemplo: os botões "OK" e "CANCELAR". O botão de comando que
tiver um contorno mais escuro, indica que o se teclarmos <ENTER> ele será executado. Um botão
com reticências indica que um outro quadro de diálogo se abrirá.
Mensagens de Advertência – são quadros que aparecem sempre que o windows deseja confirmar
um procedimento ou quando um comando não puder ser executado. Neste quadro, geralmente,
encontramos os botões "SIM" e "NÃO".
Definições em DTP
DTP é Desk Top Publishing, que, se traduzido literalmente, significa Publicidade Sobre a Mesa.
Podemos definir como sendo a arte desenvolvida por computador. Vejamos alguns termos que andam
muito em moda ultimamente:
Animação – método de produção da ilusão de movimento alternando-se rapidamente imagens
estáticas. Alguns softwares são capazes de gerar animação movendo "lâminas" sobrepostas, cada uma
com uma parte ou detalhe da cena a ser animada. Estas lâminas são chamadas de "stripes".
Arte Final (Artwork) – material preparado especificamente para a geração de originais para
reprodução, incluindo texto, gráficos, ilustrações e quaisquer outros elementos que irão compor a página
final.
Bitmap – Ponto a ponto. Imagem construída por pontos que forma uma matriz retangular. Cada
ponto, ou pixel, pode assumir um valor entre um determinado número de valores possíveis. Estes valores
podem ser cores, tons de cinza, ou ainda uma combinação de pontos (chamado dithering).
Blend – fusão, mistura, transição.
Clip Art – coleção de ilustrações vetoriais.
Clipboard – área provisória de inserção de objetos existente no windows, também conhecida
como área de transferência.
Desktop Publishing – área da informática relativa à publicidade usando recursos de computação
gráfica.
Editoração Eletrônica – área da computação gráfica que inclui trabalho com fontes, impressões
em alta resolução, diagramação, paginação e montagem de impressos.
A Área de Transferência e o OLE
Creio que a principal novidade prática do windows é a possibilidade de se trocar informações
entre os aplicativos. Por exemplo, eu posso pegar uma tabela feita em Excel e colocá-la dentro de um
texto que estou digitando no Word. Isto, no tempo do DOS, seria muito difícil.
Ora, simplificando o problema, um processador de texto foi feito para lidar com textos, e não com
tabelas... uma planilha eletrônica foi feita para fazer tabelas e não para editar textos... Na realidade, os
aplicativos windows continuam sendo especialistas na sua área. Por exemplo, um Word sabe fazer texto,
um Excel faz tabela, mesmo colocando-se uma tabela dentro do Word o Word continua não "entendendo"
aquela tabela... Os aplicativos não se tornaram "poliglotas", o que aconteceu é que eles aprenderam a lidar
com objetos.
Um objeto é qualquer coisa diferente para o aplicativo. No Word, qualquer coisa diferente de texto
é um objeto para ele, como uma figura, uma imagem, um clipart, uma animação, um vídeo, um gráfico ou
mesmo uma tabela do Excel. Já no Excel, um texto do Word é um objeto para ele.
O objeto é como se fosse uma caixa. Qualquer programa windows sabe "mexer" com a caixa, mas
não com o conteúdo da caixa. O conteúdo da caixa continua de responsabilidade de quem fez.
Os aplicativos fazem uso da Área de Transferência para encapsular objetos, inserindo ou movendo
elementos entre programas diferentes. Os comandos de edição "Copiar" e "Recortar", presente em
praticamente todos os aplicativos windows, fazem uma cópia da seleção para a Área de Transferência.
Então, podemos dar o comando de edição "Cola" da área de transferência para um outro aplicativo. Na
área de transferência a seleção é "empacotada" na forma de um objeto e entregue ao aplicativo destino.
Por exemplo, eu posso selecionar uma planilha no Excel e mandar copiar (para a área de
transferência). Então abro o Word e dou o comando colar (da área de transferência). O Word recebe uma
"caixa" que é o objeto. O Word sabe como manipular a caixa, alterando suas dimensões, colocando em
qualquer lugar na pagina, alinhando o texto em volta do objeto e, finalmente, sabe "mostrar o conteúdo da
caixa"; mas não sabe, de modo algum, lidar com o conteúdo da caixa. Se eu precisar editar o conteúdo do
objeto, no caso uma planilha do Excel, vou precisar do Excel, que é o aplicativo responsável pelo objeto.
Existe, na realidade, duas maneiras de se colar um objeto. inserindo-o (comando editar, colar) ou
vinculando-o (comando editar, colar vínculo ou colar especial). Aparentemente não existe diferença entre
incorporar ou vincular um objeto pois, visualmente, tanto na tela quanto na impressão, os dois métodos
parecem iguais. No entanto existe uma grande diferença entre inserir um objeto e vincular um objeto.
Voltando a nossa analogia do objeto sendo uma caixa, quando se insere um objeto, dentro da caixa existe
uma cópia do arquivo. Por exemplo, ao inserirmos uma imagem, dentro da caixa existe uma cópia da
imagem. Assim o Word, ao abrir seu arquivo, ele encontra o objeto, no nosso caso a caixa, e
simplesmente "abre" a caixa, mostrando seu conteúdo.
Se o objeto for vinculado, ele não apresenta uma cópia e sim um vínculo (um link), para o arquivo.
O que aconteceria no nosso exemplo se ao invés de inserirmos a imagem nós vincularmos a imagem ao
Word. Neste caso, o Word, ao abrir seu arquivo, encontraria o objeto, que é sua velha conhecida "caixa" e
iria "abrir" esta caixa para mostrar seu conteúdo. Só que então não encontraria uma imagem na caixa e
sim um "papelzinho" com o endereço de onde se encontra o arquivo da imagem a ser apresentada. Então,
o Word vai até o endereço, recolhe a imagem, e apresenta na caixa...
Qual a vantagem de incorporarmos um objeto? É que ele, quando incorporado, faz parte do
documento (arquivo) gerado. Assim fica fácil transportá-lo para outro computador. Qual a desvantagem
de incorporar um objeto? É que ocupa mais espaço em disco, "incha" o arquivo gerado e não pode ser
atualizado automaticamente.
Qual a vantagem de vincular um objeto? Ora, como o objeto não faz parte do arquivo gerado (só o
link), economiza-se espaço em disco, o arquivo fica mais "enxuto" e o documento é atualizado
automaticamente. Isto pois, qualquer alteração que seja feita ao arquivo vinculado, reflete-se
automaticamente em todos os documentos aos quais ele está "linkado". Qual a desvantagem de vincular
um objeto? É que o arquivo gerado fica dependente dos seus links. Ao transportar o arquivo para outro
computador deve-se levar também os arquivos "linkados", caso contrário o programa não terá condições
de apresentar o objeto.
Gerenciador de Programas
· Vejamos os itens da barra de menu do gerenciador de programas.
Menu Arquivo
Novo... permite criar um grupo de programas ou adicionar um item de
programa
Abrir permite abrir um aplicativo selecionada. Pode-se também teclar
<ENTER> (desde que o ícone esteja selecionado) ou duplo clique no
ícone.
Mover... permite que se mova um item de programa selecionado para
outro grupo de programas. Pode-se também utilizar a tecla <F7>, ou clicar
e arrastar.
Copiar... permite que se copie um item de programa selecionado para
outro grupo de programas.
Excluir permite que se exclua um item de programa selecionado ou um
grupo de programas.
Propriedades... altera as propriedades de um item ou grupo de
programas selecionado. Também pode-se teclar <ALT> + <ENTER>.
Executar... inicia um aplicativo e abre um documento associado a um
aplicativo. Geralmente é o que utilizamos para a execução de programas
de instalação que estão em disquetes ou CDs.
Sair do Windows encerra a sessão do windows, voltando ao DOS.
Pode-se também fechar a janela do Gerenciador de Programas com um
duplo clique na caixa de comando ou teclando-se <ALT> + <F4>.
Menu Opções
Auto Organizar quando ativado permite que os ícones se auto
organizem toda vez que se altere as dimensões das janelas.
Minimizar no Uso quando ativado faz com que o gerenciador de
programas se torne um ícone toda vez que se aciona algum aplicativo.
Salvar Configurações ao Sair permite que a disposição atual do
gerenciador seja salvo toda vez que se saia do windows.
Menu Janela
Em Cascada
Lado a Lado
Organizar Ícones
Painel de Controle
É através deste utilitário que podemos personalizar o windows. Temos as seguintes configurações:
Cores – pode-se alterar as cores ou padrões de tela. Existem vários padrões prontos, chamado
esquema de cores, e também podemos montar um novo padrão.
Fontes – aqui podemos visualizar, desinstalar e instalar novas fontes. Pode-se caracterizar fonte
como sendo uma série completa de caracteres de um determinado tamanho e tipo. Quanto aos tipos, as
fontes podem ser: Fontes de Tela, que são aquelas exibidas na tela; Fontes de Plotter, criadas por um
conjunto de pontos ligados por linhas, geralmente usado em plotters; e Fontes True Type, mais utilizada,
são fontes escalonáveis que aparecem na impressão assim como na tela. Existem vários formas de fontes:
Bitmap – uma fonte bitmap possui caracteres armazenados no formato de
mapa de bits. Tais fontes são não escalonáveis e específicas para cada
tipo de dispositivo.
Comprimida – os caracteres são mais estreitos do que o normal para o
seu tamanho.
Elite – fonte com doze caracteres por polegada.
Escalonável – pode ser gerada em vários tamanhos, sem distorção.
Expandida – os caracteres são mais largos do que o normal para o seu
tamanho.
Monoespaçadas – fonte na qual todos os caracteres têm a mesma
largura.
Não Escalonável – fonte projetada para apenas um tamanho.
Proporcionalmente Espaçada – alguns caracteres são mais largos que
outros (como o "M" e o "I").
Com Serifa (Serifadas) – os caracteres possuem traços de terminação,
fazendo pequenas pontas em cada canto.
Sem Serifa – não possuem traços de terminação.
Mouse – pode-se configurar a velocidade de movimentação do mouse,
velocidade do duplo clique, inverter botões esquerdo/direito e rastro.
Teclado – configura o intervalo antes da primeira repetição e a taxa de repetição
da tecla.
Data e Hora – atualiza a data e hora do sistema operacional. Análogo aos
comandos date e time do DOS.
Área de Trabalho – existem várias configurações possíveis para a área de
trabalho:
Padrão de Fundo – definir e editar o padrão de fundo.
Proteção de Tela – determina e configura a proteção de tela.
Papel de Parede – determina e configura a imagem (do tipo bmp) que será
usada como papel de parede.
Taxa de Intermitência do Cursor
Impressoras – instalação, configuração e desinstalação de impressoras.
Portas – configuração de taxas e modos de transferência em portas seriais.
Internacional – configuração de sistemas de medidas, modos de exibição e
moeda.
Controladores – configuração de controladores multimídia e drives de CD-ROM.
Som – configuração dos efeitos de som associados a eventos.
Admin ODBC – configuração de filtros a acessos de bancos de dados.
386 Avançado – configuração dos modos 386 e standard, bem como a memória
virtual.
Gerenciador de Arquivos
A tela do gerenciador de arquivos possui uma divisão. Do lado esquerdo encontra-se o painel da
árvore de diretórios do sistema e, do lado direito, o painel dos arquivos contidos no diretório que estiver
aberto. Para selecionar um diretório ou arquivo qualquer, basta clicar seu nome.
A partir do gerenciador de arquivos pode-se rodar um aplicativo ou abrir um documento que esteja
vinculado a um aplicativo. Podemos fazer as seguintes operações com arquivos:
Mover arquivos entre diretórios e discos – clicando e arrastando o arquivo para diretórios diferentes
do mesmo disco, pressionando <CTRL> clicando e arrastando o arquivo entre discos diferentes, pelo
menu arquivo/mover ou teclando <F7>.
Copiar arquivos para outros diretórios (pastas) ou discos – clicando e arrastando o arquivo entre
discos diferentes, pressionando <CTRL> clicando e arrastando o arquivo para diretórios diferentes do
mesmo disco, pelo menu arquivo/copiar ou pressionando a tecla <F8>.
Abrir um arquivo associado a um aplicativo – com um duplo clique ou pelo menu arquivo/abrir.
Definição de Seleção de arquivos – através do menu arquivo/selecionar arquivo...
Excluir arquivos – selecionando o(s) arquivo(s) e pressionando-se a tecla <delete>, ou pelo menu
arquivo/excluir.
Renomear arquivos – menu arquivo/renomear...
Alterar atributos dos arquivos – menu arquivo/propriedades, ou teclando-se <ALT> +
<ENTER>. Podemos alterar os atributos de Somente Leitura, protege o arquivo contra deleção e
atualização; Oculto, faz com que o arquivo não apareça relacionado no diretório normalmente; Arquivo,
é tido como um arquivo normal para receber qualquer ação; e Sistema, indicando que o arquivo
selecionado é de uso exclusivo do sistema.

Associar arquivos a aplicativos – através do menu arquivo/associar...
Criar diretórios (pastas) – menu arquivo/criar diretório...
Localizar arquivos – menu arquivo/localizar... Podemos fazer o uso das máscaras que
aprendemos no capítulo de DOS como atributo de localização.
ı Podemos fazer as seguintes operações com discos:


Copiar Discos – menu disco/copiar disco... Funciona de maneira análoga ao comando
diskcopy.

Nomear Disco – menu disco/nomear disco...

Formatar Disco – menu disco/formatar disco... Só é possível formatar disquetes. Não há
perigo de formatação do HD. Existem as opções de formatação rápida, nomear o disco e gerar sistema no
disco.

Transferir sistema para disquete – menu disco/gerar sistema no disco...

Mudar a unidade de disco corrente – menu disco/selecionar unidade...
Windows 95
·
Os Sistemas Windows são muito parecidos entre si. O que ocorre são melhorias, adição de
aplicativos, retirada de outros. No entanto, principalmente ao tocante da operação, a Microsoft tenta não
alterar muito o programa para não inibir o uso de antigos operadores. Além disto, na medida do possível,
a Microsoft tenta fazer sistemas compatíveis entre si, o que também não deixa de "engessar" o
desenvolvimento dos sistemas.
Principais Novidades do Sistema
Depois de uma boa base que tivemos no capitulo que versa sobre o Windows 3.x, agora vamos
enfatizar as diferenças entre os sistemas windows, ou seja, em que o Windows 95 é diferente do windows
3.x.
Primeiro, a grande diferença e uma das mais importantes, é que o Windows 95 NÃO Ë um
ambiente operacional, e sim, um verdadeiro SISTEMA OPERACIONAL. Assim, o windows 95
substitui completamente o DOS, tanto que a Microsoft não fabrica e nem desenvolve novas versões do
DOS. O windows 95, sendo um sistema operacional, não depende mais do DOS, como acontecia com seu
antecessor.
Muitos perguntam: é possível ficar com dois sistemas operacionais na minha máquina? Sim, é
possível termos dois sistemas operacionais numa mesma máquina, mas somente um dos dois sistemas
pode ser carregado numa sessão. É chamado "dual boot", ou melhor, durante a inicialização da máquina,
na fase de boot, antes do Sistema Operacional ser carregado, eu posso informar ao computador qual dos
dois sistemas (DOS ou Windows 95) eu quero que seja carregado.
Além disso, "dentro" do windows 95 temos uma simulação DOS, que pode ser chamada pelo
ícone "Prompt do MS-DOS". Se esta máquina só tiver o windows 95, com certeza, ao rodarmos o
"Prompt do MS-DOS" não será o DOS que estará rodando na máquina, mas sim uma simulação DOS do
windows 95...
O Sistema Operacional Windows 95 é o primeiro sistema de 32 bits, se afastando bastante do
modo de operação do DOS (de 16 bits). Como já vimos, existe uma certa compatibilidade com o DOS e,
em teoria, aplicativos DOS podem ser rodados em Win 95. Mas a prática mostrou que muitos e muitos
aplicativos DOS geravam graves problemas na máquina. Além disso, aplicativos DOS (ou mesmo
aplicativos "for windows 3.x"), que foram feitos para rodar em um ambiente de 16 bits, não podem
utilizar todos os recursos que o novo sistema oferece. Por isso nasceram novas versões de praticamente
todos os softwares para Win 95.
Outra diferença interessante e até certo ponto muito útil, é a possibilidade de se utilizar nomes
extensos nos arquivos. Praticamente não se tem mais as limitações do DOS quanto ao número de
caracteres, tanto para o nome quanto para a extensão. Geralmente, a extensão dos arquivos continuam
tendo três letras, às vezes, quatro. Mas nada impede números superiores a estes. Também é possível fazer
uso do espaço em branco, proibido no DOS, e a maioria dos caracteres especiais (excetuando-se o "*" e
"?").
Este sistema operacional é considerado monousuário, mas MULTITAREFA (preemptiva).
Assim é possível realmente rodar dois, ou mais programas, simultaneamente. Logicamente que o
desempenho da máquina depende muito da quantidade de memória disponível (lembre-se que o aplicativo
deve ser carregado na memória para poder ser executado). O Win 95 continua a fazer uso do spool de
impressão e da memória virtual. Mas o sistema de gerenciamento de memória melhorou muito, pois o
sistema encara o bloco de memória como sendo uma pilha contínua.
Outra característica do win 3.x que foi mantida e melhorada foi a tecnologia OLE, com o uso da
Área de Transferência e a possibilidade de incorporação e vinculação de objetos. Já a interface gráfica
com o usuário foi melhorada, deixando-o mais bonito, colorido, com melhor definição e sensação de
profundidade. O suporte a multimídia também foi aprimorado, dando maior controle e velocidade,
principalmente, às animações e imagens 3D.
Plug-and-Play
Diferente de seu antecessor, o sistema apresenta suporte a hardware de padrão plug-and-play. Esta
tecnologia foi desenvolvida para facilitar a instalação de novos hardwares na máquina, como placas faxmodens,
monitores, impressoras, placas de som, drives de CD-ROM, etc.
Todo e qualquer hardware, para funcionar, depende que recursos de sistema sejam alocados para
ele. Muitos destes recursos devem ser únicos para cada hardware (por exemplo, o endereço de uma porta
de comunicação, uma solicitação de interrupção ou um pedido de acesso direto à memória). Dois
hardwares que estejam utilizando um mesmo recurso do sistema, estão em conflito. Para resolver estes
conflitos, era necessário um bom conhecimento técnico e alterar configurações no próprio hardware. No
padrão plug-and-play, existe uma "conversa" entre o novo periférico e o sistema operacional, que se
encarrega de determinar quais recursos o novo hardware precisa e de alocar recursos livres para ele,
eliminando assim a possibilidade de conflitos e facilitando a instalação. Para tanto, o sistema operacional
e o periférico precisam ser compatíveis com o padrão plug-and-play.
A Lixeira
Outro recurso novo no sistema é o conceito de Lixeira. A deleção de arquivos é um pouco
diferente da maneira que ocorria no DOS. No win 95, quando apaga-se um arquivo, a tabela FAT é
também atualizada, mas o espaço ocupado pelo arquivo não é automaticamente liberado... O arquivo é
compactado e "vai" para a lixeira. Ou seja, o arquivo, na realidade, não é removido do disco. Ele continua
no disco, intacto, mas não aparece mais no explorer e nem é possível a sua utilização (como se ele não
existisse mais lá). No entanto, seu nome é acrescentado ao conteúdo da "lixeira". Enquanto este arquivo
estiver na lixeira, é possível recuperá-lo, como se eu fosse à lata de lixo e tirasse de lá um papel que eu
joguei fora. Mas é lógico que se o arquivo não foi removido do disco, ele continua ocupando espaço neste
disco.
Existe a possibilidade de eu "esvaziar a lixeira", ou retirar da lixeira alguns arquivos selecionados.
É como se o lixeiro levasse embora o conteúdo de nossa lata de lixo. Mas, uma vez que o arquivo não
esteja mais na lixeira, não é mais possível recuperá-lo...
Trabalhando em Rede e a Rede Dial-Up
Outra preocupação do Win 95 é quanto à comunicação entre computadores, ou seja, redes. Estes
sistema operacional já vem, praticamente, preparado para trabalhar em redes, tendo a opção de instalação
de vários protocolos, clientes e adaptadores. Montar-se uma pequena rede (tipo peer-to-peer) com win 95
é muito fácil, sem a necessidade de nenhum outro programa especial. Em sua área de trabalho
encontramos um ícone de Rede, onde podemos acessar recursos compartilhados e configurar nossas
opções de rede. Mesmo que o computador não esteja ligado à nenhuma rede, este ícone estará presente,
mas, logicamente não estará plenamente funcional.
Podemos mesmo atribuir senhas de acesso à rede e fazer a verificação do usuário já na
inicialização da máquina. Afinal o Win 95 foi lançado na "era da conecção", onde havia um grande
interesse em se "ligar" à internet, e para tanto, é necessário estabelecer-se uma conecção via linha
telefônica a um provedor de acesso, através da chamada Rede Dial-Up.
Na realidade a Rede Dial-Up está disponível para conectar quaisquer dois computadores, com win
95, via linha telefônica. Eu posso, por exemplo, acessar com meu computador de casa o computador do
escritório. Para tanto, as máquinas precisam estar preparadas, ou seja, os dois computadores precisam ter
placa de modem e estar ligados à linha telefônica. Além disso, os dois computadores precisam ser
configurados. O computador que disca (o de casa, por exemplo) será o "cliente" e o computador a ser
discado, o que atenderá a ligação (o do escritório), será o meu servidor dial-up. É preciso também
configurar o protocolo de comunicação a ser utilizado, geralmente um PPP (Point to Point Protocol).
Registro do Sistema
Outra novidade do Windows 95 é um Banco de Dados do Sistema, onde são guardados
informações sobre a máquina, periféricos, configurações, programas e recursos. É o chamado Registro do
Sistema, que não é transparente ao usuário, mas que desempenha papel fundamental no gerenciamento de
operação da máquina. Não é recomendado que usuários iniciantes alterem manualmente o Registro do
Windows, sob pena até mesmo de travar a máquina, exigindo uma formatação e reinstalação do Sistema
Operacional.
Por isto é importante a correta instalação tanto de hardware como de software. O hardware plugand-
play é automaticamente instalado quando reconhecido pelo sistema na primeira vez que o
computador é ligado depois da instalação física. Para hardware não plug-and-play, no Painel de Controle
existe a opção de Instalação de Novo Hardware, que auxilia o usuário na tarefa.
Em sua grande maioria os softwares vêm com um programa de instalação (instal.exe, instalar.exe,
setup.exe etc.). Ao executarmos este programa de instalação o windows faz o registro deste soft, também
alocando recursos necessários para a execução normal do aplicativo.
Na maioria das vezes os erros ocorrem na desinstalação de programas. Diferentemente do DOS,
não se pode simplesmente apagar a pasta que contém o aplicativo, pois isto não atualizaria o Registro. Em
outras palavras, para o windows o software continuaria existindo, consumindo recursos e até mesmo
oferecendo "serviços" a outros programas. Hoje, a maioria dos softwares, além do programa instalador,
também têm um programa desinstalador, que além de apagar da máquina os arquivos executáveis, retira
do sistema as suas dlls, arquivos temporários, arquivos de suporte, arquivos de documentos e atualiza o
Registro do Windows. Para os programas que não têm o desinstalador, e são de 32 bits, o windows
oferece, no Painel de Controle, a opção de Adicionar ou Remover Programas.
É também através do ícone "Adicionar ou Remover Programas" que podemos verificar a
"Instalação do Windows", vendo quais os aplicativos foram instalados junto com o sistema e podendo-se
colocar outros ou retirá-los. Temos também a opção de criar um "Disco de Inicialização". É uma espécie
de "disco de emergência", utilizado quando temos problemas para se iniciar o windows. Assim, podemos
dar o "boot" com o disquete, carregando uma versão "leve" do windows, não gráfica, ou seja, com "cara"
de DOS. Então podemos utilizar aplicativos de diagnósticos e corrigir alguns problemas.
Operando o Windows 95
Este sistema também faz uso intensivo do mouse com uma grande diferença, o botão direito do
mouse, antes inativo, agora é muito importante, disparando sempre um "meu de atalho". Este é um menu
sensível ao contexto, ou seja, dependendo do objeto, área ou seleção que foi clicado o menu de atalho trás
opções diferentes, apropriadas ao objeto em questão. Este menu também pode variar de sistema para
sistema, mas como exemplo, ao clicarmos com o botão direito na área de trabalho, o menu de atalho tem
as seguintes opções: Organizar ícones, Alinhar ícones, Atualizar, Colar, Colar Atalho, Desfazer, Novo,
Propriedades (esta opção abre as propriedades de vídeo). Já se clicarmos com o botão direito do mouse
em cima de um arquivo selecionado, as opções serão: Abrir, Imprimir, Enviar para, Recortar, Copiar,
Criar Atalho, Excluir, Renomear, Propriedades.
O windows 95 também trabalha com base em janelas. Mas não existe mais o Gerenciador de
Programas, pois o próprio sistema operacional é o gerenciador dos programas. As janelas do windows 95
são muito parecidas com o do seu antecessor, com algumas pequenas diferenças, como a caixa de
verificação, que ainda existe, mas em seu lugar teremos o ícone do programa. Além dos botões normais
de minimizar, maximizar e restaurar a janela apresenta também o botão fechar (que encerra o aplicativo
e/ou fecha o arquivo). Já a tela principal do sistema não é uma janela, mas é caracterizado por uma área
de trabalho, onde ficam bem à mão, vário ícones. Estes ícones podem ser de dois tipos: ícones de sistema
e ícones de atalho.
Os ícones de sistema são aqueles automaticamente colocados na área de trabalho durante a
instalação do windows. Dependendo da versão do win 95, dos periféricos instalados e sua conexão ou não
com a internet, estes ícones podem se alterar, mas sempre teremos os ícones: Meu Computador,
Ambiente de Rede, Meu Porta Arquivos, e Lixeira. Normalmente também encontramos os ícones:
Internet Explorer e Caixa de Entrada.
Em Meu Computador temos acesso a tudo que estiver instalado no computador: todos os drives de
disco (A: e B: para disquetes, C: para HD, D: para CD-ROM, por exemplo), pasta de impressoras, Painel
de Controle e Rede Dial-Up.
Pelo Ambiente de Rede temos acesso à recursos compartilhados com outros computadores, e
podemos configurar a rede.
O Meu Porta Arquivos serve para fazer a sincronização de arquivos, geralmente, com um
computador portátil.
Pela Lixeira, como já vimos, temos acesso a uma lista de arquivos que foram apagados e que
podemos recuperar. Pode-se também retirar (jogar fora) alguns arquivos selecionados ou esvaziar toda a
lixeira, liberando espaço em disco.
O ícone Internet Explorer carrega o browser da Microsoft e estabelece uma ligação com a
Internet. Já a Caixa de Entrada é um utilitário geralmente instalado que reúne facilidades como um
programa de e-mail e aplicativos para envio e recebimentos de fax, entre outros.
Além dos ícones de sistema podemos ter os ícones de atalho, de dois tipos: atalhos a aplicativos e
atalhos a documentos. Como o nome diz, são ícones que servem para agilizar o trabalho. Programas que
são muito utilizados podem ter um ícone de atalho direto na área de trabalho, facilitando a vida do
usuário. Do mesmo modo, documentos muito utilizados também podem ter um ícone de atalho na área de
trabalho. Logicamente, neste caso, primeiro é chamado o aplicativo associado ao arquivo e depois,
automaticamente, é aberto o documento em questão.
Sendo um Sistema Operacional Multitarefa, o Win 95 precisa de alguma ferramenta para a
monitoração das várias possíveis tarefas que podem estar sendo executadas. Para isto existe a Barra de
Tarefas, geralmente no limite inferior da tela. Na barra de tarefas encontraremos um botão para cada
aplicativo que estiver aberto num dado momento. Assim, fica fácil saber o que o computador está fazendo
e também acessar as várias tarefas, clicando o botão correspondente. Teclando-se <ALT> + <TAB>
também podemos "navegar" entre as várias aplicações abertas.
No canto direito da barra de tarefas encontramos a bandeja do sistema, onde pode-se ter vários
ícones de aplicações residentes rodando em segundo plano, como um antivírus.
No canto esquerdo da barra de tarefas temos o botão iniciar, que nos dará acesso a todos os
programas instalados e configurações possíveis do computador. Novamente, dependendo da versão do
sistema e dos periféricos instalados, as opções do botão iniciar podem ser diferentes. Geralmente teremos,
ao clicarmos em Iniciar, os seguintes grupos: Programas, Documentos, Configurações, Localizar,
Ajuda, Executar e Desligar.
No grupo de Programas encontraremos outros grupos e ícones de todos os programas
corretamente instalados no computador. É assim que podemos rodar um programa desejado.
Em Documentos, teremos uma lista com os últimos documentos acessados, criados ou alterados.
Podemos abrir qualquer um deles clicando-se em seu nome.
Configurações permite alterarmos as configurações pelo Painel de Controle, das Impressoras,
Barra de Tarefas e Menu Iniciar, Opções de Pastas e Active Desktop (para o caso de o computador ter
instalado o Internet Explore 4.0).
Pelo item localizar temos uma forte ferramenta para a procura de Arquivos ou Pastas,
Computadores, Na Internet ou Pessoas.
A Ajuda dá acesso ao manual on-line do windows 95 e a opção Executar é utilizada para rodar
programas específicos, geralmente os programas de instalação de aplicativos que estão em disquetes ou
CDs.
Logicamente o item Desligar serve para desligar o micro. Antes de apertarmos o botão power
(liga/desliga) devemos clicar em iniciar/desligar e escolher a opção "desligar o computador" e clicar
"OK". Com isto o sistema irá fechar adequadamente todos os aplicativos e baixar para o disco dados que
porventura estejam ainda na memória, bem como, apagar do disco os arquivos temporários e auxiliares
(como os arquivos de paginação da memória virtual). Ai, com o sistema limpo, eu posso finalmente
desligar o computador. Ainda em Desligar eu tenho as opções "Reiniciar o computador", que irá desligar
e religar a máquina, e "Reiniciar o computador em modo MS-DOS", que inicializa uma sessão com o
emulador DOS ou então com a versão anterior do DOS, se ela ainda estiver instalada.
Ferramenta de Localização
Através do botão Iniciar/Localizar temos as opções: Computador, no caso de trabalharmos em
rede e quisermos estabelecer contato com outro computador; Na Internet, para utilização de sites de busca
e Pessoas, utilizando a agenda do computador. No entanto a ferramenta de localização de arquivos ou
Pastas é a mais poderosa, muito melhor que a localização do gerenciador de arquivos do win 3.x.
O localizador de arquivos tem como opções de busca por:
Nome – aceitando que se digite o nome completo ou utilizando-se as conhecidas máscaras
do DOS (por exemplo: *.txt, Bolo*.*, etc.)
Local – parâmetro para a restrição de busca em determinado disco, pasta ou sub-pasta.
Contendo o Texto – faz a procura de uma seqüência de letras em arquivos textos.
Data – efetua uma procura segunda a data de modificação, criação ou de último acesso.
Entre duas datas quaisquer, durante os últimos "x" meses ou durante os últimos "x" dias.
Tamanho – procura por arquivos de no mínimo ou no máximo "x" KB.
Tipo – faz uma procura segundo a extensão do nome do arquivo, que é o que determina o
seu tipo. Podemos procurar por: Aplicativos, Arquivos de Fonte, Arquivos de Ajuda,
Arquivos de Sistemas, Atalhos, entre outros. Aproveitaremos esta oportunidade para ver as
extensões mais importantes:
Clipes de filme - .MPE; .MPEG;.AVI.; .MPA; .M1V.; .VDO; .MOV; .QT.
Som - .WAV; (padrão do windows, tem a vantagem de se poder codificar voz, e a
desvantagem de ser arquivos muito grandes); .MID; .MIDI (protocolo de comunicação
entre instrumentos musicais, são arquivos mais compactos mas não é possível gravar voz);
.RMI; .AIF; .AIFF, .AIFC. .AU; .SND.
Arquivos de lote - .BAT.
Faixa de CD (som) - .CDA.
Documentos de Imagens - .DCX; .TIF;. .TIFF; .BMP (padrão do windows); .JPG; .JPEG;
.XIF; .XBM.
Páginas Internet - .HTM; .HTML.
Arquivos de Aplicativos – Word (.DOC); Excel (.XLS); Access (.MDB); Power Point
(.PPT).
Painel de Controle
· Parecido com o Painel de Controle do win 3.x, temos aqui opções para configurações da
aparência do sistema, de hardware e software. Temos os seguintes ícones:
Adicionar Novo Hardware
Adicionar ou Remover Programas
Configurações Regionais – País, Número, Moeda, Hora e Data.
Controladores de Jogo
Data e Hora
Energia – recursos para economizar energia. Depende muito do padrão de hardware dos
periféricos, como placa mãe, HD, Monitor etc.
Internet – Página Inicial, Arquivos Temporários, Histórico, Segurança (de dados);
Conteúdo (Supervisor de Conteúdo e Certificação), Conexão e Programas (Correio, News
e Meeting).
Modems
Mouse – botões (destro/canhoto, velocidade do duplo clique), ponteiros, movimentação e
tipo.
Multimídia – áudio, vídeo, MIDI, CD.
ODBC de 32 bits
Opções de Acessibilidade:

Teclado – teclas de aderência, de filtragem, de alternância (Caps Lock e Num Lock com
som).
Som – sinalizador e mostrador de som.
Vídeo – alto contraste
Mouse – movimentação pelo teclado.
Rede – configurações, identificação e controle de acesso.
Senhas – de sistema, permitindo a personalização do sistema para vários usuários.
Sistema – informações gerais, gerenciador de dispositivos, perfil de hardware e
desempenho.
Sons – esquemas de sons para associá-los a eventos (abrir e fechar janelas, executar
programas, parada crítica, início do sistema etc.).
Teclado
Vídeo – segundo plano, proteção de tela, aparência (antigo esquema de cores),
configurações (número de cores, resolução, placa de vídeo e monitor).
Windows 98
O Windows 98 não é um novo Sistema Operacional, mas antes apenas uma atualização do
Windows 95. Apenas alguns detalhes foram alterados e muitos "bugs" corrigidos. Visualmente e
funcionalmente, o Windows 98 é muito parecido com o Windows 95 versão OSR-2 com o Internet
Explorer 4.0 instalado. A novidade mais visível é a integração com a Internet, por meio do browser
Internet Explorer. Foi essa integração que serviu de base para a acusação de desrespeito à lei anti-truste
que o Departamento de Justiça americano move contra a Microsoft.. Há também uma dúzia de utilitários
novos ou aperfeiçoados que facilitam a administração do sistema e a solução de problemas. Duas outras
novidades ficam ocultas aos olhos do usuário. A primeira é o sistema de arquivos FAT-32, que aproveita
melhor o espaço no disco rígido. A outra é a inclusão de mais de 1.000 novos controladores de
dispositivos. Eles proporcionam o suporte para tecnologias de hardware surgidas nos últimos anos como
interface USB, discos Ultra ATA, drives de DVD e gerenciamento de energia padrão ACPI. Na prática
isso significa que fica mais fácil adicionar novos dispositivos ao PC e aproveitar os recursos que ele
oferece. Vale lembrar que, após o lançamento do Windows 98, a Microsoft não venderá mais o Windows
95. Vejamos melhor algumas diferenças com o antigo Windows.
A primeira diferença é a controvertida integração com a Internet por meio do Internet Explorer.
Depois vem o suporte para novos padrões de hardware como DVD, AGP e USB. Ainda há um sistema
mais eficiente de gerenciamento de arquivos em disco, o FAT-32, e novos utilitários, como o Assistente
de Manutenção.
O Win 98 suporta a tecnologia ACPI (Advanced Configuration and Power Interface), permitindo
que o sistema desligue periféricos, como drive de CD-ROM, modem, interface de rede e impressora,
quando eles não estão sendo utilizados, economizando energia. Também possibilita que os periféricos
liguem o computador. Por exemplo: o micro pode ser ligado automaticamente quando um CD é inserido
no drive. O maior benefício da ACPI é prolongar a duração da bateria nos micros portáteis. Essa
tecnologia foi desenvolvida em conjunto pela Toshiba, Intel e Microsoft.
O Windows 98 é totalmente compatível com o Win 95, assim a princípio, não temos aplicativos
específicos para este sistema. O núcleo do Win 98 é praticamente o mesmo do 95, assim, não há diferença
significativa para os programas. Uma mudança que poderia causar impacto em certos utilitários de
manutenção de disco é a introdução do FAT-32. Esse sistema de arquivos, porém, está presente na versão
do Win 95 OSR-2, que é distribuída a fabricantes de PCs. Por isso, os produtores de software já
adequaram seus utilitários a ele.
A barra de tarefas pode, agora, incluir os ícones da área de trabalho, um campo para digitação de
endereço a ser explorado e atalhos para aplicativos ou documentos. Além disso, as pastas podem ser
visualizadas como páginas da Web. Nesse caso, o usuário pode definir as cores ou imagens que aparecem
como fundo e também acrescentar outros elementos usando HTML ou JavaScript. O título da pasta é
exibido de forma clara na janela e o Win 98 inclui automaticamente um visualizador (ativado por um
programa em JavaScript) nela. Esse acessório mostra o conteúdo do arquivo quando ele é selecionado
com o mouse, o que ajuda na busca de um documento perdido no micro. Funciona com arquivos de
imagem, som e vídeo. É ainda possível configurar opções de leitura off-line e exibição de informações no
Active Desktop.
A Microsoft trabalhou no aperfeiçoamento de três itens: inicialização do Windows, carregamento
de aplicativos e desligamento do sistema. O gerenciamento de memória também recebeu atenção, o que
pode trazer algum ganho adicional de velocidade. O desfragmentador de disco do Win 98 incorpora uma
tecnologia desenvolvida pela Intel para acelerar o carregamento de aplicativos e inicialização do sistema.
Os arquivos essenciais que formam o aplicativo são ordenados no disco para que possam ser lidos mais
rapidamente. Para tanto há um programa que fica monitorando o uso dos aplicativos para determinar qual
a melhor maneira de organizar os arquivos no disco. Quando o Windows é instalado, ainda não há dados
suficientes para uma boa otimização. Somente após um certo tempo de uso a reorganização do disco
poderá levar a um melhor desempenho.
Como já foi visto, o Windows 95 faz uso intenso da tecnologia conhecida como memória virtual.
Isso significa que, quando não há memória suficiente, o sistema armazena os arquivos temporariamente
no disco rígido. Como o acesso ao disco é dezenas de vezes mais lento do que à memória, essa tecnologia
prejudica o desempenho do micro. Seu uso é necessário para que o sistema operacional possa rodar em
máquinas com pouca memória. O problema é que, mesmo em PCs com muita memória, o Win 95
continua utilizando memória virtual sem necessidade. Já no Win 98 esse problema foi atenuado. Em
máquinas com memória física abundante, a memória virtual é pouco utilizada.
A configuração mínima para rodar o Windows 98 é um 486 DX2-66 com 16 MB de memória,
pelo menos 125 MB de espaço livre no disco rígido e um drive de CD-ROM. Mas recomenda-se um
Pentium 200 MMX, com 64 MB de memória e disco rígido de 2 GB.
É interessante notar que apesar da tecnologia MMX estar presente nos processadores da Intel há
um bom tempo (Pentium MMX, Pentium II e Celeron, além do AMD K6 e Cyrix 6x86), o Win 95 não a
utiliza, embora alguns aplicativos que rodam nele, como o Corel Draw!, o Adobbe Photoshop e vários
jogos, usem. Já o Win 98 emprega essa tecnologia para exibir vídeo clipes e animações com melhor
qualidade. Além disso, o suporte para MMX foi incluído na API (interface de programação) do sistema
operacional. Assim, aplicativos futuros poderão usar a API para chamar as funções MMX do processador.
A vantagem disso é que fica mais fácil, para os desenvolvedores, criar aplicativos que empregam MMX.
O Windows 98 inclui suporte (via WDM – Win32 Driver Model) para cartões PC Card do tipo
CardBus, leitores de DVD, interfaces USB, câmeras para videoconferência, drives para discos LS-120,
interfaces por raios infravermelhos, cartões do tipo smart card, placas de vídeo AGP e interfaces FireWire
(IEEE 1394), todos dispositivos que não eram originalmente reconhecidos pelo Windows 95.
Especificamente, a USB (Universal Serial Bus), é uma interface universal para periféricos criada para
substituir as atuais portas serial e paralela do PC> Ela é fácil de usar (Plug-and-Play) e muito versátil, até
alto-falantes podem ser ligados nela. Também proporciona uma comunicação mais veloz que as interfaces
convencionais.
O sistema admite o uso de dois monitores formando uma área de trabalho duplicada. Para tanto
são necessárias duas placas de vídeo PCI ou AGP.
Ao tocante de Redes, temos um novo protocolo utilizado para a chamada Rede Privada Virtual, o
PPTP, Point to Point Tunneling Protocol. Ele permite a criação de uma conexão criptografada entre dois
pontos de uma rede pública, como a Internet. Usando esse método, dois usuários podem trocar
documentos entre si sem riscos significativos de que esses documentos sejam lidos, no meio do caminho,
por alguém não autorizado. Além disso é possível usar múltiplos canais de comunicação como se fosse
um só. Um exemplo: com dois modems de 28,8 Kbps e duas linhas telefônicas, é possível se comunicar a
56 Kbps. Os resultados são melhores quando os canais utilizados têm velocidades idênticas, caso
contrário, a taxa de transferência total vai ser menor que a soma das velocidades de ambos.
O Registro continua sendo um componente crítico do sistema, mas ele agora tem uma proteção adicional.
Cada vez que o micro é ligado, o Win 98 gera um backup automático do Registro. Um programa
verificador inspeciona o seu conteúdo em busca de dados corrompidos ou ausentes. Se for encontrado
algum problema, o backup é restaurado automaticamente ou, dependendo do caso, é feita uma correção
nos dados.
O Win 98 inclui um programa chamado Windows Update que faz a atualização automática dos
seus componentes pela Internet. Ele estabelece uma conexão com o servidor da Microsoft, verifica quais
componentes precisam ser atualizados, faz o download e instala os programas.
Já o sistema de ajuda é, baseado em HTML, a linguagem de formatação de página empregada na
Web. Para o usuário, isso faz pouca diferença. Mas para quem desenvolve aplicativos, vai agilizar e
baratear a criação de manuais on-line. Além disso, há a opção de buscar ajuda via Web, no site da
Microsoft.
Outra vedete deste sistema operacional é o chamado Active Desktop (também encontrado no
Internet Explorer 4 para Win 95). Ele permite colocar na área de trabalho, quadros com notícias, cotações
de ações, previsão do tempo, resultados de partidas de basquete e outros dados que são atualizados
dinamicamente via Internet. Também é possível rodar programas em Java na área de trabalho.
Planilhas Eletrônica – O Excel
Usadas para cálculos em tabelas com aplicações diversas, em especial as financeiras. Exemplos:
Lotus 1-2-3, Quattro, Visicalc, Excel, Supercalc.
Várias são as atividades em uma empresa que exigem a preparação de uma planilha onde são
tabulados valores e com estes realizados os mais diversos cálculos. Estas planilhas de cálculos objetivam
apresentar em uma única folha os valores que representam o resumo de uma situação passada na empresa,
com opor exemplo: controle de atividades produtivas, vendas, pagamentos ou uma previsão de atividades
futuras como: projeção de vendas, demanda de consumo de produtos, previsão de gastos.
Observamos, portanto, que as planilhas de cálculo são utilizadas tanto para controlar atividades já
realizadas pela empresa, como atividades que serão realizadas no futuro, ou seja, a planilha é utilizada
tanto parra controle como para planejamento, seja operacional, tático ou estratégico.
A massificação de uso dos microcomputadores se deve a muitos fatores, mas principalmente, pela
facilidade de uso das linguagens de quarta geração, que transformam o micro numa ferramenta
instantânea, não dependendo de um longo tempo de estudo do programa para que o computador possa ser
utilizado.
Características do Excel
A planilha eletrônica Excel foi desenvolvida pela Microsoft, tendo se popularizado rapidamente
no final dos anos 80. O Excel oferece três finalidades básicas: planilha de cálculo, gerenciador de banco
de dados e gerador de gráficos.
Podemos citar como sendo características: operação simples e alta capacidade, teclas com funções
programadas, recursos de proteção (não só do arquivo mas também de células), criação fácil de macros,
utiliza recursos de programação em VBA (Visual Basic for Aplicatives) etc.
Uma planilha é uma tabela constituída por colunas e linhas. As colunas são identificadas pelas
letras exibidas no cabeçalho (A, B, C...) e as linhas por números (1, 2, 3, ..). No Excel 97 é possível
trabalhar com várias planilhas formando uma pasta de trabalho. A identificação da planilha é feita pela
guia localizada na parte inferior. A intercessão de uma coluna com uma linha forma uma célula, cuja
identificação é constituída pela localização da coluna pela linha (como o jogo de batalha naval). O Excel
tem 256 colunas e 65.536 linhas, totalizando 16.777.216 células.
Funções das Teclas Mais Importantes
CAPS LOCK – Quando pressionada, faz com que todas as letras apareçam em maiúsculo. Porém, as
teclas que têm mais de um caractere irão continuar apresentando o caractere de baixo. Quando esta
tecla está ativada, uma luz indicativa acenderá ou na própria tecla ou no canto superior direito do
teclado.
SHIFT – Permite acessar as letras em maiúsculo ou os caracteres de cima das teclas com dois
caracteres. Se a tecla <CAPSLOCK> estiver acionada, a tecla <SHIFT> irá escrever as letras em
minúsculo.
NUM LOCK – Quando pressionada, permite que sejam usados os números de bloco numérico à
direita do teclado. Quando não está ativada, o bloco numérico funciona como teclas de
movimentação. Quando esta tecla está ativada, uma luz indicativa acenderá ou na própria tecla ou no
canto superior direito do teclado.
ENTER – Possui várias funções, dependendo do contexto. Geralmente, serve para indicar o fim de
uma entrada de dados ou para executar um comando.
BACKSPACE – Geralmente representada por uma <- , tem função de apagar o caracter que está
imediatamente à esquerda do cursor.
DELETE – Apaga o caractere que está à direita do cursor ou apaga toda a região marcada.
Itens do Excel
Na BARRA DE MENU encontramos:
Arquivo – Acesso <ALT>+A
Novo, Abrir, Fechar, Salvar, Salvar Como, Salvar Como HTML, Salvar Área de Trabalho,
Configurar Página, Área de Impressão, Visualizar Impressão, Imprimir, Enviar Para,
Propriedades, Sair e uma relação dos últimos arquivos editados.
Editar – Acesso <ALT>+E
Desfazer, Repetir, Recortar, Copiar, Colar, Colar Especial, Colar Como Hyperlink,
Preencher, Limpar, Excluir, Excluir Planilha, Mover ou Copiar Planilha, Localizar,
Substituir, Ir Para, Vínculos, Objeto.
Exibir – Acesso <ALT>+X
Normal, Visualizar Quebra de Página, Barras de Ferramentas, Barras de Fórmula, Barra de
Status, Cabeçalho e Rodapé, Comentários, Personalizar Modos de Exibição, Gerenciador
de Relatórios, Tela Inteira, Zoom.
Inserir – Acesso <ALT>+I
Células, Linha, Coluna, Planilha, Gráfico, Quebra de Página, Função, Nome, Comentário,
Figura, Mapa, Objeto, Hyperlink.
Formatar – Acesso <ALT>+F
Célula, Linha, Coluna, Planilha, Auto Formatação, Formatação Condicional, Estilo.
Ferramentas – Acesso <ALT>+M
Verificar Ortografia, Auto Correção, Compartilhar Pasta de Trabalho, Controlar
Alterações, Mesclar Pastas de Trabalho, Proteger, Atingir Meta, Cenários, Auditoria,
Solver, Macro, Suplementos, Personalizar, Opções, Assistente.
Dados – Acesso <ALT>+D
Classificar, Filtrar, Formulário, Subtotais, Validação, Tabela, Texto para Colunas,
Assistente de Modelo, Consolidar, Organizar Estrutura de Tópicos, Relatório da Tabela
Dinâmica, Obter Dados Externos, Atualizar Dados.
Janela – Acesso <ALT>+J
Nova Janela, Organizar, Ocultar, Reexibir, Dividir, Congelar Painéis, lista de janelas
abertas.
Ajuda – Acesso <ALT>+U
Ajuda do Microsoft Excel, Conteúdo e Índice, O que é isto?, Microsoft na Web, Ajuda do
Lotus 1.2.3, Sobre o Microsoft Excel.
Nas BARRAS DE FERRAMENTAS padrão e formatação, encontramos os botões:
Novo, Abrir, Salvar, Imprimir, Visualizar Impressão, Verificar Ortografia, Recortar, Copiar,
Colar, Pincel, Desfazer, Refazer, Inserir Hyperlink, Barra de Ferramentas Web, Auto Soma, Colar função,
Classificação Crescente, Classificação Decrescente, Assistente de Gráfico, Mapa, Desenho, Zoom,
Assistente do Office, Fonte, Tamanho da Fonte, Negrito, Itálico, Sublinhado, Alinhar à Esquerda,
Centralizar, Alinhar à Direita, Mesclar e Centralizar, Estilo de Moeda, Estilo de Porcentagem, Separador
de Milhares, Aumentar Casas Decimais, Diminuir Casas Decimais, Diminuir Recuo, Aumentar Recuo,
Bordas, Cor de Preenchimento, Cor da Fonte.
LINHA DE STATUS – Serve para mostrar "estados" do sistema como proteção de células, referências
circulares e indicador de modo.
BARRA DE FÓRMULAS (linha de edição) – local onde os dados digitados numa célula irão aparecer
durante a digitação, seja na entrada de dados, seja na edição de dados já digitados.
CAIXA DE NOME (indicador de células) – mostra qual é a célula ativa ou a região selecionada na
planilha.
O que São Arquivos e Planilhas
Arquivo é uma pasta de trabalho que pode conter uma ou mais planilhas e que fica armazenado no
disco quando não está sendo usado ou na memória do micro quando está sendo utilizado para consultas,
alterações, impressões, etc.
Planilha é uma área de trabalho bidimensional (composta por linhas e colunas) onde você monta a
executa suas tabelas de cálculo. As planilhas são nomeadas como Plan-número, mas podem receber
nomes alternativos.
O chamado cálculo tridimensional é aquele que envolve células de várias planilhas.
Conteúdo de uma Célula
Uma célula pode conter texto, números (valores, datas, horas, etc.), fórmula ou função.
Entradas Numéricas e Fórmulas
O Excel trata números e fórmulas de maneira diferente de textos, portanto precisa Ter um método
de distinção entre os dois. O Excel tratará uma entrada como um número como um número se a entrada
consistir somente em caracteres numéricos e em qualquer um dos seguintes caracteres especiais: = + - ( ) ,
/ * % E e.
O Excel ignora um sinal de mais (+) no início de uma constante numérica. Quando se insere um
valor negativo, pode precedê-lo com um sinal de menos (-). O Excel trata uma única vírgula (,) numa
constante numérica como uma vírgula decimal. Um "E" maiúsculo ou minúsculo embutido numa
seqüência de caracteres numéricos determina uma notação cientifica.
Uma fórmula é um procedimento de cálculo que pode conter números, endereços de células e
operadores matemáticos. TODAS as fórmulas começam pelo sinal de igual (=). Os operadores
matemáticos para construção de fórmulas, em ordem de prioridade, são:
( ) parênteses, estabelece ordem e prioridade de cálculos.
^ Exponenciação
* e / Multiplicação e Divisão
% Porcentagem
+ e - Adição e Subtração.
As fórmulas podem ser compostas apenas de números: =85*(7+12)
É possível utilizar informações existentes em outras células, através de endereçamento:=B8-A35/(D45-
C28)^2
· Funções
Uma função é um procedimento de cálculo previamente definido, que determina um resultado
com significado único.
· Funções Matemáticas
A seguir são descritas algumas funções que auxiliam na montagem de fórmulas matemáticas.
ABS (NUM)
Valor absoluta (positivo) de um NUM. Exemplo:
=ABS (A1-A2) - se A1=10 e A2=15
=ABS(10-15) – a resposta será 5.
INT (NUM)
Parte inteira de um número. Exemplo:
=INT(42/5) – a resposta será 8.
MOD (NUM1;NUM2)
Valor do resto inteiro obtido com a divisão de NUM1 pelo NUM2. Exemplo:
=MOD(42/5) – a resposta será 2
RAIZ(NUM)
Raiz quadrada de NUM.
=RAIZ(16) – a resposta será 4.
SOMA (BLOCO)
Faz o somatório de valores do bloco indicado. Exemplo:
=SOMA(B1:B4)
É o mesmo que:
=B1+B2+B3+B4
· Funções Estatísticas
As funções estatísticas trabalham com blocos de células como argumentos. Para
indicar um bloco de célula, digite a primeira célula do bloco (superior esquerdo), seguida
de dois pontos ":" e a última célula do bloco (inferior direita).
· · · MÉDIA(BLOCO)
Calcula a média aritmética dos valores existentes no bloco indicado. Exemplo:
=MÉDIA(B1:B4)
É o equivalente a:
=(B1+B2+B3+B4)/4
· · · MÁXIMO(BLOCO)
Retorna o maior valor do bloco indicado.
· · · MÍNIMO(BLOCO)
Retorna o menor valor do bloco indicado.
· · · CONT.VALORES(BLOCO)
Retorna o número de célula preenchidas no bloco indicado.
· · · CONT.NÚM(BLOCO)
Retorna o número de células preenchidas com números no bloco indicado.
· · Relação dos Tipo de Funções
O Excel apresenta muitas funções, dividas nos seguintes grupos: Mais Recentemente
Usadas, Todas, Financeira, Data e Hora, Matemática e Trigonométrica, Estatística,
Procura e Referência, Banco de Dados, Texto, Lógica, Informações.
Ligações Entre Arquivos e Planilhas
Um dos recursos mais interessantes do Excel é a possibilidade de trabalhar com várias planilhas de
cálculo num mesmo arquivo. Este recurso faz com que o endereçamento de uma célula ou região possa
ter três coordenadas em vez de duas: Planilha, Coluna e Linha. Todas as fórmulas, funções e operações
com células e faixas podem considerar estas três coordenadas. Veja os exemplos:
Para somar as células F@ das planilhas Plan1, Plan2 e Plan3, podemos escrever a fórmula:
=SOMA(PLAN1:PLAN3!F2)
Para somar as células F2, G2, F3, G3, F4 e G4 das planilhas Plan1, Plan2 e Plan3, teremos:
=SOMA(PLAN1:PLAN3!F2:G4)
No Excel é possível estabelecer uma ligação dinâmica entre células de dois ou mais arquivos;
estes arquivos podem estar em disco ou na memória no momento da ligação. A ligação fará com que um
fórmula do arquivo atual utilize o conteúdo de uma célula ou de uma faixa de um outro arquivo. Toda vez
que você carregar um arquivo que contenha células interligadas, seus conteúdos serão atualizados com
base nas células das planilhas que estão gravadas no disco.
Para estabelecer uma ligação, coloque o nome do arquivo externo na frente no dome da planilha
ou na frente da indicação de célula ou região. Agora podemos ter quatro coordenadas para identificar uma
célula. Vejamos o exemplo:
Trazer o conteúdo da célula A5 do arquivo constantes.xls:
=[CONSTANTES.XLS]PLAN1!$A$1
Cópia de Células (Endereços Relativos)
Na montagem de uma planilha, muitas vezes a maior parte das células que contêm fórmulas são
repetitivas. Isto é, obedecem à mesma estrutura de cálculo. Nestes casos, deve ser utilizado um dos
comandos de cópia para duplicar o conteúdo de uma célula original para as outras. Apesar de esta ser a
principal utilização destes comandos, eles podem ser utilizados também para qualquer outra cópia de
conteúdos que seja necessária. A cópia pode ser executada de uma célula para outra célula, de uma célula
para uma faixa ou de uma faixa para outra faixa.
As cópias podem ser feitas pelos comandos: Editar/Copiar e Editar/Colar, ou
Editar/Preencher/Abaixo, ou Editar/Preencher/À Direita, ou arrastando-se a Alça de Auto
Preenchimento.
No momento em que o Excel executa a cópia, ele reajusta todos os endereços da fórmula copiada
de acordo com suas posições relativas às células referenciais. Este ajuste é executado automaticamente.
Em alguns casos, no entanto, alguns endereços não devem ser reajustados. Por exemplo, vamos supor que
o resultado das adições devam ser multiplicados sempre por uma taxa fixa alocada em D20. Ao ser
copiado o conteúdo da primeira célula para as demais, este endereço não deve ser reajustado, já que o
conteúdo estará fixo em D20.
Para fixar um endereço e não deixar que ele seja reajustado no momento da cópia, é necessário
digitar o sinal de "$" na frente da letra e do número do endereço que ficará fixo. Os endereços que
permanecem fixos na hora da cópia são chamados de endereços absolutos e os ajustados são os endereços
relativos.
Quando um endereço aparece com o sinal de "$" apenas na frente da letra ou no número, é
chamado de endereço misto e apenas a coluna ou a linha não será reajustada no momento da cópia.
Vejamos o exemplo:
Suponha que a célula B2 esteja numa célula que será copiada à direita, esquerda e diagonal. Analise os
casos:
Criando Gráficos
Para definir um gráfico no Excel, é preciso que você tenha na planilha uma faixa contendo os
números que serão representados no gráfico com cada coluna e cada linha devidamente identificados.
Seleciona-se os números com suas identificações, pressiona-se o botão Assistente de Gráfico, ou o
comando Inserir/Gráfico, onde você poderá escolher entre criar o gráfico e inseri-lo como objeto na
mesma planilha, ou criar nova planilha contendo somente o gráfico.
Existem vários tipos e sub-tipos de gráfico disponíveis, por exemplo, gráficos de: Áreas, Barras,
Colunas, Linhas, Torta, Rosca, Radar, Dispersão (XY), Combinação (entre vários tipos), Área em 3D,
Barras em 3D, Colunas em 3D, Linhas em 3D, Torta em 3D, Superfície 3D, etc.
Outros Recursos
Nomeação de Células
Quando você utiliza muitas vezes uma determinada célula ou região, pode dar um nome a ela
através do comando Inserir/Nome/Definir. Depois de ter nomeado uma célula ou região, você poderá usar
o nome no lugar doas coordenadas em qualquer fórmula ou indicação de região de comandos.
Preencher Faixas com Seqüências Numéricas
Para preencher uma faixa de células com números que obedeçam uma progressão aritmética ou
geométrica, utilize o comando Editar/Preencher/Seqüência. Devemos especificar um valor inicial na
primeira célula da região que será preenchida antes de executar o comando. Para seqüências simples,
basta preencher as duas ou três primeiras células com o incremento apropriado, selecioná-las e arrastar o
alça de auto-preenchimento. Se arrastarmos a alça de auto-preenchimento com um número fixo, o mesmo
será copiado para todas as células da faixa. Caso exista uma fórmula ou função na célula, a alça
funcionará como um comando de cópia do conteúdo da célula.
Preencher Faixas com Listas
Agora o preenchimento será com texto e não mais numérico. Como não existe lógica para
seqüências de palavras, as listas devem ser previamente elaboradas, através do comando
Ferramentas/Opções/Listas. O Excel já vem com algumas listas prontas: dias da semana, dias da semana
abreviado, meses e meses abreviado. Tendo a lista pronta é só digitar a primeira palavra e depois utilizar a
alça de auto-preenchimento. Arrastando-se a alça de uma célula contendo apenas uma palavra, a mesma
será repetida para toda a faixa. Fazendo-se uma lista nas células, marcando-as e arrastando a alça de autopreenchimento,
a lista será repetida para toda a faixa.
Proteção de Células e Arquivos
Para impedir que outras pessoas consigam acessar os dados de sua planilha, você pode salvá-la
com uma senha de acesso. Dessa forma, só conseguirá abrir a planilha quem souber a senha.
Também é possível proteger células na planilha para que o usuário possa ver e imprimir dados, mas não
possa alterá-los.
Manipulação de Datas
O Microsoft Excel considera as datas e horas como números. O modo de exibição de uma data ou
hora em uma planilha depende do formato de número aplicado à célula. Quando você digita uma data ou
hora reconhecida pelo Microsoft Excel, o formato da célula é alterado do formato de número Geral, para
um formato interno de data ou hora. Como padrão, as datas e horas são alinhadas à direita em uma célula.
Se o Microsoft Excel não reconhecer o formato de data ou hora, a data ou hora será inserida como texto,
alinhado à esquerda na célula.
Para digitar uma data e hora na mesma célula, separe a data e a hora com um espaço. Para digitar
uma hora baseada no relógio de 12 horas, digite um espaço seguido por AM ou PM (ou A ou P) depois da
hora. Caso contrário, o Microsoft Excel baseará a hora pelo relógio de 24 horas. Por exemplo, se você
digitar 3:00 em vez de 3:00 PM, a hora será armazenada como 3:00 AM.
Independente do formato usado para exibir uma data ou hora, o Microsoft Excel armazena todas
as datas como números seriais e todas as horas como frações decimais. Para exibir uma data como um
número de série ou uma hora como uma fração, selecione as células que contêm a data ou a hora. No
menu Formatar, clique em Células, depois na guia Número e, em seguida, clique em Geral na caixa
Categoria.
As horas e datas podem ser somadas, subtraídas e incluídas em outros cálculos. Para usar uma data
ou hora em uma fórmula, insira a data ou hora como texto entre aspas. Por exemplo, a fórmula a seguir
exibiria uma diferença de 68:
="5/12/94"-"3/5/94"
No Microsoft Excel para Windows (e Lotus 1-2-3), os dias são numerados a partir do início do
século; o número de série de data 1 corresponde à data 1o de Janeiro de 1900. O Microsoft Excel para
Macintosh usa o sistema de datas 1904; o número de série de data 1 corresponde a 2 de Janeiro de 1904.
Para alterar o sistema de datas para uso em cálculos, clique em Opções no menu Ferramentas e, em
seguida, na guia Cálculo. Em Opções da pasta de trabalho, marque a caixa de seleção Sistema de data
1904. Use o sistema de datas 1904 para uma pasta de trabalho, se você utilizar essa pasta de trabalho com
outras pastas que usam o sistema de datas 1904.
Teclas de Atalho
Arquivo/Novo <CTRL>+O
Arquivo/Abril <CTRL>+A
Arquivo/Salvar <CTRL>+B
Arquivo/Imprimir <CTRL>+P
Editar/Desfazer <CTRL>+Z
Editar/Repetir F4
Editar/Recortar <CTRL>+X
Editar/Copiar <CTRL>+C
Editar/Colar <CTRL>+V
Editar/Localizar <CTRL>+L
Editar/Substituir <CTRL>+U
Editar/Ir para... <CTRL>+Y ou F5
Inserir/Hyperlink <CTRL>+K
Verificar Ortografia F7
Ajuda F1
O que é Isto? Shift+F1
Processadores de Texto – O Word
Processadores de Texto são programas especializados na confecção de textos. Por definição, têm
mais recursos que um editor de texto, mas não chega a ser uma ferramenta profissional, como os
programas de Editoração Eletrônica.
Geralmente qualquer processador de texto garante os seguintes serviços: de Busca e Substituição
de palavras, formatação de parágrafos, criação de tabelas e gráficos, operações com blocos, mesclar
objetos, realizar auto-correção, desenhar e pintar.
Ex.: Word, WordStar, Fácil, WordPerfect, Carta Certa etc.
Características do Word
O Word é um poderoso processador de texto desenvolvido pela Microsoft. Aproveitando todas
características do ambiente gráfico (tendo até algumas propriedades de um Desktop Publisher), o Word
dispõe de vários recursos, como:
Grande versatilidade no uso de cabeçalhos e rodapés de página
Uso de notas de página e notas de fim.
Ferramenta para a criação e mesclagem de gráficos e tabelas
Grande versatilidade na combinação de figuras, imagens e cliparts
Ferramentas de Auto-Correção de texto, que vai corrigindo os erros de digitação
mais freqüentes, enquanto a pessoa está escrevendo o documento.
Ferramenta de Ortografia e Gramática, que compara as palavras digitadas com
um dicionário interno, marcando as palavras desconhecidas ao sistema e
chegando mesmo a sugerir palavras semelhantes.
Auto-Texto, auxiliando na digitação pois permite associar textos longos à
variáveis criadas pelo usuário.
Copia formatação de parágrafos.
Recurso de desfazer em até 100 níveis anteriores.
Fácil diagramação, colunação e tabulação de textos.
Um ótimo assistente para mala direta.
Recursos de Auto-Formatação, utilizando-se de uma grande biblioteca de estilos
já definidos.
Possibilidade de composição de um documento estruturado, através da
determinação de itens de estilo, reconhecíveis pelo sistema.
Inserção automática de Índices Analítico, Remissivo e de Figuras.
Manipula vários documentos abertos simultaneamente
Monta formulários on-line. Tem recursos de dicionário de sinônimos, capitulação,
edição de macros etc.
Funções das Teclas Mais Importantes
ENTER – mudança de linha com quebra de parágrafo.
CAPS LOCK – trava as letras maiúsculas
SHIFT – em conjunto com outra tecla, gera letras em maiúsculas e caracteres
superiores.
ESC – cancela um comando.
BACKSPACE – retrocede o cursor apagando o caracter que estiver à sua
esquerda.
DEL – apaga o caracter que estiver à direita do cursor.
NUM LOCK – mantém travada a função de números no teclado numérico.
ALT e CTRL – digitadas simultaneamente com outras teclas alteram a função
primária da tecla.
Seta para Direita – próximo caracter.
Seta para Esquerda – caracter anterior.
Seta para Cima – linha acima.
Seta Abaixo – linha abaixo.
Home – começo da linha.
End – fim da linha.
PgDn – tela posterior.
PgUp – tela anterior.
<CTRL>+Home – início do documento.
<CTRL>+End – fim do documento.
Itens do Word
Na BARRA DE MENU encontramos:
Arquivo – Acesso <ALT>+A
Novo, Abrir, Fechar, Salvar, Salvar Como, Salvar Como HTML, Versões..., Configurar
Página, Visualizar Impressão, Imprimir, Enviar Para, Propriedades, Sair e uma relação dos
últimos arquivos editados.
Editar – Acesso <ALT>+E
Desfazer, Repetir, Recortar, Copiar, Colar, Colar Especial, Colar Como Hyperlink,
Limpar, Selecionar Tudo, Localizar, Substituir, Ir Para, Vínculos, Objeto.
Exibir – Acesso <ALT>+X
Normal, Layout on-line, Layout de página, Estrutura de Tópicos, Documento Mestre,
Barras de Ferramentas, Régua, Cabeçalho e Rodapé, Notas, Comentários, Tela Inteira,
Zoom.
Inserir – Acesso <ALT>+I
Quebras..., Números de página..., Data e Hora..., Auto-Texto..., Campo..., Símbolo,
Comentário,, Notas..., Legenda..., Referências Cruzadas..., Índices..., Figura, Caixa de
Texto, Arquivo..., Objeto..., Indicador..., Hyperlink...
Formatar – Acesso <ALT>+F
Fonte..., Parágrafo..., Marcadores e numeração..., Bordas e sombreamento..., Colunas...,
Tabulação..., Capitular..., Direção do texto..., Maiúsculas e Minúsculas..., Auto-
Formatação..., Galeria de Estilos, Estilo..., Segundo plano..., Objeto...
Ferramentas – Acesso <ALT>+M
Ortografia e Gramática..., Idioma..., Contar palavras, Auto Resumo..., Auto-Correção...,
Controlar Alterações, Mesclar documentos..., Proteger documentos..., Mala direta...,
Envelopes e Etiquetas..., Macro, Modelos e suplementos..., Personalizar..., Opções...
Tabela – Acesso <ALT>+T
Desenhar tabela..., Inserir tabela..., Excluir células..., Mesclar células..., Dividir células...,
Selecionar linha, Selecionar coluna, Selecionar tabela, Auto-Formatação da tabela...,
Distribuir linhas uniformemente, Distribuir colunas uniformemente, Tamanho da célula...,
Títulos, Converter texto em tabela..., Classificar..., Fórmula..., Dividir tabela, Ocultar
linhas de grade.
Janela – Acesso <ALT>+J
Nova Janela, Organizar Tudo, Dividir, lista de janelas abertas.
Ajuda – Acesso <ALT>+U
Ajuda do Microsoft Word, Conteúdo e Índice, O que é isto?, Microsoft na Web, Sobre o
Microsoft Word.
Nas BARRAS DE FERRAMENTAS padrão e formatação, encontramos os botões:
Novo, Abrir, Salvar, Imprimir, Visualizar Impressão, Verificar Ortografia, Recortar,
Copiar, Colar, Pincel, Desfazer, Refazer, Inserir Hyperlink, Barra de Ferramentas Web,
Tabelas e Bordas, Inserir Planilha do Microsoft Excel, Colunas, Desenho, Mostrar/Ocultar
Marcadores de Texto, Zoom, Assistente do Office, Estilo, Fonte, Tamanho da Fonte,
Negrito, Itálico, Sublinhado, Alinhar à Esquerda, Centralizar, Alinhar à Direita, Justificar,
Numeração, Marcadores, Diminuir Recuo, Aumentar Recuo, Realçar, Cor da Fonte.
LINHA DE STATUS – É a última linha da tela com as seguintes informações: número da página,
número da seção, número da página onde está o cursor pelo total de páginas, margem superior,
número da linha, número da coluna, gravar macro, controlar alterações, estender seleção,
sobrescrever, status ortográfico e gramatical.
Teclas de Atalho
Ver todas as listadas no capítulo do Excel e mais:
Editar/Selecionar Tudo <CTRL>+T
Fechar Documento <CTRL>+W
Encerrar o Word <ALT>+F4 – serve para fechar janela de aplicativo ativa.
Alterar Fonte <CTRL>+<SHIFT>+F
Formatar Fonte <CTRL>+D
Negrito, Sublinhado ou Itálico <CTRL>+N, <CTRL>+S, <CTRL>+I
Centralizar parágrafo <CTRL>+E
Justificar parágrafo <CTRL>+J
Alinhar parágrafo a esquerda F11
Alinhar parágrafo a direita <CTRL>+G
Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) – O Access
Gerenciam grande quantidade de dados em forma de registros. Um registro é formado de campos
com características próprias. Um conjunto de registro forma uma Tabela (Banco de Dados). Estas
Tabelas, quando se relacionam através de um campo chave, compõem o que chamamos de Banco de
Dados Relacional (em oposição ao Banco de Dados Hierárquico).
Exemplo: Access, Oracle, Sysbase, SQL Server, Dataflex, Delphi, dBase for Windows, FoxPro,
Lotus Approach. O Clipper e o dBase IV são bancos de dados não relacionais (hierárquicos).
Características do Access
Produzido originalmente para o Windows pela Microsoft, ele é dividido em módulos que reúnem
objetos de um determinado tipo: tabelas, consultas, formulários, relatórios, macros e módulos de código.
O módulo de tabelas permite que se editem e definam tabelas com diversos tipos de campo, como
contador, horário e objeto OLE. As consultas são especificadas através da QBE (Query by Example), uma
forma gráfica dividida em duas áreas: na primeira estão as tabelas utilizadas na consulta e o modo como
se relacionam. Na segunda, o usuário determina quais campos participam da consulta e como: se há
algum critério, se estarão agrupados, se são calculados, sua ordenação.
Ao clique de um botão podem-se visualizar os resultados ou sua forma SQL. Os formulários
contam com um editor onde se dispõem seus objetos e se estabelece sua forma de comportamento. Isto é
realizado através de uma tabela de propriedades, disponível para cada objeto e para o próprio formulário,
e que determina desde sua formatação até o procedimento executado para cada evento que ele recebe.
Os relatórios também contam com um editor e são bastante fáceis de fazer. Basta dispor objetos
gráficos e campos nas diversas seções, como cabeçalho, detalhe e rodapé do relatório ou de quebras. Os
campos utilizados podem empregar funções de totalização sobre uma determinada ação, como soma,
contagem ou máximo.
Macros são seqüências simples de ações predefinidas, que aceitam alguns parâmetros e podem ser
executadas a qualquer momento. Os módulos de códigos são rotinas escritas em Visual Basic, em geral
usadas para determinar a resposta de controles a eventos. A linguagem segue a linha da programação
orientada a objetos; tudo é feito através do acesso a propriedades e métodos dos objetos existentes.
Entretanto, não é possível derivar ou criar novas classes de objetos.
Desde o seu lançamento, em 1993, o Access tornou-se um dos software gerenciadores de banco de
dados mais conhecidos do mercado. Este software tem um sistema de armazenagem de dados relacional
próprio e fácil de usar. Com poucas movimentações com o mouse pela tela e sem a necessidade de
escrever código, pode-se definir formulários e relatórios com base em seus dados. O Access pode
importar ou vincular dados de outros bancos de dados, assim como, dados de outros programas e
formatos de arquivos, como Excel, dBase, Microsoft FoxPro ou Paradox. Se você precisar construir
códigos, encontrará os módulos que permitem automatizar tarefas de bancos de dados, usando o poder e
flexibilidade da linguagem de programação Visual Basic.
O Access é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional porque armazena dados em
tabelas que podem ser relacionadas entre si. Isto permite que o usuário faça perguntas complexas sobre
uma ou mais tabelas relacionadas e receba as respostas na forma de consultas, que poderão originar
formulários e relatórios. O Access armazena num único banco de dados (um arquivo com extensão
.MDB) todos os seus objetos: tabelas, formulários, consultas, relatórios, macros e módulos.
Para compreender o processo de estruturação de um banco de dados, deve-se partir do
entendimento de como um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional armazena os dados.
Para fornecer informações com eficiência e precisão, o Access precisa ter os dados relativos a assuntos
diferentes armazenados em tabelas diferentes. Por exemplo, o ideal é ter uma tabela armazenando apenas
os dados sobre os empregados, uma outra armazenando apenas os dados sobre as vendas, outra sobre os
clientes e uma outra sobre os fornecedores. É possível combinar e apresentar dados de tabelas
relacionadas de formas diferentes; por exemplo, pode-se emitir relatórios que combinem os dados dos
fornecedores com os dados das vendas.
O Access permite criar em pouco tempo, aplicações com aspecto profissional, por meio de: tabelas
com diversos tipos de dados (texto, valores numéricos, datas, etc.); consultas para classificar, pesquisar,
alterar e excluir dados de suas tabelas; formulários que facilitam a entrada de alterações de dados;
relatórios para impressão de dados e etiquetas de endereçamento; macros para automatizar tarefas
comuns, como por exemplo, abrir automaticamente um formulário, imprimir um relatório ou ainda criar
botões e menus personalizados sem a necessidade de programação; módulos onde você pode usar uma
coleção de declarações, instruções e procedimentos da linguagem Visual Basic para criar Aplicações, que
contribuirão para automatizar o banco de dados nas tarefas mais complexas.
A Suite Office
Suites são pacotes de programas integrados de funções básicas para um determinado setor. A
Microsoft oferece sua suite, o Office, em três versões:
Office 97 Small Business Edition - Word 97, Excel 97, Publisher 97, Outlook 97, Money 97.
Office 97 Standard Edition - Word 97, Excel 97, Outlook 97, Power Point 97.
Office 97 Profissional Edition - Word 97, Excel 97, Outlook 97, Power Point 97 e Access 97.
Os pacotes Office são totalmente integrados, não somente porque podemos utilizar recursos OLE,
copiando e colando textos, gráficos, planilhas, imagens etc. entre os aplicativos, mas também por termos
recursos de inserção de hyperlinks nos documentos do Office. Estes links podem estar ligados à páginas
HTML da Internet ou da Intranet de uma empresa, ou mesmo arquivos dos outros aplicativos do Office.
Por exemplo, imaginemos uma empresa que faz uso de uma rede com disponibilidade de uma Intranet e
acesso à Internet. Eu posso redigir um documento informativo no Word falando do desempenho geral de
vendas da empresa. Este meu documento pode ter vários links que poderão ser acionados dependendo do
interesse do leitor. Por exemplo, um link para um gráfico de vendas feito no Excel, uma planilha de
revendas também feita no Excel, uma apresentação de táticas de vendas feito no Power Point, um
relatório de vendedores no Access, uma circular de regras internas para comunicação num site na Intranet
e um site de indicadores econômicas na Web. Cada um destes links, ao ser acionado, irá ativar o
programa associado que abrirá o documento apropriado, esteja este documento num disco local, no
servidor Web da empresa ou num servidor Web externo à empresa (na Internet). Por fim, este texto feito
no Word, pode apresentar links que nos levam à partes diferentes dentro do próprio documento aberto ou
outros documentos do Word... Finalmente, posso distribuir esse documento utilizando-me de um
programa de correio da rede interna ou o e-mail da Intranet.
Conseguimos assim uma integração total entre os documentos de um mesmo pacote, com trocas de
informação dinâmica e em tempo real. O compartilhamento de arquivos permite até que várias pessoas
trabalhem juntas no desenvolvimento de um documento, ao mesmo tempo, num ambiente de rede.
Todos os pacotes Office apresentam um Assistente comum, que pode auxiliar nas mais diversas
tarefas, tirar dúvidas, acessar o arquivo de help, fazer uma pesquisa de conteúdo da ajuda, dar dicas de
melhores maneiras de operação durante a execução das tarefas etc. Esta nova abordagem da ajuda foi
chamada pela Microsoft de Tecnologia Intelisense, que integra uma ajuda sensível ao contexto com várias
ferramentas que tentam "prever" o que o usuário pretende fazer em seguida, adiantando-se e fazendo por
ele ou, simplesmente, dando dicas.
Os programas mais importantes dos pacotes Office já foram vistos: o processador de texto Word, a
planilha eletrônica Excel, o gerenciador de banco de dados Access.
Já o Power Point é um Gerador de Apresentações. Como o nome diz, é um aplicativo destinado a
elaborar e executar apresentações, sejam elas destinadas a seminários e congressos, reuniões de negócios,
apresentações de produtos e serviços a clientes, relatórios de produtividade, grupos de discussões de
projetos e muito mais. Um dos grandes problemas é determinar como a apresentação será feita. Podemos
utilizar transparências ou slides, um único computador, uma rede de computadores, uma televisão (no
lugar do monitor) ou um projetor multimídia. Esta etapa determina quais os recursos que poderemos ou
não utilizar na nossa apresentação.
O Power Point trabalha em unidades chamadas slides. Cada slide pode conter textos, gráficos,
imagens, cliparts, vídeos, sons e animações. A transição entre slides pode ter vários efeitos animados e
sonoros. A composição do slide também pode ser feita por etapas, com animação e com efeitos sonoros.
O apresentador tem a opção de pular um slide ou alterar a sua seqüência e, tendo um computador à mão, o
slide pode ser alterado, rabiscado e editado durante a apresentação. Pode-se ter um som de fundo ou
mesmo gravar a palestra do apresentador, fazendo-se assim uma apresentação "automática" sem a
necessidade da presença física do apresentador.
O Outlook é um Gerenciador de Contatos. Muitos o equiparam a uma agenda eletrônica, mas na
verdade, é muito mais potente. Têm recursos para diário, agenda de telefones e endereços, integra-se ao email
e news da Internet e/ou Intranet, planejamento, projetos e agenda conjunta (agenda de grupo).
O Publisher pode ser categorizado como um software de Editoração Eletrônica, apesar de estar
muito longe de um sistema profissional como o Adobe Page Maker ou o Corel Ventura. Ele é destinado a
elaborar pequenas publicações, geralmente internas, de uma empresa, como folhetos, panfletos, jornais,
cartões, papéis e envelopes com logotipo, faixas etc.
O Money é um Gerenciador Financeiro. Aplicativo utilizado para o controle de contas correntes,
contas a pagar e receber, aplicações e resgates, etc. Pode ser usado em conjunto com vários aplicativos de
bancos associados, via rede particular ou pela Internet.
Redes
Objetivando a comunicação e o compartilhamento de dados, software e hardware, podemos dizer
que uma rede é formada basicamente por dois ou mais computadores interligados por algum meio de
comunicação.
O enfoque da rede pode ser visto por diversos ângulos:
Hardware
Software NOS (Sistema Operacional de Rede)
Meio de Comunicação
Embora existam diversos tipos de redes podemos classificá-las em: rede de área local ("Local
Area Networks", ou LAN) e redes de grande área ("Wide Area Network", ou WAN). As LANs são
empregadas para conectar microcomputadores ou PCs próximos uns dos outros, ou locais. As LANs
podem ter PCs na mesma sala, PCs em diversas salas no mesmo andar de um prédio, PCs em diversas
salas em vários pisos de um edifício, ou PCs em várias salas de diversos andares de mais de um prédio.
O ponto chave que diferencia LANs de WANs é o uso de meios de comunicação dedicados para
ligar os elementos da rede. O meio de comunicação serve apenas para prover transferência de dados entre
os elementos. Os PCs (ou elementos) conectados pela LAN são geralmente chamados de nós ou estações
de trabalho. WANs são semelhantes a LANs, mas usam uma combinação de meios de comunicação
dedicados e não dedicados para conectar os elementos. Meio não dedicado pode ser qualquer um
disponível, como linha telefônica ou relê de microondas, sendo que estes meios não são reservados
apenas para transmissões de rede, o que explica o nome.
As WANs não têm dimensões limitadas geograficamente. Pode usá-las para ligar LANs em
diferentes escritórios na mesma cidade ou para interligar escritórios em cidades diferentes. Com as
comunicações sofisticadas por satélite, infravermelho, microondas e fibra óptica de hoje, as WANs
facilmente podem se tornar redes de área global. As WANs, devido à complexidade e tamanho, colocam
desafios tecnológicos importantes para os usuários, mas o controle e eficiência obtidos em negócios
podem ser consideráveis.
Além disto, as WANs podem usar software e hardware especializados para incluir computadores e
mainframes e integrar várias LANs. Como resultado, as WANs podem ter enorme capacidade
computacional geral.
Estabelecendo a Comunicação
Comunicação é a transmissão de sinais entre os pontos de origem e destino, sem alteração da
seqüência ou do seu conteúdo. Especificamente, comunicação de dados, é a transmissão de informação
codificada de um ponto a outro por meio de sistemas de transmissão elétricos ou não.
Os sinais que trafegam no meio de comunicação podem ser analógicos ou digitais. O sinal
analógico apresenta variação contínua entre valores limites. Já o sinal digital é uma "onda quadrada",
com variação discreta entre os valores limites. Como vimos os computadores "conversam" na forma de
sinais digitais, mas ondas digitais sofrem grande degradação em relação direta com a distância. Assim,
nas comunicações entre computadores, a modulação é o meio pelo qual um modem converte as
informações digitais enviadas por um computador na forma de sinais analógicos necessário para a
transmissão por linhas telefônicas. Podemos trabalhar com dois métodos de modulação:
Modulação pela Amplitude (AM) – um método de codificação de informações (geralmente
freqüências de áudio) numa onda elétrica portadora, por meio da variação da amplitude desta
portadora. A onda portadora mantém uma freqüência constante, mas sua amplitude é modulada pelo
sinal de dados. A modulação pela amplitude é o método utilizado para as transmissões de rádio na
faixa de ondas médias, ou rádio AM.
Modulação por Freqüência (FM) – uma forma de codificação de informações através de sinais
elétricos pela variação de sua freqüência. A faixa de FM dos rádios usa a modulação de freqüência, da
mesma forma que o áudio das televisões. Os Modems utilizados em PCs domésticos utilizam esta
modulação.
Estabelecida a comunicação, deve-se definir a linha de transmissão, Simplex, Half Duplex ou
Duplex. Numa linha de transmissão Simplex, o sinal vai de um ponto a outro somente em um sentido. Na
Half Duplex os sinais podem trafegar nos dois sentidos, porém nunca simultaneamente. Já na Duplex (ou
Full Duplex) a comunicação ocorre nos dois sentidos, simultaneamente, como numa conversa telefônica.
Na comunicação de dois computadores via linha telefônica, apesar do meio permitir uma comunicação
Full Duplex, para facilitar o processo é utilizado a comunicação Half Duplex.
Devemos também determinar qual o tipo de transmissão a ser feita: paralela ou serial. Na
transmissão de dados paralela é emitido um byte de cada vez, ou seja, simplificando, o bits correm
paralelamente. Logicamente, para tanto, tenho que ter, no mínimo, 8 fios para estabelecer este tipo de
transmissão. Um exemplo clássico de comunicação paralela se dá entre o computador e uma impressora
(paralela). Já na comunicação serial os bits "caminham" em fila indiana, um após o outro. Apesar de a
comunicação interna no computador ser paralela, através do barramento, como já vimos, em uma LAN a
comunicação é serial. Assim, uma das funções da placa de rede é receber os dados em paralelos da
máquina e transformá-los em serial (e vice-versa). Temos, neste caso, que ter um método de "separarmos"
um byte de outro. Estamos falando da sincronía entre as máquinas, do mesmo modo que já falamos sobre
a sincronía entre os vários componentes em uma máquina.
Por isso que, quando a transmissão é serial, podemos ter dois tipos: síncrona ou assíncrona. O modo
de transmissão síncrono é caracterizado por um ritmo constante, definido por um sinal de sincronismo de
um clock. É recomendado para a comunicação entre máquinas de velocidade de processamento
semelhantes (rápidas ou lentas). Já na assíncrona (conhecida como start-stop) caracteriza-se por haver um
bit especial de start antes dos bits de dados e outro bit de stop, após a esta "fila" de dados. Recomendada
entre máquinas com diferentes velocidades de processamento mas, por ser o método de transmissão mais
barato, é muito utilizado na comunicação entre PCs quaisquer.
Para estabelecer, por fim, a comunicação entre dois computadores é necessário que lingando-os exista
algum tipo de meio de transmissão. Com os recursos tecnológicos existentes hoje, existe uma grande
variedade de meios de se transmitir os dados:
Fiação de Par Trançado Não-Blindado (UTP) – é normalmente instalada em edifícios para
sistemas telefônicos internos (PBX). Contudo, nem toda a fiação telefônica é de par trançado. O fio de
telefone usado nas residências é, porém, incorretamente configurado para uso de rede. Outros tipos
comuns de fio telefônico, como o cabo chato chamado "cetim prateado" por seu revestimento brilhante,
também não são par trançados. Temos, na UTP, dois pares de fios trançados, cujo seu entrelaçamento
fornece um efeito de anulação elétrica ou blindagem que ajuda a confinar os sinais desejáveis e a evitar o
indesejável. O Institute of Electronic and Electrical Engineers (IEEE) tem um padrão para UTP Ethernet
chamado 10BaseT. Pontos positivos: bastante flexível e barato. Pontos Negativos: baixa performance de
blindagem, alta incidência de crosstak (linha cruzada) e diafonia, exige hardware mais caro.
Cabo de Par Trançado Blindado (STP) – este fio tem sido associado quase exclusivamente aos
adaptadores de rede Token Ring (veja descrição em topologia de rede). Este tipo de rede é muito pouco
difundida hoje em dia. O cabo contêm dois pares de fios dentro de uma camada dupla de blindagem para
evitar ruídos. Pontos positivos: evita interferência elétrica, fornece capacidade de alta velocidade. Pontos
negativos: enche os conduítes rapidamente, exige experiência para ser instalado.
Cabo Coaxial – tem sido usado desde os anos 40, para linhas de transmissão de rádio. Sua
transição para redes locais ocorreu 30 anos mais tarde, levado pelos sistemas adaptadores de LAN
Ethernet e ARCnet. O nome coaxial vem da relação física entre o condutor central do cabo e sua
blindagem: as duas partes têm o mesmo eixo físico. Entretanto, nem todos os cabos coaxiais são iguais.
Por exemplo, os cabos RG-59 (usado em TV a cabo e em outros serviços), RG-58 (usado para Ethernet) e
RG-62 (usado para terminais IBM 3270) parecem idênticos, mas diferem eletricamente o suficiente para
que não sejam intercambiáveis em enlaces de alguns centímetros. A Ethernet utiliza dois tipos de cabo
coaxial, normalmente chamados Ethernet thick (grosso) e Thinnet (fino). O cabo grosso, conhecido por
sua rigidez, cor e tamanho como "mangueira de jardim amarela congelada", é muitas vezes usado como
cabo "principal" em instalações grandes. O Thinnet usa um tipo de cabo coaxial muito mais fino e
flexível. Pontos positivos: boa blindagem, fácil de instalar. Pontos negativos: enche os conduítes
rapidamente, menor maleabilidade e muito mais caro que o par trançado.
Fibra Óptica – é feito de um filamento muito fino de vidro cercado por material de reforço.
Pequenos diodos de emissão de luz ou lasers enviam pulsos de luz representando os 0s e 1s da mensagem
digital através da fibra. O cabo de fibra óptica tem muitas vantagens sobre o fio de cobre, incluindo a
completa liberdade de interferência elétrica, um diâmetro menor, de modo que você pode aproveitar os
conduítes do prédio e o potencial de levar grandes quantidades de dados, em altas velocidades, para
distâncias maiores. Em algumas instalações a fibra pode levar dados por dois quilômetros (o cabo coaxial
grosso pode ter comprimento máximo de 500 metros, o coaxial fino de 185 metros e o UTP para apenas
100 metros). Pontos positivos: é imune a todas as formas de interferência elétrica, permite enlaces
maiores de cabo. Pontos negativos: exige adaptadores caros, custa mais por centímetro do que o cabo de
cobre e, principalmente, exige mão-de-obra especializada.
Satélite – utiliza altas freqüências, com alta taxa de transmissão e baixíssimas taxas de erro. Exige
muitas unidades de hardware especializados, além do aluguel do canal de um satélite. Pode-se utilizar
satélites de alta altitude, média altitude (ou geoestacionários) e baixa altitude. Quanto maior a distância do
satélite da Terra maiores serão os tempos de retardos (tempo de resposta), no entanto, maior será a área de
abrangência do satélite. É comum a utilização de técnicas de multiplexação como a FDMA (Frequency
Division Multiple Access) e TDMA (Time Division Multiple Access).
LANs sem fio – geralmente as LANs sem fio não são totalmente sem fio, mas, em vez disso, usam
tecnologia de ondas de rádio (de banda estreita ou de propagação de espectro), infravermelho ou laser
para conectar um nó ou grupos de nós com o corpo principal da rede. Hoje utiliza-se muito a
comunicação infravermelho com periféricos, como impressoras, mouse e teclados.
Podem ser utilizadas duas técnicas para transmitir sinais codificados ao longo de um meio
específico, como um cabo: transmissão em banda base e transmissão em banda larga. Na banda base o
sinal é transmitido em uma única freqüência, em onda digital e bidirecionalmente. A banda larga utiliza
sinalização analógica, em faixas de freqüência (fazendo uso de técnicas de multiplexação) e fluxo
unidirecional.
A multiplexação é uma técnica usada nas comunicações e operações de entrada e saída para
transmitir simultaneamente diversos sinais diferentes por um mesmo canal ou linha. Para manter a
integridade de cada sinal, a multiplexação pode separar os sinais por tempo, espaço ou freqüência. O
dispositivo utilizado para combinar os sinais é um multiplexador (MUX). Vejamos:
SDM (Space Division Multiplexing) – ou multiplexação por divisão de espaço. A primeira forma
automatizada de multiplexação das comunicações, substituindo a mesa de operação convencional. A
multiplexação por divisão de espaço se baseava no uso de chaves de divisão de espaço, cada uma das
quais possuindo diversas linhas de entrada e diversas linhas de saída; as comunicações entre o emissor e o
receptor ficavam facilitadas pelo percurso único e exclusivo formado pelas chaves e pelas linhas que os
interligavam. A vantagem da multiplexação por divisão de espaço era a velocidade (conexão
automatizada entre emissor e receptor, sem intervenção humana); sua desvantagem, principalmente com
relação aos métodos de multiplexação atuais, estava em que, nos períodos de inatividade, a linha não
podia ser utilizada por outros usuários. A SDM foi substituída pela FDM que, por sua vez, foi suplantada
pela TDM. Uma diferença importante entre a SDM e os métodos que se seguiram está em que a SDM
envolvia uma matriz de fios isolados, cada um capaz de cuidar apenas de uma comunicação, ou seja,
depois que a linha estivesse em uso, ela não poderia ser utilizada como parte de outra conexão. Ao
contrário, o tipo de multiplexação associado aos métodos FDM e TDM permite que uma mesma linha de
comunicações transporte diversas mensagens ao mesmo tempo.
FDM (Frequency Division Multiplexing) – ou multiplexação por divisão de freqüência. Um meio
de se colocarem diversos sinais de transmissão em bandas separadas de um único canal de comunicações,
de maneira que todos os sinais possam ser transmitidos simultaneamente. O FDM é usado nas
transmissões analógicas, como nas redes de banda base, ou em comunicações por linhas telefônicas. No
FDM, a faixa de freqüência do canal é dividida em bandas mais estreitas, cada uma delas capaz de
transportar um sinal diferente. As bandas que transportam os sinais são separadas por bandas de guarda,
que funcionam como zonas de isolamento para minimizar a interferência. Por exemplo, o FDM poderia
dividir um canal de voz com uma faixa de freqüência de 2.220 Hz em quatro subcanais – 820-990 Hz,
1.230-1.400 Hz, 1.640-1.810 Hz e 2.50-2.220 Hz – separados sempre por uma banda de guarda de 240
Hz.
TDM (Time Division Multiplexing) – ou multiplexação por divisão de tempo. Uma forma de
multiplexação na qual o tempo de transmissão é dividido em segmentos, cada um dos quais transporta um
elemento de um sinal. Na multiplexação pela divisão do tempo, os sinais separados são lidos pela ordem,
em intervalos regulares, quer tenham ou não dados para enviar, e as leituras são "carregadas" num único
canal. O efeito é semelhante ao de um grupo de pessoas que subissem organizadamente, uma de cada vez,
numa esteira rolante.
Rede Locais (LAN)
A idéia inicial da utilização de Rede Locais era baseada na interligação de informações através de
computadores com média capacidade de processamento há um ou mais computadores com grande
capacidade de processamento, chamados de Servidores de Arquivos, que concentravam os Bancos de
Dados, Programas, Editores de textos, Planilhas eletrônicas e tudo o que era colocado nos meios físicos
de armazenagem, além de controlar a comunicação e os periféricos ligados à rede, como impressoras e
Modems. Hoje, LANs de processamento distribuído, com máquinas de capacidade de processamento
semelhantes ou não, formando "grupos de trabalho" estão bastante difundidas também.
A LAN permite que computadores anteriormente separados compartilhem drives de disco,
impressoras e demais periféricos, o que traz as seguintes possibilidades:
Guardar programas e dados em local comum, disponível para outros usuários.
Ter mais de uma pessoa usando o mesmo programa e dados correspondentes ao mesmo
tempo.
Acesso e operações de impressoras ligadas a outros computadores.
Uso de correio eletrônico para comunicação com outras pessoas.
Transferência de dados entre diferentes computadores e tipos de drives de disco.
O departamento de Contabilidade é um bom exemplo de como pode-se trazer benefícios guardar
programas e dados em um local permitindo acesso a muitos usuários. Usando a versão de rede de
determinado pacote de contabilidade, diversos usuários podem acessar o programa e respectivos dados.
Isto permite a duas pessoas, por exemplo, introduzir faturas, enquanto uma terceira introduz informações
de recebimento. Quando os usuários imprimirem faturas, ambos podem imprimir na mesma impressora.
Outro emprego muito comum de LANs é a gerência de banco de dados. Muitas firmas mantêm listas de
clientes em banco de dados. Uma equipe de telemarketing pode chamar clientes e notificá-los da oferta de
novo produto ou de algo especial produzido pela firma.
O correio eletrônico permite que mensagens e arquivos sejam enviados para usuários ligados à
rede. Programação de reuniões e compromissos podem ser feitos pela rede; aliás até mesmo a reunião
pode ser remota...
Servidores e Estações de Trabalho
Os computadores ligados a uma LAN são configurados como servidores ou como estações de
trabalho. Um servidor é um computador que pode compartilhar seus recursos com outros na rede. Uma
estação de trabalho é um computador que pode acessar e operar os recursos de outros servidores, mas não
pode compartilhar seus próprios recursos com outros computadores na rede.
Os servidores podem ser dedicados ou não dedicados. Um servidor dedicado compartilha seus
recursos com outros computadores da rede, mas não pode ser utilizado na execução de tarefas locais. Não
se pode sentar a frente de um servidor dedicado, por exemplo, e operar um programa editor de planilha. O
servidor dedicado normalmente tem um programa especial que apresenta informações sobre as operações
da rede sendo por ele executadas (como os recursos sendo acessados por outros nós). Como um servidor
dedicado apenas executa funções relativas à rede e nada mais, ele normalmente oferece o melhor
rendimento na rede.
Um servidor não dedicado pode compartilhar recursos com outros computadores, e pode ser
operado para outras operações locais, como se fosse um servidor e uma estação de trabalho ao mesmo
tempo. Ele pode compartilhar seus recursos e executar suas operações de rede em segundo plano, de
modo que você pode continuar operando o computador enquanto ele atende os pedidos de outros nós da
rede.
As estações de trabalho numa rede cliente-servidor são chamadas de clientes.
Tipos de LAN
As LANs são geralmente classificadas em duas categorias: baseadas em servidor, ou clienteservidor,
e as peer-to-peer (ou par-a-par), muitas vezes erroneamente chamadas de ponto-a-ponto (rede
ponto-a-ponto é quando a comunicação é feita de um computador diretamente a outro e a multiponto
quando é utilizado um meio compartilhado para difusão dos dados). A cliente-servidor é formada
normalmente por um ou mais computadores servidores e todos os outros computadores são estações de
trabalho, mais especificamente, clientes. Uma peer-to-peer permite que cada computador na rede seja
configurado como servidor não dedicado, de modo que qualquer computador na rede pode compartilhar
seus recursos com qualquer outro, ao mesmo tempo, ficando qualquer computador disponível para
operações locais. Uma LAN peer-to-peer oferece bem mais flexibilidade para compartilhamento de
recursos que uma baseada em servidor, porque qualquer recurso de qualquer computador pode ser
compartilhado. No entanto, gerenciar os recursos compartilhados numa LAN peer-to-peer é mais
complicado, porque é preciso acompanhar e controlar os diversos recursos de cada computador na rede,
em lugar de recursos de apenas alguns servidores. O que implica, também, em dificuldades em
gerenciamento da segurança da rede.
Assim, tipicamente, redes peer-to-peer são utilizadas para pequenos números de nós de rede e as
cliente-servidor para grandes números de nós.
Cliente-Servidor
Como vimos, nesta arquitetura o processamento da informação é dividido em módulos ou
processos distintos. Um processo é responsável pela manutenção da informação (o servidor), enquanto
outro é responsável pela obtenção dos dados (cliente). Essa arquitetura é muito utilizada no meio
corporativo sobre três componentes principais: gerenciadores de bancos de dados relacionais que
funcionem como servidores, redes que funcionem como meio de transporte de dados e finalmente
softwares para acesso aos dados (clientes).
As principais características desta arquitetura estão associadas à interação de cada módulo com os
demais componentes do sistema. A parte cliente interage com o usuário, e a parte servidor, com os
recursos que serão compartilhados pela rede. O software cliente exige recursos de hardware
completamente diferentes do programa servidor. Além disso, como o ambiente normalmente é
heterogêneo, na maioria das vezes o software e o hardware do cliente são completamente diferentes dos
usados no servidor, sem que isso signifique nenhum problema. Escalabilidade é uma característica
importante. Um sistema cliente-servidor pode ser expandido verticalmente pela adição de mais recursos à
máquina servidora ou aumento no número de servidores, ou horizontalmente, pelo aumento do número de
máquinas clientes.
O Processo Cliente é um programa que envia uma mensagem para o servidor solicitando que ele execute
uma tarefa. Esses programas gerenciam a interface com o usuário, fazem a validação dos dados digitados
pelo operador e requisitam tarefas ao servidor. O processo cliente é o que se chama de front-end da
aplicação, ou seja, é o que o usuário vê e com que interage para obter informações aos bancos de dados.
Atualmente, o processo cliente é dominado por programas com interfaces gráficas (GUIs), responsáveis
pelo gerenciamento de atitudes do usuário e dos recursos de sua máquina.
O Processo Servidor é um programa que responde às solicitações do cliente fazendo pesquisas, filtragens
e atualizações de bases de dados. Em aplicações mais sofisticadas, o processo servidor gerencia as regras
do negócio, que são diretrizes ou normas a ser respeitadas na atualização ou recuperação de dados. Em
um ambiente de rede, normalmente o processo servidor roda numa máquina chamada de servidor de
arquivos ou servidor de rede. O processo servidor é conhecido também como back-end da operação.
Arquitetura de Duas Camadas (ou Two-Tier) é uma das implementações da arquitetura distribuída, em
que o cliente conversa diretamente com o servidor. As regras do negócio podem estar em qualquer uma
dessas pontas. Esse tipo de arquitetura normalmente é usado em ambientes com até cinqüenta clientes e é
característico das ferramentas ou produtos cliente-servidor criados para desktop.
Arquitetura de Três Camadas (ou Three-Tier) é uma implementação mais sofisticada do ambiente
cliente-servidor, na qual as regras do negócio são manipuladas por um "agente", cujo papel é servir de
intérprete entre as duas pontas. Ele pode desempenhar muitas tarefas, entre as quais, gerenciar
solicitações do cliente, mapear solicitações feitas a múltiplos servidores, coletar, sintetizar e distribuir
respostas do servidor, etc.
Uma das características da arquitetura cliente-servidor é a utilização de plataformas de hardware e
software distintas. Assim, muitos processos são necessários para garantir a comunicação transparente
entre o cliente e o servidor. O middleware é tudo o que existe entre o cliente e o servidor, em termos de
software, para garantir a comunicação. O coração do middleware é o Sistema Operacional de Rede. Já o
NOS depende de protocolos de comunicação que podem ser divididos em: protocolos de mídia, de
transporte e protocolos de cliente-servidor.
Os protocolos de mídia determinam o tipo de conexão física. Protocolos de transporte fornecem as regras
para a movimentação de pacotes de dados (destacando-se o IPX e o TCP/IP). Os protocolos clienteservidor
regulam a forma pelo qual os clientes solicitam as informações e serviços do servidor.
Vejamos alguns tipos de servidores:
Servidor de Disco (Disk Server) – nas redes locais, é um nó que funciona como unidade de disco
remota compartilhada pelos usuários da rede. Ao contrário do servidor de arquivos, que se encarrega
das tarefas mais sofisticadas de gerenciamento das requisições de arquivos feitas pelos nós da rede, o
servidor de disco funciona apenas como um meio de armazenamento no qual os usuários podem ler e
gravar arquivos. Em um servidor de disco, os usuários são responsáveis pela administração das
solicitações simultâneas de acesso aos arquivos, entre outras coisas. Os servidores de disco podem
ser divididos em seções (volumes) que atuam, cada uma, como se fosse um disco separado.
Servidor de Arquivos (File Server) – controla todo o acesso de trabalho aos meios físicos de
armazenamento de dados, como unidades de discos, compartilhando banco de dados, programas e
qualquer outro tipo de tarefa que a partir destes dispositivos, gerem o processamento de dados. O
servidor de arquivos é capaz de receber pedidos de transações de estações de trabalho, utilizando os
seus periféricos de armazenamento físico. No Servidor de Arquivos, estão concentrados o
processamento físico, ou seja, quando as estações de trabalho necessitam rodar qualquer utilitário ou
acessar uma informação, estas enviam o pedido do que desejam através dos meios de comunicação
da rede, para os servidores que por sua vez acessam os dispositivos de armazenagem física e se
possível enviam-no para as estações o que estas solicitaram.
Servidor de Impressão (Print Server) – controla todas as tarefas de impressão, ou seja, um servidor
de impressão modelo tem conectados a si, vários modelos de impressoras, cada uma com velocidades
e qualidade de impressos diferentes, podendo atender desta forma o mais variado tipo de serviço
impresso. Quando uma estação faz um pedido de impressão ao sistema da rede, esta solicitação é
enviada para o Servidor de Impressão, que verifica a possibilidade de execução imediata da
impressão através da impressora em que a estação está conectada no sistema. Caso esta impressora já
esteja sendo utilizada por serviços solicitados por outra estação ou desconectada a rede, o pedido cai
numa fila e lá permanece até que a impressora fique disponível.
Servidor de Comunicação (Communications Server) – controla a comunicação da Rede Local
com outras redes de computadores. Este tipo de intercâmbio é necessário quando precisamos acessar
recursos computacionais que não se encontram disponíveis na Rede Local. Neste caso, o servidor de
comunicação oferece o serviço de interligação da Rede Local com meios externos de informação.
Um tipo de servidor de comunicação pode ser o Servidor de FAX.
Servidor de Banco de Dados (Database Server) – um nó de um rede de computadores dedicado
principalmente ao armazenamento de um banco de dados compartilhado e ao processamento das
requisições enviadas pelos usuários de outros nós. Quando o hardware do computador é projetado
para a execução exclusiva de funções de bancos de dados, ele costuma ser chamado, também, de
database machine (máquina de bancos de dados).
Topologias e Arquiteturas de LAN
É a forma como os vários nós da rede estão ligados fisicamente e como a rede funciona na
transmissão e recepção, tratamento dos pacotes, acesso ao meio etc.
Topologia em Anel ou Token Ring
Nesta topologia todos os nós são ligados a um sistema de cabeamento central disposto em círculo,
ou anel. A IBM desenvolveu o padrão do sistema de rede Token Ring para aproveitar esta topologia. Este
tipo de rede utiliza uma série de pacotes vazios, chamados tokens, que estão sempre circulando na rede.
Uma estação de origem simplesmente retira um pacote da rede, examina seu conteúdo e se estiver vazio
introduz os dados necessários para a transmissão. Se o primeiro pacote estiver cheio, o Sistema
Operacional da Rede devolve-o à rede e seleciona outro. O endereço de destino e a seqüência de
identificação do pacote são afixados ao token antes que ele retorne à rede para entrega. A vantagem é que
a colisão de dados fica eliminada e a velocidade de transmissão efetiva é muito alta, mesmo em rede de
grande tráfego. O custo dos cabos e placas de rede para topologias Token Ring é elevado.
Como, neste tipo de rede, para haver um correto funcionamento o token tem sempre que dar uma
volta completa, se houver qualquer problema com o cabeamento toda a rede "cai".
Topologia em Barramento
Este tipo de topologia é bem estruturado para redes locais de computadores e foi muito utilizado.
Nesta topologia, não encontramos a necessidade de nós intermediários de comunicação. As estações e os
servidores são interligados através de um único cabo, conhecido como Barra ou Bus.
Qualquer estação ligada a barra de transmissão poderá receber as informações transmitidas, o que
torna possível o método de transmissão em difusão (já que o meio é compartilhado), isto é, uma
determinada transmissão poderá ser enviada para várias estações de uma única vez (broadcast).
Se houver um problema de ruptura ou teminalização do cabo do Barramento, toda a rede "cai".
Muitos confundem a topologia com a arquitetura e chamam-na de Rede Ethernet. O nome
Ethernet, na realidade, descreve um grande conjunto de padrões, cuja base está definida pelo Institute of
Electrical and Electronic Engineers (IEEE), através de seu comitê de número 802.3. O padrão IEEE 802.3
descreve um sistema de meio de compartilhamento com escuta antes de transmissão denominado Carrier
Sense Multiple Access com Collision Detection (CSMA/CD).
Em termos simples, as placas Ethernet compartilham o fio comum, transmitindo somente quando
o canal está limpo, reagindo rapidamente na situação em que duas estações começam a transmitir
simultaneamente por terem uma mensagem a enviar e terem encontrado o canal desobstruído. Entre os
teóricos de rede, isso é conhecido como protocolo de contenção. Alguns acadêmicos torcem o nariz para
essa operação indisciplinada, embora os sistemas de controle de acesso ao meio de contenção funcionem
bem. Já no caso de uma rede com grande tráfego, um grande número de colisões pode mesmo inviabilizar
a comunicação.
Uma maneira utilizada para aumentar a velocidade efetiva de uma rede padrão Ethernet (com
topologia em Bus) ocupada é dividir o cabeamento em segmentos e espalhar os nós ocupados entre eles.
Dispositivos conhecidos como roteadores e pontes podem controlar o fluxo de tráfego entre os segmentos
da LAN.
Os padrões de cabos utilizados são o Ethernet fino (coaxial fino, ou Thinnet, padrão 10BASE2) e
o Ethernet grosso (coaxial grosso, ou Thick, padrão 10BASE5).
Topologia em Estrela
Nesta topologia, também chamada de home-run, cada nó tem seu próprio fio partindo do gabinete
de fiação central (concentrador ou hub). Se um fio romper-se ou entrar em curto, somente esse nó perde
sua conexão com a rede (a rede não "cai"). O equipamento concentrador do gabinete isola o restante dos
nós do rompimento.
O esquema em estrela pode usar qualquer tipo de cabo, sendo o mais utilizado o par trançado (ou
UTP, padrão 10BASET).
O ponto focal da rede, ou seja, o centro da estrela geralmente é um hub, podendo até ser um
computador fazendo o papel do hub. O hub deverá ser configurado para um esquema de controle de
acesso ao meio determinado e uma arquitetura, como Ethernet, Token Pass ou ARCnet (estes dois últimos
muito pouco utilizados), bem como para um tipo específico de cabeamento. Por ser literalmente o centro
da rede, o hub é um excelente local para instalar o software de monitoração e gerenciamento de rede.
Um concentrador é geralmente um dispositivo simples, de pouca flexibilidade e preço razoável.
Normalmente, um hub só se conecta com nós de um tipo específico de cabeamento, embora não seja
difícil haver um conector de cabo coaxial ou de fibra óptica separado para ligações de hub a hub.
Este é o tipo de rede mais difundida hoje em dia, ou seja, topologia em estrela, usando cabo UTP e
arquitetura Ethernet. Na prática, quando as LANs começam a crescer em número de nós e extensão,
encontramos muitas redes de topologia e arquitetura mista.
Sistemas Operacionais de Rede em LAN
No PC, todas as funções do computador são controladas pelo seu sistema operacional, como já
vimos anteriormente. Uma rede se compõe de dois ou mais computadores ligados por um meio de
comunicação. Os meios de comunicação têm regras rigorosas, chamadas protocolos, para todos os dados
enviados através do meio. Cada tipo de meio tem um conjunto diferente de protocolos. O protocolo
adequado é implementado pelas placas de adaptação de rede (ou simplesmente, placas de rede) em cada
computador e pelo driver de rede que controla a operação da placa.
O NOS ("Network Operating System", ou Sistema Operacional de Rede), combina e aumenta as
funções do Sistema Operacional (OS) do PC, fornecendo instruções adicionais e possibilitando que
grupos de dados sejam enviados ao outro computador. Embora o OS controle as funções internas do
computador, o NOS gerencia a preparação, transmissão e recepção de dados entre computadores na rede.
Alguns fabricantes instalam um software especializado em um chip de suas placas de rede. Este software
fica guardado no que se chama ROM da Placa de Rede (não confundir com a ROM do PC), e executa as
funções de gerenciamento da ligação física. Então o NOS fica livre para executar outras funções com
mais eficiência, resultando em transmissão mais rápida de dados através da rede.
Para o operador, no entanto, tudo se passa como houvesse somente o seus Sistema Operacional e
como se o seu computador tivesse todos os recursos fisicamente ligados à ele (é chamada transparência ao
usuário). Uma LAN permite acessar e usar os drives/diretórios e impressoras em outros computadores
(servidores) de modo semelhante à operação normal. Por exemplo, você pode criar um drive lógico (como
um disco "K"), que quando acessado na realidade está acessando um drive/diretório em outro
computador. Isto é o mapeamento de rede. Neste exemplo, se eu copiar um arquivo do meu disco C: para
o disco K: estou, na realidade, transferindo meu arquivo para outro computador, pois o drive lógico K:
não existe fisicamente no meu computador.
Os diferentes computadores na rede recebem nomes. O nome dado na rede para cada computador
não pode ser usado por outros. Este nome é utilizado para identificar o computador que se deseja conectar
ao estabelecer uma conexão de rede.
Existem muitos Sistemas Operacionais de Rede disponíveis no mercado. O Windows 9x já vem
pronto para trabalhar numa rede peer-to-peer, mas tem poucos recursos de gerenciamento e é pouco
confiável com relação à segurança. Um NOS para peer-to-peer já consagrado é o LANtastic da Artisoft.
Já para redes cliente-servidor temos o NetWare da Novell e o Windows NT Server da Microsoft.
Serviços Públicos de Teleinformática
Os serviços públicos de teleinformática são divididos em dois grupos: o grupo dos serviços
básicos de comunicação de dados, administrados no Brasil pela Embratel, e os serviços verticais de valor
adicionado, que podem ou não ter a participação das empresas de telecomunicações.
Veremos aqui os serviços básicos.
Transdata – é um serviço privativo de comunicação de dados, destinado às ligações do tipo ponto
a ponto e multiponto. Seu custo é fixado em função da velocidade de transmissão desejada e da
distância entre os pontos, sendo a Embratel a responsável pela linha e equipamentos envolvidos na
comunicação.
RENPAC (Rede Nacional de Pacotes) – é um serviço comutado de comunicação de dados,
simultâneos, destinado a ligações tipo ponto a ponto ou multiponto. Esta rede permite a ligação de
usuários, independente da localização geográfica dos pontos a serem conectados, dada a grande
abrangência deste serviço em todo o país. O objetivo desta rede é a transmissão de pacotes de
dados dos usuários conectados à rede. O custo deste serviço é menor pois a tarifação é de acordo
com o uso. A conecção é feita pelos serviços 3025, 3028, 2000 e 1000, que definem os protocolos
de comunicação, tipos de conexões, interfaces etc. Uma vez conectado, o usuário pode receber
e/ou mandar seus pacotes de dados, devidamente endereçados. A distribuição dos pacotes é feito
pelos chamados nós, com divisão hierárquica. O nó diretamente relacionado ao usuário é o nó de
comutação. Estes estão ligados aos nós de concentração e estes a nós de supervisão.
Rede Discada – uso da rede telefônica discada comum.
Linha Privativa – é uma linha privada especial para a transmissão de dados. Na realidade
nada mais é que uma linha discada com uma qualidade um pouco melhor.
Interdata – é um serviço prestado pela Embratel para a comunicação entre usuários do
Brasil com usuários do Exterior. O acesso se dá através da RENPAC.
Internet
Atenção: Grande parte dos textos deste capítulo foram compilados do site de Tutorial da Internet
do "Universo On Line".
A Internet nada mais é que uma imensa rede global de computadores. Ela nasceu em 1969, nos
Estados Unidos e interligava, originalmente, laboratórios de pesquisa e se chamava ARPAnet (Advanced
Research Projects Agency).
Era uma rede do Departamento de Defesa norte-americano. Os cientistas queriam uma rede que
continuasse de pé em caso de um bombardeio. Surgiu então o conceito central da Internet, que é uma rede
em que todos os pontos se eqüivalem não havendo um comando ou um computador central. Não quer
dizer que todos os computadores da rede são iguais, mas sim que nenhum deles tem preferência em
relação ao outro durante a transmissão de dados.
O nome Internet propriamente dito surgiu bem mais tarde, quando a tecnologia da ARPAnet
passou a ser usada para conectar universidades e laboratórios, primeiro nos EUA e depois em outros
países.
Por isso, não há um único centro que "governa" a Internet. Hoje ela é um conjunto de mais de 40
mil redes no mundo inteiro. O que essas redes têm em comum é o protocolo TCP/IP (Transmission
Control Protocol/Internet Protocol), que permite que elas se comuniquem umas com as outras. Esse
protocolo é a língua comum dos computadores que integram a Internet.
Assim, a Internet é: uma rede de redes baseadas no protocolo TCP/IP, uma comunidade de pessoas
que usam e desenvolvem essas redes, uma coleção de recursos que podem ser alcançados através destas
redes
Durante cerca de duas décadas a Internet ficou restrita ao ambiente acadêmico e científico. Em 87
pela primeira vez foi liberado seu uso comercial nos EUA.
Mas foi em 92 que a rede virou moda. Começaram a aparecer nos EUA várias empresas
provedoras de acesso à Internet. Centenas de milhares de pessoas começaram a pôr informações na
Internet, que se tornou uma mania mundial.
No Brasil foi liberada a exploração comercial da Internet em 95. Hoje o Comitê Gestor da Internet
avalia o número de usuários no país em um milhão (dados de novembro/97).
Histórico
1966 - Um pesquisador da Agência de Projetos Avançados de Pesquisa (Arpa) chamado
Bob Taylor consegue US$ 1 milhão para tocar um projeto de interligação dos
laboratórios universitários que colaboram com a agência. O objetivo é economizar
dinheiro ao compartilhar os recursos de computação espalhados pelo país.
1967 - Taylor convence Larry Roberts a trabalhar no projeto. Roberts, considerado a única
pessoa nos Estados Unidos capaz de montar uma rede do gênero, faz o desenho da
configuração original, interligando quatro centro de computadores.
1968 - Com o projeto aprovado, a Arpa abre licitação. Dezenas de empresas se
candidataram. A IBM não participou, alegando que uma rede do gênero jamais poderia ser
construída. A Bolt, Beranek and Newman (BBN) ganha a concorrência.
1969 - Em 1° de maio de 1969, a BBN envia o primeiro equipamento da rede para a
Universidade da Califórnia em Los Angeles. A UCLA se tornaria o primeiro nó (ponto de
conexão) da rede que viria a se chamar ARPAnet e, mais tarde, Internet. Entre a equipe
que a ajudou a montar o equipamento estava o então estudante de pós-graduação Vint
Cerf, que mais tarde se tornaria presidente da Internet Society e vice-presidente da MCI,
gigante do ramo de telecomunicações. No Instituto de Pesquisas de Stanford, Douglas
Englebart montou o segundo nó da rede. Englebart é também o inventor do mouse. Até o
final de 1969, mais dois centros de pesquisas foram conectados: Universidade da
Califórnia em Santa Bárbara (UCSB) e Universidade de Utah. Holanda, Dinamarca e
Suécia entram na rede.
1971 - A ARPAnet chega a 15 nós com a inclusão de computadores da BBN, MIT, RAND
Corporation, Universidade de Harvard, Universidade de Stanford, Universidade de Illinois
em Urbana, Universidade Carnegie Mellon (CMU) e do centro de pesquisas Ames da
Agência Nacional de Administração Espacial (NASA), entre outros.
1973 - São montadas as primeiras conexões internacionais com a ARPAnet na University
College de Londres e Royal Radar Establishment, na Noruega.
1974 - A BBN inaugura o Telenet, o primeiro serviço comercial conectado à ARPAnet.
1979 - Criação da Usenet, a rede de grupos de discussão. Na Universidade de Essex
Richard Bartle e Roy Trubshaw lançam o primeiro MUD, uma mistura de canal de
conversa em tempo real com RPG (Role Playing Game).
1981 - Uma rede cooperativa, chamada de Bitnet (Because It's Time NETwork), inicia na
City University, de Nova York, oferecendo correio eletrônico, servidores de lista e
transferência de arquivos. A Bitnet se torna uma alternativa à Internet.
1982 - O nome Internet começa a ser utilizado para designar as redes que utilizam o
conjunto de protocolos TCP/IP, escritos por Vint Cerf e Bob Kahn, dois dos cientistas que
participaram da montagem dos primeiros nós da ARPAnet.
1983 - Mais uma rede alternativa à ARPAnet, a EARN (rede acadêmica européia) começa
a funcionar. O financiamento é da IBM.
1984 - O número de servidores na rede chega a 1.000. O Japão cria o Japan Unix Network.
1986 - A NSFNET cria um canal de alta velocidade (para a época, 56Kbps) para conectar
cinco centros de supercomputação. O resultado é uma explosão no número de
universidades conectadas. O primeiro Freenet, serviço gratuito de acesso à rede, é criado
no estado de Cleveland.
1987 - Número de servidores na Internet chega a 10.000, enquanto na Bitnet o número
chega a 1.000.
1988 - Um programa clandestino perde o controle e afeta o funcionamento de 6.000 dos
60.000 servidores da rede. O vírus fica conhecido como Internet Worm (o Verme da
Internet). Jarkko Oikarinen cria o Internet Relay Chat (IRC), um serviço de bate-papo pela
Internet. Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Islândia e Noruega se conectam à rede.
1989 - Número de servidores chega a 100.000. Austrália, Alemanha, Israel, Itália, México,
Nova Zelândia e Porto Rico se ligam à rede.
1990 - A ARPAnet deixa de existir. Argentina, Áustria, Bélgica, Brasil, Chile, Grécia,
Índia, Irlanda, Coréia do Sul Espanha e Suíça entram para a Internet.
1991 - O Gopher, um sistema de organização da informação na Internet na forma de
menus e bancos de dados, é inventado por Paul Lindner e Mark P. McCahill da
Universidade de Minnessota. Philip Zimmerman inventa um programa que permite enviar
mensagens codificadas pela Internet, conhecido como PGP (Pretty Good Privacy). Mais
países conectados: Croácia, República Tcheca, Hong Kong, Hungria, Polônia, Portugal,
Singapura, África do Sul, Tailândia e Tunísia.
1992 - Fundação da Internet Society (ISOC). O Laboratório Europeu de Física de
Partículas (CERN) inventa a World Wide Web (WWW). Criada inicialmente como uma
ferramenta de trabalho para cientistas espalhados pelo mundo, a Web começa a ser
utilizada para colocar informações ao alcance de qualquer usuário da Internet. O número
de servidores na rede chega a 1 milhão. Países conectados: Camarões, Chipre, Equador,
Estônia, Kuwait, Luxemburgo, Eslováquia, Eslovênia, Tailândia e Venezuela.
1993 - O Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação dos Estados Unidos
(NCSA) lança o Mosaic. A Fundação Nacional de Ciência americana cria o InterNIC para
organizar o registro de domínios (parte dos nomes dos computadores) e informações sobre
a rede. O crescimento anual da WWW alcança 341.634%. Mais países conectados à
Internet: Bulgária, Costa Rica, Egito, Fidji, Gana, Guam, Indonésia, Cazaquistão, Quênia,
Liechtenstein, Peru, Romênia, Federação Russa, Turquia, Ucrânia e Ilhas Virgens.
1994 - O tráfego na NSFNET ultrapassa 10 trilhões de bytes por mês (o equivalente à
capacidade de 16 mil discos de CD-ROM). First Virtual, o primeiro banco na Internet
começa a funcionar. Algéria, Armênia, Bermuda, Burkina Faso, China, Colômbia,
Polinésia Francesa, Líbano, Lituânia, Macau, Marrocos, Nova Caledônica, Nicarágua,
Nigéria, Panamá, Filipinas, Senegal, Sri Lanka, Suazilândia, Uruguai e Uzbequistão
entram para a rede.
1995 - A NSFNET volta a ser uma rede exclusivamente acadêmica. O tráfego comercial
nos Estados Unidos fica com a iniciativa privada. Serviços on-line tradicionais começam a
oferecer acesso à Internet. As empresas criadas em torno da Internet vendem ações no
mercado americano. As ações da Netscape, fabricante do navegador Netscape Navigator,
alcançam valorização recorde.
1996 - O ano começa conturbado com o desligamento de grupos de discussão da
CompuServe na Alemanha a pedido do governo para impedir a distribuição principalmente
de pornografia. Nos Estados Unidos, o presidente Bill Clinton aprova uma nova lei de
telecomunicações, que, entre outras resoluções, prevê pena para quem distribuir conteúdo
considerado inadequado na Internet. Yahoo, Excite e Lycos, três grandes serviços de busca
na rede, lançam suas ações no mercado.
A Internet no Brasil
As universidades do Brasil estão ligadas a redes de computadores mundiais desde 1989. Naquele
ano, havia conexões com a Bitnet, uma rede semelhante à Internet, em várias instituições, como as
universidades federais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Os serviços disponíveis restringiam-se a
correio eletrônico e transferência de arquivos. Somente em 1990 a FAPESP (Fundação de Amparo à
Pesquisa de São Paulo) conectou-se com a Internet. No mesmo ano, foi criada a RNP (Rede Nacional de
Pesquisas), uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a RNP
interligou inicialmente 11 Estados, com pontos de presença em cada capital. Essa arquitetura de linhas de
comunicações e equipamentos compõe o que se chama de espinha dorsal (backbone) da RNP.
Hoje, os estados que têm ponto de presença na Internet são Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará,
Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba,
Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São
Paulo e Tocantins.
A partir de abril de 95, o Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência e Tecnologia
decidiram lançar um esforço comum de implantação de uma rede integrada entre instituições acadêmicas
e comerciais. Desde então vários fornecedores de acesso e serviços privados começaram a operar no
Brasil.
O Funcionamento da Internet
Como já vimos, a Internet é uma rede capaz de interligar todos os computadores do mundo. O que
faz a Internet tão poderosa assim é o uso de um protocolo comum, o TCP/IP. Todos os computadores que
entendem essa língua são capazes de trocar informações entre si. Assim pode-se conectar máquinas de
diferentes tipos, como PCs, Macs e Unix.
A Internet é organizada na forma de uma malha. Para acessar um computador no Japão, por
exemplo, não é necessário fazer um interurbano internacional, bastando apenas conectar-se a um
computador ligado à Internet na cidade do usuário. Esse computador local está conectado a uma máquina
em outro estado (ou país) e assim por diante, traçando uma rota até chegar ao destino. São máquinas de
alta capacidade, com grande poder de processamento e conexões velozes, conhecidas como servidores,
controladas por universidades, empresas e órgãos do governo. Essa forma de funcionamento garante um
custo baixo de conexão, pois para o usuário, só custará a ligação local até o provedor de acesso. O
provedor cobra uma taxa mensal de cada usuário para cobrir, entre outros, os custos da conexão com a
rede.
Portanto, para se conectar à Internet, um usuário doméstico precisará: um computador com
modem, uma linha telefônica, uma conta num provedor de acesso e um programa de comunicação, o
chamado browser. Os dois principais browsers do mercado hoje são o Netscape Navigator (da Netscape)
e o Internet Explore (da Microsoft).
Um bom PC para conectar-se à Internet, e aproveitar todos os seus recursos, seria, no mínimo, um
Pentium 75 MHz com 16 MB de RAM, monitor SVGA colorido e placa de som. Com um micro 386 com
4 MB de RAM e monitor VGA, já é possível começar as explorações, contudo, esse equipamento limita o
uso da rede ao correio eletrônico, aos grupos de discussão e a outros serviços que não utilizam imagens,
como a transferência de arquivos, ainda que lenta. Já um 486 DX, com 128 KB de cache, 8 MB de RAM
e monitor VGA em cores já é possível acessar bancos de dados e navegar na WWW, explorando os
recursos gráficos da rede.
Pode-se conectar uma rede interna de uma empresa (uma LAN) à Internet, oferecendo a seus
funcionários acesso à grande rede. A empresa também pode, desta forma, disponibilizar informações de
sua rede interna aos internautas. Por medida de segurança, as empresas fazem esta ligação de uma LAN à
Internet através de um Firewall. O Firewall é um sistema de segurança cujo principal objetivo é filtrar o
acesso a uma rede. As empresas o utilizam para proteger as suas redes internas conectadas à Internet
contra a entrada de usuários não autorizados.
Serviços na Internet
Os servidores Internet podem oferecer vários serviços como copiar arquivos, enviar mensagens
para outros usuários, participar de grupos de discussão e visitar serviços de informação são os principais.
World Wide Web (WWW)
A Web nasceu em 1991 no laboratório CERN, na Suíça. Seu criador, Tim Berners-Lee, a
concebeu apenas como uma linguagem que serviria para interligar computadores do laboratório e outras
instituições de pesquisa e exibir documentos científicos de forma simples e fácil de acessar.
A Web cresceu muito rápido. Em 1993 já era comum em universidades que estudantes fizessem
páginas na Internet com informações pessoais. O que determinou seu crescimento foi a criação de um
programa chamado Mosaic, que permitia o acesso à Web num ambiente gráfico, tipo Windows. Antes do
Mosaic só era possível exibir textos na Web. A "antiga" Internet, antes da Web, exigia do usuário
disposição para aprender comandos em Unix (linguagem de computador usada na Internet) bastante
complicados e enfrentar um ambiente pouco amigável, unicamente em texto. A Web fez pela Internet o
que o Windows fez pelo computador pessoal.
A World Wide Web é a parte multimídia da Internet. As páginas podem ter fotos, animações,
trechos de vídeo e sons. É a região mais fácil de usar de toda a rede. O único programa que você precisa é
o navegador (browser).
A chave do sucesso da World Wide Web é o hipertexto (os documentos são elaborados em
HTML). Os textos e imagens são interligados através de palavras-chave (links), tornando a navegação
simples e agradável. A Web é formada por milhões de lugares conhecidos como sites. Existem sites de
universidades, empresas, órgãos do governo e até sites pessoais. As informações estão organizadas na
forma de páginas ligadas entre si. Quando você acessa um site, normalmente entra pela porta da frente,
onde existe uma mensagem de boas-vindas e uma espécie de índice para as demais páginas. Essa entrada
se chama página principal, ou home page.
As ligações entre as páginas, conhecidas como hyperlinks ou ligações de hipertexto, não ocorrem
apenas dentro de um site. Elas podem ligar informações armazenadas em computadores, empresas ou
mesmo continentes diferentes. Na Web, é possível que uma página faça referência a praticamente
qualquer documento disponível na Internet.
O que faz essa malha de informações funcionar é um sistema de endereçamento que permite a
cada página ter a sua própria identificação. Assim, desde que o usuário saiba o endereço correto, é
possível acessar qualquer arquivo da rede.
O URL
A Web tem um sistema de endereços específico, chamado de URL (Uniform Resource Locator, ou
localizador uniforme de recursos). Com ele, é possível localizar qualquer informação na Internet. Tendo
em mãos o endereço, como http://www.microsoft.com.br/soft/ie4/inicio.html, você pode utilizá-lo no
navegador e ser transportado até o destino.
Cada parte de um endereço na Web tem um significado. Usando o exemplo acima, teríamos:
http://www.microsoft.com.br/soft/ie4/inicio.html
Onde:
http:// - É o método pelo qual a informação deve ser buscada. Neste caso, utilizaremos o protocolo HTTP
(Hipertext Transfer Protocol ou Protocolo de Transferência de Hipertexto). Você também vai encontrar
outras formas, como ftp:// (para entrar em servidores de FTP), mailto: (para enviar mensagens) e news:
(para acessar grupos de discussão), entre outros.
www.microsoft.com.br - É o nome do computador onde a informação está armazenada, também chamado
de servidor ou site. É o chamado domínio de uma empresa (o nome de uma instituição que é registrado
na Internet). Pelo nome do computador pode-se antecipar que tipo de informação irá encontrar. Este nome
indica que é um site mantido pela Microsoft. O .com mostra que é uma empresa comercial e o .br indica
que se refere ao brasil. Os endereços que começam com www são servidores de Web e contém
principalmente páginas de hipertexto. Quando o nome do servidor começar com ftp, trata-se de um lugar
onde pode-se copiar arquivos. Nesse caso, estaremos navegando entre os diretórios desse computador e
poderemos copiar um programa imediatamente para o micro.
/soft/ie4/ - é o diretório onde está o arquivo. Exatamente como em um computador pessoal, a informação
na Internet está organizada em diretórios dentro dos servidores.
inicio.html - é o nome do arquivo que será trazido para o navegador. Deve-se prestar atenção se o nome
do arquivo (e dos diretórios) estão escritos em maiúsculas ou minúsculas. Na maior parte dos servidores
Internet, essa diferença é importante. Outro detalhe é a terminação do nome do arquivo (.html). Ela indica
o tipo do documento. Neste caso, são páginas de hipertexto. Outros tipos de arquivos disponíveis na
Internet são: txt (documentos comuns de texto), exe (programas) zip, tar ou gz (compactados), au, aiff,
ram e wav (som) e mov , avi (vídeo).
Visite uma página que fala sobre as provas de informática em concursos públicos no Brasil no endereço:
http://www.terravista.pt/ilhadomel/2388/index.html.
O DNS
Dominium Name System ou Sistema de Nomes de Domínio. Originalmente os computadores na
Internet eram identificados unicamente por seu endereço de IP, que é numérico (por exemplo:
200.245.247.1). Como é difícil decorar-se este tipo de endereço, desenvolveu-se o Sistema de Domínio,
utilizando-se nomes ao invés de números. Os endereços URL visto anteriormente utilizam o sistema
DNS. No entanto, as máquinas continuam endereçando apenas para os IP numéricos, por isso tem-se a
necessidade de, ao acessarmos a Web, estarmos também conectados a um Servidor DNS. Este Servidor
converte nomes Internet em seus respectivos endereços e vice-versa.
Correio Eletrônico (e-mail)
O correio eletrônico é o recurso mais antigo e mais utilizado da Internet. Qualquer pessoa que tem
um endereço na Internet pode mandar uma mensagem para qualquer outra que também tenha um
endereço, não importa a distância ou a localização. Não é necessário pagar individualmente as mensagens
enviadas.
Ele tem várias vantagens sobre outros meios de comunicação: alcança o destinatário em qualquer
lugar em que estiver, é mais rápido, não depende de linhas que podem estar ocupadas (como o fax) nem
de idas ao correio e é incrivelmente mais barato que o telefone (se levarmos em conta uma comunicação
interurbana). Além disso, não se está limitado a mandar apenas cartas por correio eletrônico, pode-se
enviar programas, arquivos e imagens.
Um endereço de correio eletrônico obedece a seguinte estrutura: à esquerda do símbolo @ (arroba)
fica o nome ou apelido do usuário. À direita, ficam os nomes da empresa ou organização que fornece o
acesso, o tipo de instituição e finalmente o país. Por exemplo:
profjmarcelo@bol.com.br
Onde:
profjmarcelo é o nome do usuário bol (Brasil OnLine) é a empresa que oferece o serviço, .com é o tipo
de empresa, ou seja, comercial (igual ao endereço www) e .br é o país onde se encontra o servidor da
empresa (igual ao endereço www).
Os tipos de instituição que podemos encontrar são (esta relação também pode ser utilizada para os
endereços da www):
mil – militar
org - organização não lucrativa
com – comercial
edu - educação (universidades, escolas, etc.)
net - rede
gov – governamental
Já as siglas de países mais comuns na rede são (esta relação também pode ser utilizada para os
endereços da www):
.de - Alemanha
.ar - Argentina
.br - Brasil
.ca - Canadá
.cl _ Chile
.cn - China
.es - Espanha
.us - Estados Unidos
.ru - Federação Russa
.fr - França
.it - Itália
.jp - Japão
.pt - Portugal
Nos Estados Unidos não é usada a sigla que identifica o país. Assim, se um endereço não tem sigla
de país, já sabemos que é dos EUA (embora haja algumas exceções).
IRC
É o bate-papo em tempo real, na Internet. O IRC (Internet Relay Chat) foi criado em 1988 na
Finlândia. Rapidamente se estabeleceu uma rede de computadores que dispunham de recursos para o IRC
por toda a Internet. No começo o público era principalmente de estudantes que tinham tempo para jogar
fora. Hoje se encontra gente de todos os tipos e idades no IRC.
O IRC é dividido em canais (salas de bate-papo virtuais). Qualquer um pode criar um canal, a
qualquer momento e sair conversando. O IRC era adaptado aos usuários que tinham acesso a
computadores em universidades e estavam familiarizados com computador. Hoje existe uma variedade de
programas que possibilitam a conversa pelo computador. Muitos podem ser acessados diretamente na
Web. Isso significa que nem é necessário sair do programa de navegação (por exemplo, Netscape, Mosaic
ou Explorer) para conversar.
Um exemplo de uso do IRC que ficou famoso foi durante o golpe de Boris Ieltsin na Rússia, em
1993. Durante várias horas, a única fonte de informação sobre o golpe foi um canal de IRC... Você pode
procurar durante acontecimentos do gênero. Sempre se estabelece um canal de IRC. Foi assim no último
terremoto de Los Angeles (EUA), em 1994, no terremoto de Kobe (Japão) em 1995 e após o assassinato
de Ytzhak Rabin, por exemplo. Acontecimentos mais alegres, como a Copa do Mundo, também fazem
surgir canais no IRC.
Em 1995 também ficou popular na Internet o Chat de voz, que é uma espécie de telefone por
computador, bastando ter uma placa de som, um microfone e uma conexão à Internet para se comunicar
com qualquer lugar do mundo pelo preço de uma ligação loca, mas a qualidade da ligação ainda é muito
ruim. Entre os programas que permitem o Chat de voz estão o Iphone e o Webphone.
Outros tipos de Chat que surgiram recentemente usam cenários em três dimensões. Escolhe-se um
personagem (chamado de avatar) para representá-lo e pode-se bater papo geralmente digitando o texto em
balões acima da cabeça dos avatares.
Listas de Discussão (ou de Distribuição)
As listas de discussão são aplicações de correio eletrônico muito usadas para a troca de
informações entre pequenos grupos. Logo depois que a Internet foi criada, os cientistas que a usavam
desenvolveram um programa que aceitava "assinaturas" dos interessados em determinado tema e enviava
as mensagens de todos para todos. É um recurso simples e eficiente, muito usado até hoje. Naturalmente,
estas listas são para discussões específicas.
News
Uma das áreas mais movimentadas da Internet é a Usenet, ou newsgroup ou simplesmente, news.
Funciona também como um grupo de discussão, um mural onde os participantes podem ler as opiniões de
outras pessoas, postar suas próprias opiniões e responder aos outros participantes.
Foi criada em 1979, aplicando um protocolo chamado UUCP (Unix to Unix Copy) que tinha acabado de
ser desenvolvido. Serviu a princípio para comunicação entre cientistas, pesquisadores e professores
Até 1994, quando a America On Line (grande serviço online norte-americano) começou a oferecer
acesso à Usenet, as discussões eram dominadas por maníacos por eletrônica, militares, universitários e
empresas de computação. Muitas das gírias e termos comuns na Internet nasceram na Usenet. Para ter
acesso a grupos de discussão é necessário que o provedor de acesso a que o usuário está conectado
ofereça este serviço.
Existem programas específicos para a leitura de news, mas os programas de e-mail que
acompanham os browsers mais utilizados hoje, também estão preparados para tanto.
FTP
File Transfer Protocol, é o protocolo usado para a transferência de arquivos. Sempre que fazemos
o chamado download de programas de um computador da Internet para o computador do usuário, utilizase
este protocolo. Muitos programas de navegação, como o Netscape e o Internet Explorer, permitem que
se faça FTP diretamente deles, sem precisar de um outro programa.
Podemos encontrar uma variedade incrível de programas disponíveis na Internet, via FTP.
Existem softwares gratuitos, shareware (programa que pode ser testado gratuitamente e registrado
mediante o pagamento de uma taxa). Grandes empresas como a Microsoft, Intel ou HP (entre muitas
outras) também distribuem alguns programas e drivers gratuitamente por FTP.
Quando nos propomos a fazer uma página Internet, no momento de publicá-la, ou seja, quando
temos que copiar os arquivos HTML para o servidor contratado, geralmente fazemos uso de um programa
de FTP. Neste caso, o fluxo de dados é o inverso, ou melhor, do computador do usuário para o servidor
WWW na Internet. É o chamado upload. Um dos programas mais populares de FTP é o CuteFTP.
Telnet
Programas de telnet permitem uma conexão remota com outro computador na Internet. É um tipo
de conexão em que o micro do usuário age como se fosse um terminal ligado diretamente ao servidor. Em
telnet, a navegação é toda feita pelo teclado e não se utilizam gráficos. Para operar em telnet é necessário
um programa específico, que no caso do Windows 9x temos o Hyper Terminal, que acompanha o pacote.
Carregado o programa, digita-se o nome do usuário e uma senha para acessar os recursos disponíveis em
outro computador. Alguns poucos computadores na Internet dão acesso público a "telnet". A maioria
exige que o usuário seja cadastrado.
Gopher
Os sites do tipo Gopher já foram uma parte importante da Internet. Hoje, o sucesso da World Wide
Web ofusca esse conjunto de bancos de dados. Os servidores Gopher oferecem informações organizadas
na forma de menus. Ao acessar um desses computadores, o usuário recebe uma lista de opções. Vai
escolhendo, então, as alternativas desejadas até encontrar a informação procurada. Embora existam
programas específicos para acesso a servidores Gopher, é mais fácil empregar o próprio navegador de
WWW nessa função.
O Centro de Referência da Rede Nacional de Pesquisas, por exemplo, é encontrado em
gopher://gopher.cr-df.rnp.br. Apesar de ser menos atraente do que a WWW (o conteúdo é composto
apenas de texto), o mundo Gopher é mais organizado.
Uma ferramenta para pesquisa utilizada em servidores Gopher é o VERONICA (Very Easy Rodent
Oriented Net Wide Index to Computerized Archives).
Linguagem HTML
Hyper Text Markup Language é uma linguagem de formatação de documentos, isto é, uma
linguagem para descrever a estrutura de um documento. Note que estamos falando da estrutura e não da
aparência do documento. Essa linguagem tem como base a linguagem SGML (Standard Generalized
Markup Language) usada para descrever a estrutura geral de vários tipos de documentos. Os documentos
escritos em HTML são feitos no padrão ASCII e contém o texto do documento propriamente dito mais as
tags HTML.
As tags servem para indicar os elementos do documento, a estrutura, a formatação e os vínculos de
hipertexto com outros documentos ou com mídias incluídas. As tags aparecem:
entre sinais de menor e maior < >
geralmente possui uma tag que abre (ativa) e outra que fecha (desativa) o texto a ser modificado
as tags de fechamento normalmente possuem seus nomes precedidos por uma barra /
nem todas as tags tem um início e um fim
as tags não precisam ser especificadas em maiúsculas ou em minúsculas
Utilizamos as tags para mudar o aspecto e tamanho das letras, publicar imagens e animações, inserir
links (ligações com outras páginas) e tela de composição de mensagem de e-mail. É possível combinar
várias tags, fechando os comandos na ordem inversa da abertura.
Vejamos alguns exemplos de tags:
<HTML> <HTML> - início e fim do documento
<HEAD> </HEAD> - início e fim do cabeçalho
<TITLE> </TITLE> - início e fim do título do documento
<BODY> </BODY> – início e fim do corpo de texto
<H1> </H1> - início e fim do cabeçalho do primeiro nível
<H2> </H2> - início e fim do cabeçalho do segundo nível
<P> </P> - início e fim de um parágrafo
Navegando na WWW
Internet é como um oceano, vasta e sem sinais de trânsito. Por isso, foram criados serviços para
ajudar o usuário a encontrar o caminho na rede. Eles mantêm listas de endereços divididas por assunto e
oferecem um dispositivo de busca, em que pode-se digitar uma palavra e descobrir documentos que falam
daquele assunto. Vejamos alguns desses sites de busca:
YAHOO! – http://www.yahoo.com – O Yahoo foi a primeira ferramenta de busca a se
tornar popular. É dividido em categorias como Artes, Notícias, Negócios, Educação e
Ciência. O usuário pode navegar entre os diretórios até achar as páginas que lhe
interessam, ou utilizar um dispositivo de procura. O Yahoo tem um espaço para os
endereços mais interessantes (cool sites) e outro para novidades.
Alta Vista – http://www.altavista.digital.com – O Alta Vista tem como atração principal
um dispositivo de busca extremamente poderoso. É possível procurar por palavras na Web
ou na Usenet e escolher se os resultados serão apresentados com poucos ou muitos
detalhes. O sistema pode mostrar apenas o link de cada página que contém o assunto, ou
incluir também descrições das páginas.
Lycos – http://www.lycos.com – O Lycos também tem como recurso mais importante um
dispositivo de busca. Ele apresenta o resultado da procura na forma de uma lista de
endereços, ordenada de acordo com o número de vezes que a palavra procurada aparece no
documento.
Cadê? – http://www.cade.com.br – Um dos sites de busca brasileiros, no mesmo padrão
dos outros já apresentados.
A Multimídia na Web
Como já falamos, a WWW é a porção multimídia da Internet. No entanto alguns programas
complementares são importantes para podermos acessar estes recursos na Web. Temos:
O Real Audio
É um programa que permite escutar música na Internet como se estivesse ouvindo rádio. Não é
preciso esperar o download de todo arquivo. Você ouve o som à medida que ele é transmitido pela rede.
O Shockwave
A Internet ainda está longe de oferecer uma experiência multimídia tão rica quanto um CD-ROM.
Mas alguns programas podem mudar esse cenário rapidamente. O Shockwave for Director é um programa
que permite visualizar documentos de multimídia interativa dentro da janela do navegador. É o que se
chama de plug-in, programa que funciona junto com o browser e estende as suas habilidades. Com o
Shockwave for Director instalado temos páginas com recursos visuais muito mais ricos do que a Web
pura.

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